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Senado recebe 245.000 mensagens sobre homofobia

17/06/2011

às 17:53 \ Senado

 

O Senado Federal recebeu mais de 245.000 mensagens por telefone ou internet em maio deste ano sobre o Projeto de Lei Complementar 122, que criminaliza a homofobia. O tema representa 90% das manifestações da população sobre diversos assuntos encaminhados à Casa – entre entre eles a discussão em torno da convocação do ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, para prestar esclarecimentos sobre seu salto patrimonial.

Quase todas as mensagens são contra o PLC 122, que prevê penalidades a quem agir de forma preconceituosa em relações aos gays. A vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP), é a principal defensora do projeto, que tramita no Congresso Nacional há cinco anos. Apesar da resistência de parlamentares religiosos, ela promete colocar o texto em votação em agosto.

(Luciana Marques, de Brasília)

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Hackers invadem site da Parada Gay de São Paulo

 

DE SÃO PAULO

Hackers invadiram na tarde desta segunda-feira o site oficialda Associação Parada do Orgulho GLBT de São Paulo.

Às 19h40, no lugar das notícias sobre a edição 2011 da Parada do Orgulho Gay, que ocorre em 26 de junho em São Paulo e foi anunciada de manhã, havia um título com letras em negrito: "Deus criou o homem e a mulher, não existe terceira opção! (site hackeado!)".

Ao clicar na mensagem, o internauta se depara com um desenho de um animal semelhante a um veado e um texto cujo desfecho é: "o salário do pecado é a morte: arrependam-se".

Reprodução

Site da Parada Gay de São Paulo antes (esquerda) e depois (direita)do ataque de hackers

Site da Parada Gay de São Paulo antes (esquerda) e depois do ataque de hackers; organizadores vão procurar a polícia

Segundo os organizadores do evento, será registrado boletim de ocorrência na Delegacia de Delitos por Meios Eletrônicos do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado). A entidade também pedirá apoio da Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância).

É o segundo ataque ao site oficial da Parada Gay em menos de cinco dias. Na semana passada, mensagens com conteúdo religioso, condenando a união homoafetiva, ficaram por cinco minuto na página principal.

CARTA

A 15ª edição da Parada Gay de São Paulo foi lançada nesta segunda-feira com uma "carta aberta contra o conservadorismo e o fundamentalismo".

O documento foi divulgado em meio às discussões para a aprovação da lei contra a homofobia no Congresso Nacional e a distribuição do kit anti-homofobia, recentemente vetado pela presidente Dilma Rousseff (PT). O projeto encontra forte oposição da bancada evangélica da cidade.

O tema deste ano é "Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia" e aborda questões religiosas. "Nos apropriamos da frase para pedir fim à guerra travada entre religião e direitos humanos", diz o texto.

Na coletiva, a Polícia Militar anunciou um reforço no policiamento em relação ao ano passado –foram 800 PMs atuando na edição passada; serão 1.500 neste ano. A organização estima que 3 milhões de pessoas participarão da parada, na avenida Paulista.

Para este ano, está previsto um show de encerramento, mas as atrações ainda não foram definidas.

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Religiosos entregam ao Senado 1 milhão de assinaturas contra o PL 122

 

O abaixo-assinado foi entregue ao presidente do Senado, José Sarney

Religiosos entregam ao Senado 1 milhão de assinaturas contra o PL 122

Líderes religiosos entregaram ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), um abaixo-assinado com mais de 1 milhão de assinaturas contra o Projeto de Lei 122/2006, que criminaliza todo o tipo de opinião contrária ao homossexualismo.

O pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do evento, alegou que a proposta que tramita no Senado fere a liberdade de expressão e que precisa ser arquivada.

“O projeto de lei é inconstitucional. Lei contra a homofobia já existe, isso é conversa para dar privilégio a uma minoria”, disse o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

O pastor também falou sobre a emenda que a relatora do PL, a senadora Marta Suplicy, tentou criar para dar imunidade aos pregadores que falarem do tema dentro dos templos. “A senadora Marta Suplicy pensa que crente é otário”, disse Silas Malafaia.

Fonte: Gospel Prime

Com informações VEJA