Categorias
Artigos

A morte do PLC 122?

 

Acordo propõe o arquivamento do projeto de lei que criminaliza a homofobia

Valmir Nascimento

Informações da mídia dão conta que o PLC 122 será arquivado. Uma matéria publicada no site do senador Magno Malta [1] diz que a decisão de "sepultar" o projeto de lei que criminaliza a "homofobia" foi tomada pela senadora Marta Suplicy durante almoço no gabinete de Magno Malta, que também contou com a presença do senador Walter Pinheiro e os deputados federais Gilmar Machado, Benedita da Silva e Lauriete Almeida.

De acordo com o senador Magno Malta “o projeto que criminaliza a homofobia, da ex-senadora Iara Bernardi, é eivado de inconstitucionalidade e vai contra a família. A Própria relatora percebeu a insatisfação da maioria em virtude do contexto da PL 122, que só contempla um segmento e o preconceito é enraizado no Brasil e criminosamente atinge todas as classes sociais e segmentos da comunidade”, explicou Magno Malta.

Ocorre que a motivação de Marta Suplicy para acabar com o PLC 122 parece ser outra. Conforme artigo publicado [2] no blog de Júlio Severo a senadora teria dito o seguinte: “Em proposta minha, e já acordada há algumas semanas, com Toni Reis, presidente da ABGLT, e os senadores Marcelo Crivella e Demóstenes Torres (DEM-GO), chegamos à conclusão que devido à demonização do PLC 122 deveríamos apresentar um novo projeto de lei, mantendo as principais diretrizes no combate à homofobia”.

Assim, a proposta da senadora Marta Suplicy é uma estratégia para retirar do foco a "demonização" que foi feita em relação ao PLC 122. Por essa razão, como alerta Julio Severo: "(…) não posso dizer que podemos comemorar, pois a intenção da senadora nunca foi enterrar a obsessão política de impor uma ditadura gay no Brasil".

Fiquemos atentos aos desdobramentos deste projeto e à nova proposta que vem por aí.

Categorias
Noticias

Igreja Anglicana revê política para casamento gay e bispos homossexuais

 

Plantão | Publicada em 02/07/2011 às 10h49m

O Globo

RIO – A Igreja Anglicana deve rever sua política para casamento entre pessoas do mesmo sexo e estuda permitir que religiosos gays possam se tornar bispos, diz reportagem da rede britânica BBC. A questão vem sendo discutida devido ao grande número de clérigos estabelecendo relações civis. Segundo a BBC, há pressão também para que a Igreja Anglicana se adeque às leis que garantem tratamento igualitário a homossexuais.

Advogados afirmam que a Igreja da Inglaterra não pode rejeitar clérigos gays como bispos apenas por causa de sua orientação sexual. O clero da religião foi informado em 2005 que os religiosos podem estabelecer relações homossexuais civis desde que mantiverem o celibato, mas surgiram dúvidas sobre a possibilidade destes clérigos serem nomeados bispos.

A decisão de fazer uma revisão, segundo a BBC, teria sido desencadeada após a rejeição da candidatura a bispo de Jeffrey John, que é celibatário, devido à sua orientação sexual. Advogados da Igreja Anglicana alertaram que novas leis proibiriam a discriminação de religiosos homossexuais.

Um comunicado da Casa dos Bispos da Igreja da Inglaterra diz: "Faz agora seis anos que a casa divulgou seu comunicado pastoral antes da introdução das parcerias civis em dezembro de 2005. A preparação do documento foi a última ocasião em que a casa devotou tempo substancial para a questão das relações do mesmo sexo. Nós mantivemos esse comunicado sob revisão. Nós decidimos que chegou a hora de essa revisão ser realizada".

Categorias
Noticias

“Eu tenho direito de não querer um homossexual como meu empregado”, afirmou

Myrian Rios faz comentários sobre homossexualidade e causa polêmica na internet

QUEM ONLINE; FOTO: DARYAN DORNELLES / REVISTA QUEM

Daryan Dornelles

A ex-atriz e deputada estadual Myrian Rios está causando polêmica na Internet com a divulgação de um vídeo em que ela se manifesta no plenário da Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro) a respeito da homossexualidade e a relaciona a uma eventual prática de pedofilia.

"Não sou preconceituosa e não discrimino. Só que eu tenho que ter o direito de não querer um homossexual como meu empregado, eventualmente", afirmou.
"Por exemplo, digamos que eu tenha duas meninas em casa e a minha babá é lésbica. Se a minha orientação sexual for contrária e eu quiser demiti-la, eu não posso. O direito que a babá tem de querer ser lésbica, é o mesmo que eu tenho de não querer ela na minha casa. São os mesmos direitos. Eu vou ter que manter a babá em casa e sabe Deus até se ela não vai cometer pedofilia contra elas, e eu não vou poder fazer nada", disse.

"Se eu contrato um motorista homossexual, e ele tentar, de uma maneira ou outra, bolinar meu filho, eu não posso demiti-lo. Eu quero a lei para demitir sim, para mostrar que minha orientação sexual é outra", completou.
"Eu queria que meus filhos crescessem pensando em namorar uma menina para perpetuar a espécie", comentou Myrian, manifestando-se contra a PEC 23/2007, que  visava acrescentar a orientação sexual no rol das vedações a discriminação da Constituição do Estado do Rio de Janeiro.