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Cristãos evangelizam frequentadores de restaurantes populares durante almoço

 

Por Luana Santiago | Correspondente do The Christian Post

Igreja Batista da Lagoinha está promovendo evangelismo através da música em restaurantes populares na cidade de Belo Horizonte (MG). A ação faz parte da campanha ‘100 dias de Evangelismo’ promovido pela igreja.

  • Evangelismo em  restaurante

    (Foto: Lagoinha/Divulgação)

    Igreja Batista da Lagoinha promove Evangelismo em restaurante

A denominação realizou a diversas iniciativas através da campanha desde o dia 22 de setembro para alcançar vidas para Cristo.

Os projetos foram em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte e com apoio do Ministério Jesus no Coração da Cidade.

Em destaque está o projeto “Almoço Nobre” criado pela Rádio Super FM comandada pela denominação.

O projeto proporciona a frequentadores de restaurantes populares a oportunidade de ouvir músicas cristãs enquanto fazem a refeição do almoço.

De acordo com o pastor Eduardo Matheus Rodrigues, líder da Banda Azul, é possível ver pessoas chorarem durante as canções.

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Na apresentação em que participou na última sexta-feira (7), ele conta que um jovem chegou a pedir ajuda para “sair das drogas”.

“As músicas que cantamos em todo momento falam da Palavra de Deus. Não temos muito espaço para pregar, mas nos intervalos das apresentações aproveitamos a oportunidade para anunciar um pouco do Evangelho”.

O projeto que ocorre todas as sextas-feiras, segundo o site da igreja, alcança cerca de 2.800 pessoas. De acordo com o pastor Eduardo, o público agradece com palmas e sorrisos as ministrações e ainda fazem pedidos de música.

“Graças a Deus que todas as canções que pediram, nós conhecíamos. É bom ver que as pessoas gostam das músicas que falam de Jesus”.

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Missão SAL ajuda a evangelizar homossexuais e drogados em SP

 

PorLuciano Portela | Colaborador do The Christian Post

Desde 2007, o Missão SAL é um projeto da cidade de Santo André (SP) que destina suas ações em pregar para grupos que costumam ser privados do evangelho.

  • Cracolândia

    (Foto: Reprodução/PF)

    Cracolândia é um dos locais atendidos pelo SAL

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Em sua maior parte, o centro de interesse da instituição são os indivíduos viciados em drogas, moradores de rua, garotas de programa, gays e travestis.

As áreas de atuação são lugares da Região Metropolitana de São Paulo e arredores, que ficam mais propensos a estas ocorrências.

Para cuidar de viciados em crack, por exemplo, o grupo presta suas atividades na região conhecida como “cracolândia”.

O Pastor da Igreja Batista, Paulo Capeletti, é responsável por coordenar o movimento e esteve com o site Genizah para explicar sobre os valores e ideais da Missão SAL.

O site revela que a sigla SAL significa “Salvação, Amor e Libertação”, conceito que traduz o objetivo dos missionários de resgatar pessoas excluídas pela sociedade com os ensinamentos de Jesus Cristo.

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Tudo é seguido em um processo feito por etapas, que são concebidas através do que a Palavra de Deus tem a instruir.

Primeiramente, há o resgate do indivíduo de acordo com suas dificuldades e o momento em que passa, para em logo em seguida receber assistência e reparação.

No final, após restaurá-lo como cidadão, a pessoa é reintegrado à sociedade.

A casa Comunidade Nova Chance é o local que é atribuído para esta última etapa, de restituição.

O local fica incumbido de inserir a pessoa em convívio com um ambiente humano em que se sinta aceito e incorporado, como se estivesse em família.

Atualmente, a Comunidade Nova Chance conta com a presença de mais de 30 pessoas que moram no estabelecimento e permanecem em processo de reintegração.

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Jovens tentam converter ‘pecadores’ na rua Augusta

 

DANILA MOURA
DE SÃO PAULO

Pães, bolachas, leite e café, muito café, em plena madrugada de sábado. Cerca de 30 jovens encaram esse lanche reforçado num casarão da rua Avanhandava, região central. O destino deles é o Baixo Augusta, vizinhança cheia de atrações à noite, entre bares fuleiros, moderninhos e prostíbulos decadentes.

Maria do Carmo/Folhapress

Jovem religiosa da missão Thalita Kum, que evangeliza pelas calçadas da rua Augusta, atrás de jovens "pecadores"

Jovem religiosa da missão Thalita Kum, que evangeliza pelas calçadas da rua Augusta, atrás de jovens "pecadores"

No "esquenta", a cerveja dá lugar à oração. A tarefa não é descolar um paquera ou dançar até o chão. Os jovens fazem parte da missão católica Thalita Kum ("levanta-te", em hebraico) e saem pela madrugada com o intuito de tirar outros da vida profana.

A missão integra o grupo Aliança da Misericórdia, criada há 12 anos por dois padres. Com sede em São Paulo, hoje está presente em 36 cidades do país e do exterior. Também faz parte da Aliança a missão Maria Madalena, cujos itinerários incluem bailes funk e pontos de prostituição na região de Perus, na zona norte da capital.

Em comum, as duas turmas largaram o conforto familiar pelo voto de pobreza. Entre as tarefas que devem cumprir está morar em uma favela por alguns meses para saber como é passar pelas dificuldades do local.

Fazer parte da missão também exige disciplina. Além do voto de pobreza, é necessário viver em comunidade num curso preparatório de três anos. "Meus pais não aceitaram quando eu vim de Indaiatuba para morar aqui com o meu irmão. Agora, até pensam em se mudar para cá", diz Rafael Menezes, 24.

O celibato não é obrigatório. Quando um deles se apaixona por outro, o orientador deve ser avisado. Se for recíproco, fazem votos de namoro, vão morar em endereços distintos e ganham o direito de se encontrarem sozinhos eventualmente. Após o casamento, vão morar em uma das casas dentro das comunidades, separados dos demais -uma prática comum.

Mesmo com tantas restrições, ainda há atividades mais "descoladas", como as idas à Cristoteca, espécie de discoteca gospel localizada em bairros como o Brás, na região central, onde não entram bebidas alcoólicas.

Maria do Carmo/Folhapress

Jovens da missão católica Thalita Kum durante oração de aquecimento para a pregação noturna entre turmas de baladeiros

Jovens da missão católica Thalita Kum durante oração de aquecimento para a pregação noturna entre turmas de baladeiros

Saindo por aí
Os jovens fiéis moram em comunidades coletivas, como a da rua Avanhandava, visitada pela reportagem durante a incursão baladeira. Antes de sair pela vizinhança, eles formam um círculo de oração numa das capelas do espaço. O intuito é o de se proteger de eventuais represálias e pedir iluminação divina para a empreitada, que inclui "livrar os jovens de vícios", como a bebida, o sexo fácil, as drogas e outros pecados.

Durante a visita, a reportagem foi surpreendida: todos juntaram as mãos em oração por este texto. Ainda na comunidade eles trocam histórias sobre outras passagens noturnas pela Augusta, que inclui relatos de uma prostituta arrependida e de uma adolescente de 14 anos que perdeu os pais e saía pelos clubes bebendo até cair. As narrativas de sucesso das evangelizações dão ânimo aos presentes para encarar a maratona cristã.

Os preparativos também incluem pinturas divertidas nos rostos dos mais empolgados. Os músicos afinam o violão e o grupo já organiza quais serão os trios que formarão durante a caminhada. Ninguém pode se perder ou ficar só. As portas se abrem e todos saem pela rua sem se intimidar.

"Já aconteceu de vizinhos jogarem água na gente. É comum tirarem sarro na rua, mas não estamos nem aí", conta Adriana Garcia de Aguiar, 29, fonoaudióloga que largou o diploma e o aconchego da casa dos pais em Piracicaba, cidade do interior paulista, para viver religiosamente, assim como a maioria dos seus irmãos de fé. A profissão? Não exerce mais.

Apesar de a região do Baixo Augusta ser famosa por ataques homofóbicos e de intolerância, essa turma jamais sofreu atos de violência -a oração do esquenta deve ser forte.

Sem pena do gogó, começa a cantoria. Os integrantes cantam alto hinos de louvor e frases como "Jesus te ama". As palavras ressoam como um choque térmico nos ouvidos de quem está bebericando um drinque nos bares e inferninhos.

Olhares surpresos
"Socorro, o que é isso, pelo amor de Deus?", pergunta a publicitária Juliana Canhadas, 28, frequentadora da região que assistia perplexa à romaria dançante. A explicação dada pela reportagem não é suficiente para tirar a expressão de assombro da moça.

Grande parte reage dessa forma. Começa a subida, piadinhas são ouvidas aos montes, ao mesmo tempo em que eles interagem em clima informal com quem está aberto a conversar. Sobram olhares surpresos. Afinal, o grupo percorre a rua aos pulos e, não raro, empunham uma santa gigante que entrecorta o trajeto pecaminoso.

Alguns se rendem à doçura da turma, como as garotas de programa da região. E as piadinhas acabam se transformando em pedidos de oração.

SERVIÇO

Para conhecer a missão Thalita Kum, não é preciso agendar horário.

Casa Cenáculo-Emannuel
R. Avanhandava, 616, Bela Vista, SP, tel. 0/xx/11/3237-3061.
www.misericordia.com.br