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Cade aprova fim de preferência da Globo em direitos do Brasileiro 20 de outubro de 2010 • 17h01 • atualizado às 18h28

 

Na próxima rodada, os dois times fazem clássicos: Cruzeiro pega Atlético-MG em Uberlândia, e Grêmio encara Inter no Estádio Olímpico. Foto: Lucas Uebel/Vipcomm/Divulgação

Transmissões do Campeonato Brasileiro terão novas regras a partir de 2011
Foto: Lucas Uebel/Vipcomm/Divulgação

 

EMANUEL COLOMBARI

Em decisão tomada nesta quarta-feira, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) anunciou o fim da preferência da Rede Globo na negociação dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro.

A decisão, segundo a assessoria de comunicação da entidade, será válida apenas ao fim do atual contrato, que se encerra no começo de 2011. Desta forma, as partes envolvidas – o Clube dos 13 e a própria emissora – devem assinar um "termo do compromisso", diante do qual estarão sujeitas a multas em caso de manutenção das práticas atuais.

O processo, movido desde o fim da década de 90, julgava acusações de cartel por parte de Rede Globo e Clube dos 13. Na prática, a emissora carioca podia garantir as transmissões igualando posteriormente propostas feitas por concorrentes, mesmo que fossem fechadas.

A decisão do Cade não encerra, porém, a exclusividade da TV dos Marinho – para isso, na teoria, basta que a proposta carioca seja maior que a da concorrência. Assim, os próximos acordos já devem ser negociados diante das novas regulamentações.

No atual contrato, a Globo tem os direitos exclusivos, mas transmite as partidas para TV aberta em conjunto com a Rede Bandeirantes. Procurada, a emissora carioca anunciou que "acredita que o acordo celebrado foi uma solução adequada para a questão".

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Religiosos exigem desculpas de atacante do Flamengo

 

O atacante do Flamengo, Val Baiano, disse que "se macumba fosse do bem, se chamaria boacumba".

O candomblecista Ivanir dos Santos, integrante da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, que fez neste domingo uma passeata na praia de Copacabana, no Rio, disse esperar um pedido de desculpas do atacante do Flamengo Val Baiano.

No último dia 9, o jogador disse que "se macumba fosse do bem, se chamaria boacumba". A declaração foi dada em entrevista na qual Val Baiano disse cogitar falar com "padres, pastores e santos" para ajudar o clube no Campeonato Brasileiro, mas descartou recorrer a religiões de matriz africana.

"O Val Baiano teve um ato de extrema má educação com os torcedores do Flamengo. É uma pessoa extremamente intolerante", criticou o candomblecista, que pretende entrar em contato com a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, para cobrar um pedido de desculpas.

"Espero que a direção do Flamengo perceba que tem torcedores que têm outras religiões e o chame à responsabilidade", disse Santos. "O que não pode é uma figura pública, ídolo de uma torcida, usar isso para estigmatizar ainda mais um setor [da sociedade]."

Ele disse esperar que, caso esse pedido de desculpas não venha, o Ministério Público tome uma atitude contra o jogador. A intolerância religiosa é crime previsto pela lei Caó.

Em sua terceira edição, a caminha em defesa da liberdade religiosa reúne representantes de diferentes religiões, como católicos, judeus, candomblecistas e muçulmanos. A expectativa dos organizadores é reunir 150 mil pessoas na orla de Copacabana, mas, por volta das 12h30, havia apenas cerca de 5 mil pessoas no local, segundo a PM. A partida, do posto 6 em direção ao Leme, está marcada para 13h.

Data: 20/9/2010 08:22:30
Fonte: Folha Online

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Você sabia que o Vaticano possui uma seleção de futebol?

O Papa Bento XVI recebe uma camisa de futebol com seu nome em letras douradas durante audiência semanal na Cidade do Vaticano
Foto: Getty Images
O Vaticano é, para a grande maioria da população mundial, apenas o local no qual reside o Papa. O centro do catolicismo no mundo. Uma região em que só vivem padres, religiosos. Mas não é bem assim. E, acredite se quiser, até futebol é jogado lá. E há uma seleção.
Mesmo com população estimada de menos de mil habitantes, há no Vaticano quem esteja disposto a jogar futebol. O menor Estado do mundo, com 0,44 km², consegue, inclusive, manter um campeonato “nacional”. O torneio conta com 10 equipes: L’Osservatore Romano, Tipografia, Guarda Suíça, Museus do Vaticano, Serviços Técnicos, Serviços Econômicos, Gendarmeria, IOR (Banco do Vaticano), Biblioteca e Rádio Vaticano. Como pode-se perceber pelos nomes dos times, são funcionários de cada repartição que defendem suas equipes. O campeonato existe desde 1973.
Mas esse é o torneio extra-oficial. Sim, existe outro torneio, mais “famoso”, e com caráter verdadeiramente oficial. A Clericus Cup, que é disputada por 16 times divididos em 2 grupos. É disputada apenas por, como o nome deixa claro, pessoas ligadas à religião. Nada mais justo para o Vaticano. O Brasil teve um time na última edição, o Collegio Brasiliano, que se sagrou terceiro colocado. O campeão foi o Redemptoris Mater, que bateu o North American Martyrs por 1 a 0 na decisão.
Ok, o futebol lá existe. Muitos times… Mas e a seleção? Bom, ela é uma das oito seleções de nações soberanas que não estão filiadas a FIFA. São elas: Mônaco, Tuvalu, Kiribati, Micronésia, Nauru, Ilhas Marshall e Palau, além do Vaticano. E os jogadores? A escalação é formada por guardas do Papa, guardas de museus (italianos) e membros da Guarda Suíça, que conseguem cidadania do Vaticano – apenas eles têm esse direito.
A seleção do Vaticano, em suas raras atuações, utiliza uniforme todo amarelo, com as mangas da camisa sendo brancas. Já disputaram alguns amistosos. San Marino, Eslovênia e Áustria são seleções da FIFA que já os enfrentaram. Apenas San Marino não os venceu, empatando em 0 a 0.
Como ainda não foi permitida sua entrada na FIFA – planejada para o futuro – a seleção tenta se filiar a NF-Board, espécie de federação que organiza mundiais para seleções de nações não soberanas – a Padânia, região separatista da Itália, é a atual bicampeã.
Fonte: Terra