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Marisa Lobo repercute caso de dupla maternidade

PAI NÃO PODE SER SUBSTITUIDO

 

A decisão da Justiça de São Paulo em conceder o direito à dupla maternidade a um casal de lésbicas reacendeu as discussões em relação ao modelo de família atual. A notícia publicada nesta terça-feira no portal de notícias da UOL trouxe a história de duas mulheres que, diferente de outros casos, tiveram participação na geração de um casal de gêmeos de três meses de vida. Fernanda Bajo, 32, doou o óvulo que foi inseminado em Waldirene Pinto, 40.

O caso, repercutido nacionalmente, diferencia-se dos demais pela sentença declarar as duas mulheres como mães. Em outros casos, a Justiça reconheceu ou a mãe que gestou ou a que doou o óvulo como progenitora.

Para a psicóloga clínica, Marisa Lobo, que possui curso de extensão em sexualidade humana, o reconhecimento do poder judiciário contribui para a quebra do modelo tradicional familiar, indispensável para a construção de valores sociais: “A normalidade é o homem estar com a mulher. Um casal homossexual que gera um filho acaba por causar um conflito à criança pelo não-reconhecimento dos papéis do homem e da mulher”, declara.

Marisa, que frequenta a Igreja Batista do Bacacheri de Curitiba, reconhece a decisão do casal como uma “manipulação da natureza biológica para atender um desejo sexual”. E acrescenta “este golpe contra a família tradicional contribui para uma esquizofrenia social, para a perda de pontos essenciais para a vida em sociedade”.

Para a especialista, o papel do pai e da mãe é fundamental não pode ser substituído por um casal de homens ou de mulheres, pois é ele que estabelece princípios gerais e universais. Como cristã, Marisa enxerga o movimento como uma forma de desconstrução do que Deus criou: “Vemos esta desconstrução estimulada, muitas vezes, pela mídia. Há muito tempo novelas mostram casos de casais homossexuais. Em novelas atuais existem até mesmo casos de trigamia”. E enfatiza o combate a estes novos modelos familiares: Nós não podemos aceitar esta relação, pois precisamos manter valores na sociedade atual”.

Data: 29/8/2012

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Noticias

Adiado Projeto de Lei que proíbe distribuição de material anti-homofobia em escolas no Rio

 

PorJussara Teixeira | Correspondente do The Christian Post

O Projeto de Lei do vereador Carlos Bolsonaro (PP) que tentava proibir a distribuição de materiais sobre diversidade sexual em escolas de ensino fundamental no Rio de Janeiro foi retirado da pauta de votação na Câmara Municipal, nesta terça-feira, 27.

  • O Vereador Carlos Bolsonaro, filho do deputado federal  Jair Bolsonaro

    (Foto: Divulgação)

    O Vereador Carlos Bolsonaro, filho do deputado federal Jair Bolsonaro

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A matéria, que chegou a ser aprovada em primeira instância, sofreu oposição de grupos gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transsexuais (LGBTT), que pressionaram os vereadores a votar contra a proposta. Eles chegaram a se manifestar em frente à Câmara de Vereadores, com faixas e cartazes contendo mensagens contra o projeto.

Após discussões, dois vereadores, Paulo Messina (PV) e Edison da Creatinina (PV), apresentaram emendas suprimindo itens fundamentais do artigo, como o Parágrafo Único do projeto que diz: "o material a que se refere o caput deste artigo é todo aquele que contenha orientações sobre a prática da homoafetividade, de combate à homofobia, de direitos de homossexuais, da desconstrução da heteronormatividade ou qualquer assunto correlato."

Com o adiamento da proposta, Bolsonaro disse que não é contra a discussão da diversidade sexual nas escolas, mas sim contra o que chamou de “propaganda dahomossexualidade”. Segundo ele, a faixa etária a que o material é destinado não teria condições de compreender a questão.

“São crianças de 6, 7, 8 e 9 anos de idade que deveriam ter um ensino de qualidade sobre biologia, português, matemática. É uma covardia expor as crianças a filmes pornográficos e orientações que incentivam o homossexualismo. Por que não investir esse dinheiro público no ensino médio, onde as pessoas já têm a personalidade formada?”, disse à Agencia Brasil.

O deputado federal Jean Wyllys (P-SOL) reforçou a pressão para a não aprovação do projeto. Ele enviou um ofício ao prefeito do Rio, Eduardo Paes, pedindo que ele “se posicione publicamente contra esse aberrante projeto, dê orientações à bancada do seu partido para rejeitá-lo e se comprometa a vetá-lo se for aprovado”. Wyllys chegou a chamar o projeto de Bolsonaro de “Lei do Bullying”.

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Em 2011, um material semelhante ao existente no Rio de Janeiro, o kit anti-homofobia, apelidado de “kit gay”, teve sua produção suspensa pela presidente Dilma Rousseff após críticas de parlamentares evangélicos.

Após a suspensão, o ministro da educação Aloizio Mercadante declarou em audiência pública que o material não é a solução adequada ao problema da homofobia nas escolas.

O projeto de Bolsonaro voltou para análise no âmbito das Comissões Permanentes, e não possui data definida para a votação.

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Jimmy Carter apoia “casamento” gay no lançamento de sua nova Bíblia

Ben Johnson ATLANTA, GEORGIA, 20 de março de 2012, (LifeSiteNews.com) — O ex-presidente Jimmy Carter tem sido fortemente identificado como um evangélico “nascido de novo” e como um esquerdista do Partido Democrático por aproximadamente cinco décadas. Ele está mais uma vez misturando esses papéis ao promover seu livro mais recente, sua própria Bíblia de estudo. Bíblia de estudo de Jimmy Carter NIV Lessons from Life Bible: Personal Reflections with Jimmy Carter (Lições da NVI da Bíblia da Vida: Meditações Pessoais de Jimmy Carter) contém o texto na íntegra da Nova Versão Internacional da Bíblia e as orações, meditações e anotações do ex-presidente. Durante a turnê de seu livro para promover um estudo da Bíblia, Carter mencionou que ele apoia o “casamento” homossexual. O presidente Carter disse para Paul Brandeis Raushenbush, editor sênior de religião do [jornal esquerdista] The Huffington Post: A homossexualidade era muito conhecida no mundo antigo, muito antes do nascimento de Cristo e Jesus nunca disse uma palavra sobre homossexualidade. Em todos os ensinos dele sobre múltiplas coisas — ele nunca disse que os gays deveriam ser condenados. Eu pessoalmente penso que é perfeitamente correto gays se casarem em cerimônias civis. (O destaque é nosso.) Contudo, ele disse que estabelecia um limite, “talvez arbitrariamente, ao exigir por lei que as igrejas devam casar pessoas”. “Se uma igreja decide não fazer o casamento, então as leis do governo não deveriam obrigá-la”, disse ele, acrescentando que sua própria igreja aceita “membros gays em igualdade”. Quando Raushenbush o pressionou sobre se ele cria que a Bíblia é a Palavra de Deus, Carter respondeu: “Os princípios básicos da Bíblia foram ensinados por Deus, mas foram escritos por seres humanos que não tinham o moderno conhecimento. Portanto, há algumas falhas nos escritos da Bíblia. Mas os princípios básicos são aplicáveis à minha vida e não vejo conflito entre eles”. “Há muitos versículos da Bíblia que as pessoas podem interpretar de modo muito rígido”, disse Carter, “e tal interpretação transforma essa gente em fundamentalistas no final das contas”. “Fundamentalistas”, escreveu ele em seu livro de 2005, Our Endangered Values (Nossos Valores em Perigo), tendem a “se comportar como demagogos em questões emocionais” e “muitas vezes se iram e às vezes recorrem a abuso verbal e até físico contra aqueles que interferem com a implementação da agenda deles”. Carter aplicou esse termo a líderes tão divergentes como o Aiatolá Komeini e o Papa João Paulo 2, a neoconservadores ateus e seus colegas batistas. Ele argumentou que a “submissão das mulheres imposta pelos fundamentalistas cristãos” contribui para a prática islâmica da mutilação genital feminina. Carter escreveu que ele trocou duras palavras com o falecido Papa João Paulo 2 durante uma visita estatal sobre o que Carter classificou como a “perpetuação papal da submissão das mulheres”. Ele acrescentou: “Havia mais dureza quando tocamos no assunto da ‘teologia da libertação’”. O ex-presidente, que lançou as gravações das aulas de Escola Dominical que ele dá e escreveu livros passados sobre a Bíblia, se desligou da Convenção Batista do Sul em 2000. Ele e o ex-presidente Bill Clinton tentaram realinhar a denominação batista numa direção mais esquerdista ao convocar uma nova convenção batista em 2008. A formação dessa nova organização batista, escreveu ele, constituía um “evento histórico para os batistas dos EUA e talvez para o Cristianismo inteiro”. Carter, cujo mandato presidencial sofreu estragos por turbulências nos EUA e no mundo, vem denunciando, em termos estridentes, aqueles que discordam de suas opiniões políticas. Os ativistas pró-vida, escreveu Carter, “não estendem sua preocupação ao bebê que já nasceu”. De forma contrária, ele indicou que os EUA devem apoiar a educação sexual com contracepção, o financiamento (com o dinheiro dos contribuintes do imposto de renda) do “planejamento familiar” internacional e pesquisas de células-tronco embrionárias. Além do “casamento” para gays, Carter incentivou em 2007 as forças armadas a eliminarem sua política que impedia os soldados homossexuais de se assumirem, e em 2010 ele disse para o site Big Think que era hora dos EUA elegerem um gay como presidente. A nova Bíblia de estudo, publicada pela Zondervan, está disponível em livrarias dos EUA. Traduzido por Julio Severo do artigo de LifeSiteNews: Jimmy Carter supports same-sex ‘marriage’ as he launches his new Bible Fonte: www.juliosevero.com