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Parlamentares evangélicos falam em “guerra santa” no Senado

A bancada evangélica continua fazendo pressão para a votação do nome de André Mendonça para o STF.

André Mendonça

André Mendonça (Foto: Anderson Riedel/PR)

Evangélicos ampliaram a pressão sobre o Senado para pressionar os parlamentares a aprovar o nome de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal. Eles planejam dialogar com a esquerda e com os indecisos, mobilizando fiéis nos estados no dia da sabatina.

O deputado federal Sóstenes Cavalcante, uma das principais lideranças evangélicas do Congresso e coordenador da campanha em prol de Mendonça no Senado, chegou a falar sobre uma “guerra santa”.

“Virou uma guerra santa, lamentavelmente, por causa desse longo período nunca existente na história de demora para uma sabatina. Currículo ele tem. No que ele é diferente? É o fato de ser evangélico. Por que Kássio Nunes demorou 15 dias e o André 4 meses?”, questionou Cavalcante.

Segundo o parlamentar, o mapa aponta que Mendonça teria entre 50 e 55 votos dos 81 senadores, ou seja, ele já está aprovado.

A maior dificuldade estaria nas maiores bancadas, MDB e PSD, no entanto, o deputado Cezinha de Madureira, outro coordenador da campanha, está trabalhando diretamente com o presidente do PSD, Gilberto Kassab para ajudar no levantamento de votos para Mendonca.

Há também previsões para haver ausências no dia da sabatina por motivos de saúde, segundo a CNN.

O islã não é uma religião de paz, lembra líder jihadista

Boko Haram publica novo vídeo chocante

Se no Iraque e na Síria é uma questão de tempo até não existir mais Estado Islâmico (EI), na África o grupo continua sua expansão. Além do Egito, onde começa a dar demonstrações que veio para ficar, na Nigéria os jihadistas possuem sua estrutura mais forte.

 O governo nigeriano, hoje presidido por um muçulmano tentou uma nova investida contra a liderança do Boko Haram, grupo que jurou lealdade ao EI. Mas depois da divulgação que seu líder Abubakar Shekau fora atingido por um ataque aéreo na semana passada, ele ressurge em um vídeo chocante para provar ao contrário.

“Vocês líderes nigerianos, praticam o mal contra o islã, dizendo que o islamismo é uma religião de paz. Vocês não estão seguindo os princípios do islã, por isso deverão prestar contas aos muçulmanos. O Islamismo não é o cristianismo “, declarou. “Você alega ter nos matado, nos ferido, tudo mentira”.


No vídeo, reproduzido por diferentes sites africanos, incluindo o Global Christian News especializado em notícias cristãs, Shekau enfatiza que ele está vivo e bem de saúde.

 “Estou falando hoje, quinta-feira. É noite agora. Pouco tempo depois de vocês publicarem mentiras dizendo que eu fui ferido num bombardeio… Todos os meios de comunicação, olhem para mim agora, nenhum de vocês pode afirmar que estou ferido”, desafiou.

Shekau ainda zombou das forças armadas nigerianas: “Seja paciente … quando chegar minha hora eu morrerei. Tudo que nos acontece é decidido por Allah. Estou cumprindo o dever que Allah me deu e nada me acontecerá sem que ele o permita”.

 No final, explicou que o vídeo era para “Buratai [chefe de Estado-Maior do Exército da Nigéria) e [presidente] Buhari, vocês não podem fazer nada. Em breve começarei a matar em nome da religião… Em breve começaremos a pulverizar o perfume de nossa religião … Que Allah nos permita morrer em nome de sua religião…”

O discurso de Abubakar Shekau não é novidade, repetindo em parte um material do Estado Islâmico divulgado no ano passado, onde criticava o papa e todos os líderes ocidentais que ensinavam que o islã quer a paz.

“Esta é uma guerra ordenada por Alá entre a nação muçulmana e as nações dos descrentes”, dizia o texto que trazia várias referências a textos do Alcorão, usados como sustentação dos argumentos.

Para o Estado Islâmico, todos os cristãos que não entendem isso “tem lutado contra a realidade” ao retratar o Islã como uma religião de paz. Lembrava ainda os leitores muçulmanos que pegar a espada para a jihad é sua “maior obrigação”. Com informações do Gospel Prime

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Israel

Presidente da Turquia pede que muçulmanos “invadam” Jerusalém

Erdogan diz que “essa ocupação é um insulto para nós”


       O presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan afirmou durante um fórum em Istambul nesta segunda-feira (8), que os planos de Donald Trump em transferir a embaixada dos Estados Unidos em Israel de Tel Aviv para Jerusalém são “extremamente errados e devem ser abandonados”.
 Afirmou também que mesmo “realocar uma pedra” na cidade teria sérios impactos. Por isso, pediu que os muçulmanos “invadam” o Monte do Templo em uma demonstração de solidariedade com os seus “irmãos palestinos”.

“Nós, como muçulmanos, devemos visitar Al-Quds com mais frequência”, bradou ele, referindo-se a Jerusalém pelo seu nome islâmico, que significa “A Santa”. Em seguida, desafiou: “Cada dia que Jerusalém permanece sob ocupação é um insulto para nós”.


  Para Erdogan, um movimento massivo de muçulmanos no Monte do Templo mandaria uma mensagem clara para Israel, que ele considera “racista e discriminatório” contra os árabes, sobretudo os palestinos. Acrescentou que o bloqueio israelense da Faixa de Gaza “não tem lugar na humanidade”.
 O governo de Israel reagiu rapidamente aos comentários de Erdogan, chamando-os de “difamação sem fundamento”. Em nota, lembrou que Israel bloqueia a Faixa de Gaza na tentativa de impedir que armas e foguetes cheguem ao Hamas, que costuma disparar contra território israelense.

A declaração de Erdogan vem em meio ao anúncio que Donald Trump visitará Israel no final do mês, onde espera-se que se pronuncie sobre a transferência de embaixada, conforme sua promessa de campanha. A troca é apoiada pelo primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu, mas os líderes palestinos já disseram que isso equivaleria a uma declaração de guerra.

O presidente turco, fortalecido pelo referendo que ampliou seus poderes, vem tentando se consolidar como o líder do mundo muçulmano. Nos últimos anos já falou várias vezes na possibilidade de seu país invadir Israel para “libertar” Jerusalém.

Segundo muitos especialistas, a Turquia atual é geograficamente o local onde ficavam várias nações mencionadas na profecia de Ezequiel sobre Gogue e Magogue. Com informações de Times of Israel e Gospel Prime