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Contra o satanismo, autoridade cristã convoca os evangélicos para confrontar a cultura inimiga

Richard Land também alerta para pontos específicos da cultura que decaíram em escuridão

PorStoyan Zaimov | Repórter do The Christian Post tradutor Alexandre Correia

Dr. Richard Land, o presidente do SES, Southern Evangelical Seminary (Seminário Evangélico do Sul, em tradução livre), pediu recentemente aos evangélicos para se levantar e retomar a cultura de um mundo “destruído pela atividade demoníaca”, e agir como vencedores em Cristo contra os poderes do diabo.

  • Templo Satânico
    (Foto: Reprodução/Facebook)
    Imagem do Facebook do Templo Satânico
“Nós não vivemos em um mundo neutro. Nós vivemos em um mundo que está arruinado pela atividade demoníaca, o Mal, e intenção satânica maligna”, declarou Land. “Precisamos entender isso. Estamos engajados na batalha espiritual. E uma vez que nós nos tornamos crentes do Senhor Jesus Cristo, começamos a marchar na direção oposta ao diabo”.

O presidente do SES argumentou que a mente cristã deixou de existir de uma forma significativa nos setores influentes da sociedade, e que, enquanto a piedade e a prática cristã têm sobrevivido, eles são isolados do “mainstream” e foram empurrados para as periferias da cultura.

Land chamou os para defender um Evangelho que não muda, em um mundo em constante mudança, para ser sal e luz, e para começar um reavivamento “que amadurece em um despertar e culmina em uma reforma”. A autoridade cristã também fala em recuperar “as sete montanhas de cultura”, que foram descritas como sete pontos em que a Igreja perdeu influência, deixando para trás um vazio de escuridão. As montanhas de cultura foram identificadas como governo, educação, mídia, artes e entretenimento, religião, família e negócios, que foi descrito pelo narrador como a “montanha da qual todos eles dependem, a montanha que alimenta todas as outras montanhas, onde os recursos são concentrados para o reino de Deus, ou emprestados para os poderes das trevas”.

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Land acompanhou a apresentação, afirmando que os evangélicos “precisam entender isso e trazer a verdade de Deus de volta para todas as áreas da cultura”. O Presidente do SES também ressalta a importância da apologética e a criação de sites apologéticos de modo que as pessoas possam acessar online “e obter uma resposta para por que Darwin está errado, uma resposta para por que a Bíblia está certa, uma resposta para o que você tem aprendido no colégio e na faculdade, e que está simplesmente errado”. Land conclui ainda aos evangélicos que a Bíblia revela que, no fim, Deus triunfa sobre Satanás, e encoraja a agir como vencedores habilitados por essa verdade.

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Evangélicos são acusados de urinar em imagem de Nossa Senhora

Um dos moradores da cidade teria sido motivado pelo Pastor Poroca, figura conhecida no Estado

por Leiliane Roberta Lopes

  • gospelprime

Evangélicos da cidade de Carrapateira, na Paraíba, são acusados de urinar e queimar uma imagem de Nossa Senhora. O insulto aconteceu no último sábado (31) e revoltou padres do sertão paraibana.

Em entrevista ao blog “Religiosamente”, da Folha de São Paulo, o padre Janilson Rolim, 32, afirmou que um evangélico foi motivado pelo pastor Poroca para dar fim em uma imagem da santa.

“Ele pegou a imagem de Nossa Senhora da residência de um parente dele e levou para a praça. Ofendeu publicamente autoridade políticas, católicos e o padre local. Todo mundo saiu de casa para ver o que estava acontecendo”.

O padre não saber dizer quantas pessoas participaram do ato, mas ele teve informações de que os religiosos da cidade, tanto católicos como evangélicos, não apoiaram o ato e unidos foram contra o cidadão.

O padre Agripino Ferreira de Assis também se pronunciou sobre o caso assinando uma nota de desagravo publicada no site da Diocese de Cajazeiras. Outra medida tomada por ele será o registro de um boletim de ocorrência que será formalizado na cidade de São José de Piranhas.

O pastor Poroca, Luiz Lourenço, é uma figura conhecida pela imprensa paraibana. Por diversas vezes ele foi chamado pelo Diário do Sertão para dar entrevista e em todas elas gerou muita polêmica.

De fala humilde, Poroca já criticou até mesmo o líder da Igreja Católica, dizendo que a vinda do Papa Francisco ao Brasil foi para “adorar demônio”.

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Evangélicos perseguem seguidores de religiões afro?

Site renomado diz que intolerância religiosa cresce no Brasil

por Jarbas Aragão

  • gospelprime
Evangélicos perseguem seguidores de religiões afro?Evangélicos perseguem seguidores de religiões afro?

A Index on Censorship [Índice da Censura] é um site dedicado à luta pela liberdade de expressão que acompanha movimentos de censura em todo o mundo. Além disso, a organização internacional publica uma revista sobre o assunto e coordena uma premiação anual para quem se destaca nessa luta. Na maioria das vezes, os contemplados são jornalistas.

Surpreendentemente, a edição de junho colocou o Brasil na capa. Mas nenhuma relação com a Copa. Trata-se de uma “denúncia” do aumento da perseguição religiosa em território brasileiro. Os perseguidores, no caso, são os evangélicos.

O foco maior é a decisão do Google de não acatar um pedido para remover 16 vídeos do YouTube postados por uma igreja com testemunhos de ex-adeptos de religiões afro-brasileiras.

A queixa apresentada pela Associação Nacional de Mídia Afro exigia que o Ministério Público representasse contra o Google no Brasil. Primeiramente, o Google se recusou, argumentando que o material divulgado “era uma manifestação da liberdade religiosa do povo brasileiro” e que os vídeos “não violam a política da empresa”.

Com a recusa, a questão foi levada ao tribunal federal no Rio de Janeiro. Quando o juiz Eugênio Rosa de Araújo negou o pedido, argumentou que eram isso “feriria a liberdade de expressão”. Porém, disse acreditar que “manifestações religiosas afro-brasileiros não se constituem religião”.

A partir daí o foco da mídia recaiu sobre o juiz e não mais sobre a ação. Posteriormente, o juiz voltou atrásreconhecendo umbanda e candomblé como religiões, mas não aceitou a retirada dos vídeos.

Segundo o Index on Censorship, isso acabou encobrindo a verdadeira questão a ser debatida no país: a intolerância religiosa. Ainda mais quando ocorreram protestos por parte de organizações afro-brasileiras em pelo menos sete cidades.

“Estamos organizando um protesto, em Brasília, com várias entidades do país para a mobilização e denúncias em órgãos como a Ordem dos Advogados do Brasil, o Conselho Nacional de Justiça, a Comissão de Direitos Humanos do Congresso e a Organização dos Estados Americanos”, afirmou na época Marcos Rezende, coordenador nacional do Coletivo de Entidades Negras.

A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa e a Associação Nacional de Mídia Afro estão agindo politicamente para que material contrário às práticas religiosas afro-brasileira não possam mais ser divulgados. Sua alegação é que isso viola a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o artigo 129 da Constituição Federal, e do Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010). Para eles, o governo deve proteger as comunidades religiosas afro-brasileiras de conteúdo que promova “ódio e desprezo à religião com raízes africanas”.

No Congresso, foi criada por deputados petistas a Frente Parlamentar em Defesa das Comunidades de Terreiro. Seu objetivo declarado é defender as religiões africanas da perseguição, numa “resposta” à Bancada Evangélica.

Não é a primeira vez que representantes do atual governo acusam os evangélicos de intolerância. A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, afirmou ano passado: “Alguns setores, especialmente evangélicos pentecostais, gostariam que essas manifestações africanas desaparecessem totalmente da sociedade brasileira, o que certamente não ocorrerá”.