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Grupo Gay Pede Punição a Emissoras que Produzem Ofensas

 

Por Jussara Teixeira|Correspondente do The Christian Post

A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) encaminhou ofício ao ministro das comunicações, Paulo Bernardo, pedindo providências sobre as concessões públicas de televisão pois teriam se sentido ofendidos por programas religiosos nas emissoras comerciais.

O grupo se sentiu atingido por declarações do pastor Silas Malafaia, que apresenta o programa “Vitória em Cristo” nas emissoras Bandeirantes e Rede TV, e alegou que os programas religiosos frequentemente ofendem os homossexuais.

De acordo com o Observatório do Direito à Comunicação, Toni Reis, presidente da ABGLT declarou que “Malafaia vinha nos ofendendo em várias situações nos seus programas. Só que agora ele incentiva à violência, diz para abaixar o porrete na gente. Por isso nós pedimos providências ao Ministério das Comunicações e ao Ministério Público também”.

A ABGLT quer que haja alguma punição às emissoras que fazem declarações ofensivas aos direitos dos homossexuais pretendendo com isso que essa prática seja inibida nos meios de comunicação.

Segundo Toni Reis, Malafaia não estaria aberto ao diálogo, e por isso eles solicitaram providências ao Ministério das Comunicações. “Nós entramos também com uma ação no Ministério Público Federal e vamos utilizar todos os meios legais a que tivermos acesso aqui no Brasil”. De acordo com ele, a idéia não é judicializar tudo, é de primar sempre pelo diálogo, mas garante que “a partir do momento em que isso se fizer necessário, vamos fazer sem sombra de dúvida”, conclui Toni.

Até o momento, nem o Ministério das Comunicações nem o pastor Silas Malafaia se pronunciaram sobre o assunto.

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Estatuto da Juventude É Aprovado Após Consenso entre Evangélicos e Defensores da Causa Gay

 

Por Jussara Teixeira|Correspondente do The Christian Post

Depois de muita discussão, evangélicos e defensores da causa LGBT chegaram a um consenso sobre o texto final e aprovaram na tarde desta quarta-feira (5) o substitutivo que cria o Estatuto da Juventude.

Foi incluída no texto a expressão “respeitando a diversidade de valores e crenças”, após negociação com a bancada evangélica. A principal polêmica estava no artigo que previa a inclusão de temas relacionados à sexualidade nos currículos escolares. Para parlamentares ligados às igrejas, o texto deveria respeitar também “valores da sociedade”, de acordo com o Correio do Brasil.

Em declaração à publicação, o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, João Campos (PSDB-GO), afirmou: “não vemos nenhum problema em ter aulas de educação sexual nas escolas”. Para ele, a atual forma contempla as reivindicações de cada movimento.

A proposta do Estatuto da Juventude define os direitos específicos para jovens na faixa de 15 a 29 anos, além de estabelecer diretrizes para o Poder Público criar e organizar políticas para essa idade. Entre os benefícios previstos, estão a meia-entrada em eventos culturais e esportivos e a gratuidade no transporte público.

De acordo com a relatora do projeto, Manuela D’ávila (PCdoB-RS), a quarta-feira foi um dia histórico para a Câmara dos Deputados pela atuação das duas frentes parlamentares.

De acordo com a Correio do Brasil, a deputada afirmou ser a “primeira vez” que se chega a um acordo garantindo a liberdade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros e também a liberdade de credo. “Viramos uma página, a página da intolerância recíproca”, completou.

Entre os benefícios da proposta do Estatuto da Juventude está a concessão de meia-entrada para jovens estudantes de até 29 anos e transporte público para estudantes até a mesma idade.

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Instituto Urge Religiosos a Apoiarem os Homossexuais

 

Por Jussara Teixeira|Correspondente do The Christian Post

O instituto religioso, dedicado à saúde sexual, educação e justiça, convida os religiosos da América a se pronunciarem em apoio ao grupo LGBT em reconhecimento ao Dia Nacional do “Coming Out (Sair do Armário)” no dia 11 de outubro, nos Estados Unidos.

Segundo a publicação americana God Discussion, o motivo é o recente suicídio do adolescente Jamey Rodemeyer, de 14 anos que foi sujeito ao bullying brutal. Antes de morrer Rodemeyer fez um vídeo de motivação aos outros adolescentes gays e urgiu uma ação para resolver a situação do bullying.

“Todos nós adolescentes e jovens adultos que são gays, lésbicas, bissexuais, ou transexuais em nossas congregações, muitos que estão sofrendo em silêncio e estão em risco”, observou a Rev. Debra W. Haffner, diretora executiva do Instituto Religioso.

Segundo o Instituto, um estudo encontrou que 14% dos adolescentes em comunidades religiosas se identificam com algo diferente de heterossexual. Quase nove em dez deles não tem sido abertos sobre sua sexualidade, diz o estudo, e seis em dez religiosos de denominações religiosas tradicionais apoiam a inclusão total e aceitação de pessoas LGBT.

“Nós sabemos que por mais de trinta anos que pelo menos um terço de todos os suicídios para os adolescentes são de jovens gays”, aponta Haffner.

Haffner alega que o fato de que eles estão morrendo é porque os líderes não estão se pronunciando sobre eles. Ele urge que todos se façam a pergunta:

“A juventude LGBT em sua comunidade religiosa sabe que você os dá boas vindas? O que você tem feito para se assegurar que esses jovens sabem que eles são amados e apoiados, para demonstrar que você entende que eles, também, são filhos de Deus?”

O Instituto Religioso criou recursos de adoração em apoio ao National Coming Out Day que incluem leituras responsivas, orações e litania de oração, disponibilizados no sitehttp://www.religiousinstitute.org/lgbtqworship ou educação religiosa nowww.religiousinstitute.org/resources.