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Deus fala com seus amigos

 

Publicado por Everson Barbosa (perfil no G+ Social) em 19 de maio de 2011

Deus fala com seus amigos

“Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer.” João 15:14-15 Você é … um amigo de Deus . Você pensa em si mesmo dessa maneira? Você pode imaginar Jesus entrando na sala agora, sorrindo para você, e estendendo os braços para te abraçar? Olhando bem em seus olhos, dando-lhe toda atenção. Perguntando como você está e como você se sente; realmente preocupado com você. Ele ouvindo atentamente cada palavra sua, atento a cada nuance, gesto e emoção. Entendendo completamente o que você está passando. E então ele te responderia, dizendo apenas o que você precisa ouvir. Você se sentiria seguro em seu amor. Para imaginar esse cenário tenha em mente que Jesus está presente conosco agora, mesmo que ele não esteja aqui em carne e osso. Eu queria poder chegar e tocá-lo fisicamente, mas por agora não é para ser. Ele não fala comigo de forma audível, mas Ele fala comigo com uma voz tranqüila em meu interior … “Amanhã vai ser um dia maravilhoso”. Uma ou duas vezes por mês, assim como eu estou prestes a adormecer, Deus fala algo comigo parecido com isto. “Vai ser um bom dia” … “realmente” … ou “grande dia”… ou “prepare-se para uma surpresa”. Na hora de ir dormir, quando vou me deitar, Deus sussurra e muitas vezes eu não estou orando. Como eu estou cochilando e meu cérebro está entrando em “modo de suspensão”, sou surpreendido por um pensamento claro, como “você realmente vai gostar do que acontecerá amanhã”. Ele sempre está certo, é claro. Quando eu recebo esses toques de Deus, inevitavelmente, algo extraordinário acontece no dia seguinte – eu recebo um telefonema de um amigo que eu não ouvia falar a anos, eu tenho uma conversa com um colega de trabalho que é um ponto fundamental de uma ação, ou eu estou muito feliz porque é um belo dia de sol (que só pode ser enorme em Vancouver se você tiver 20 dias consecutivos de nuvens e chuva). Não só Ele nos ouve quando oramos, como também, à vezes, Ele dá o primeiro passo para falar conosco. PARCERIA COM JESUS Por que ele iria falar assim comigo? Por que ele iria se preocupar em dizer algo tão específico, ainda assim tão simples? Posso pensar em um monte de razões. Ele me ama e quer me encorajar. Ele sabe que o vigor da minha vida é dirigida a Ele. Sou seu parceiro. Parceiros falam sobre o trabalho que realizam juntos. Ele, claro, é o sócio majoritário nesta operação. Mas qualquer gestor inteligente permite que seus parceiros estejam no processo de planejamento, tomada de decisões e avanço. Qualquer gerente sábio se anima com seus trabalhadores para dar-lhes um estímulo. Jesus disse que o Pai e Ele fariam morada naqueles que os amam e lhes obedecem (João 14:23). Que imagem de carinho e intimidade. Lar é onde conhecemos o amor incondicional e aceitação. É onde nós podemos relaxar completamente e ser nós mesmos. O lar é um lugar para falar sobre tudo e qualquer coisa. Em minha casa, eu falo com meus filhos. Certamente nosso Pai quer falar com seus filhos! Há algo muito especial sobre as crianças. Quando meu filho Ian tinha três anos, ele queria ficar comigo não importa onde eu estava e o que estava fazendo. Ele vinha correndo em meu escritório, pulando no meu colo e dizia “mostre-me algumas fotos!” (Ele prefereria ver fotos de si mesmo que eu tenho guardadas no computador – fotos de aniversário). Se eu estava mexendo no jardim, ele insistia em ter sua própria pá para cavar ao meu lado. Se eu estava indo em uma missão, ele ficava entusiasmado para ir. Ele ficava entusiasmado em fazer o que eu estou fazendo, só porque ele queria estar comigo. Ao longo do caminho, a gente conversa. As imagens usadas na Bíblia para descrever nosso relacionamento com Deus são muito diversificadas – somos co-trabalhadores, funcionários, herdeiros. Muitas dessas metáforas são relações familiares – pai e filho, pastor de ovelhas e amado-amada. Em todas essas relações, existe falar e ouvir de ambos os lados. Que tipo de casamento seria excluindo a conversa íntima? Só um casamento muito ruim. Se os laços são cortados das conversas entre Linda e eu, não vai demorar muito para os nossos sentimentos de amor secar. Se nossas responsabilidades ofuscar nossa amizade, vagamos em paralelo, mas em estradas separadas e nos encontramos em mundos diferentes. Mas se tiramos tempo para conversar, alimentamos o fogo do nosso amor mútuo e compromisso com o outro. Os membros da família falam uns com os outros. Que tipo de relação mãe-filho exclui a comunicação? Só um coração duro. Existe uma correlação direta entre lares desfeitos e comunicação quebrada. Quando pai e filho nunca conversam; como o amor pode ser dado e como pode ser gerada a confiança? Como pode um apego amoroso ser construído e nutrido? Quando eu coloco meus filhos para dormir, eu os beijo, orar por eles, e lhes digo que os amo. Se eu, um pai humano imperfeito; sei fazer isso com meus filhos, quanto mais o Pai Celestial sabe como falar conosco Suas palavras de conforto? É presunçoso pensar que o Deus Todo-Poderoso fala comigo? Sou realmente tão importante para Deus? De fato, sim, eu sou. Será que Deus está realmente preocupado sobre a forma como o meu “amanhã” será? De fato, sim, ele está. Não acreditamos que Deus é Todo-Poderoso e Onisciente? Então ele sabe muito bem como cada um dos nossos “amanhãs” que vai se desdobrar. É presunçoso pensar que Deus iria falar com seus amigos e familiares? Dallas Willard cita Lily Tomlin sobre ouvir a Deus: “Porque é que quando falamos com Deus dizemos que estamos orando, mas quando Deus fala conosco, dizemos que estamos esquizofrênicos?” (De “Ouvindo Deus” DW). Minha jornada com Deus começou com um estrondo. Ele mostrou-se a mim e eu respondi. Essa é a maneira como ele começou e é isso que me faz continuar. Ele continua falando comigo. Suas palavras são para mim o pão de cada dia. Minha resposta a sussurros de Deus é de profunda gratidão. Este ciclo é sem fim: adoração, revelação, mais adoração, mais revelações.

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MARCAS DE UMA IGREJA DOENTE

Preletor: Luiz Fernando R. de Souza

Nos últimos dias a igreja vem se igualando e oferecendo exatamente o que o mundo já tem e não satisfaz

     Depois de mais de dois mil anos de cristianismo. Depois de tantos concílios universais da igreja. Depois de tantos milhares de livros escritos sobre toda a teologia, esbarramos no sec. XXI com uma igreja doente. Deveria estar sadia, viçosa e madura, mas se encontra raquítica, doente e vem perdendo sua força a cada geração. Sua importância é questionada e seu valor posto à prova. Igreja por natureza é um corpo vivo, atuante e transformador. Seus membros devem crescer pela Palavra e testemunho. A igreja deve marcar mais pelo contraste do que pela semelhança. Mas em nossos dias ela vem se igualando ao mundo e oferecendo exatamente o que o mundo já tem e não satisfaz. Gostaria de analisar algumas marcas que apontam para uma igreja doente.
     1 – Gigantismo em Lugar de Crescimento
     Hoje o padrão para se avaliar a benção sobre uma comunidade é o número de frequentadores. Não importa se são salvos ou não, mas se está cheio. Tomando este padrão como norma para as épocas da igreja, veremos que o próprio fundador da igreja foi um fracasso, pois, deixou somente 120 discípulos e estes medrosos. Se tomarmos este padrão para o mundo árabe, veremos que os missionários que trabalham por lá a mais de vinte anos são fracassados, pois, suas congregações são compostas por pouquíssimos convertidos nativos. Não sou contra congregações grandes, sou contra a despersonalização que elas geram. Os membros deixam de ser ovelhas e tornam-se estatísticas. Tem sites de igrejas que mostram, como se fosse um troféu, o número de membros arrolados com dizeres mais ou menos assim: “hoje já somos tantos milhares…”. Com isso querem mostrar que o Senhor é mais bondoso com eles que com as demais congregações? Esse gigantismo é uma distorção gritante do que a Palavra diz. A Palavra diz que a igreja é um corpo ajustado com cada parte ajudando as demais no exercício de suas funções. Os dons são distribuídos visando o crescimento do corpo. Mas a antítese do gigantismo vivido atualmente é a inanição dos membros. Estes não crescem na proporção do número de membros. São crianças espirituais e crianças não trabalham, dão trabalho. Abraçam qualquer ensinamento de forma acrítica e vivem de onda em onda. A igreja está doente porque aceita ser medida pelos padrões de desempenho empresarias, mundanos que pelos padrões de Deus. Está doente porque confundiu gigantismo com crescimento.
     2 – Muito Dinheiro Investido em Prédios e Pouco em Missões
     Se fizéssemos uma análise do valor patrimonial das 20 maiores igrejas nos pais ficaríamos estarrecidos com quantos milhões de reais estão investidos em templos suntuosos. Cada vez mais as igrejas buscam prédios maiores com o argumento que precisam de maiores espaços para acolher seus membros. Esquece-se que cada novo templo, por maior que seja já nascerá pequeno, pois, o crescimento natural da congregação inviabilizará qualquer empreendimento imobiliário. Alguns líderes afirmam que possuem um patrimônio de tantos milhões de dólares, como se fossem deles tais igrejas. Outro dia ouvia um sermão de um apóstolo, dos mais insanos possíveis, no qual dizia que havia construído uma igreja de R$ 35.000.000,00 no meio de uma floresta tropical. Ele se gabava do fato de ter nascido no nordeste e agora estar onde está. Paulo pensava o contrário quando disse: “Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo”. I Cor. 15:10. Paulo sempre apontava para a graça de Deus. Nunca achou que nele havia algum bem ou valor, mas sempre a graça. Ele foi enfático neste versículo quando disse: “todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo”. Paulo sofria e lutava para que Cristo fosse formado em seus ouvintes. “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós”. Gal. 4:19. Quando investimos em pessoas os ministérios acontecem, os dons de ajuda mútua emergem e a obra expande. A igreja está doente porque olha para dentro de si mesma enxergando somente suas necessidades e esquece-se de olhar para a seara que está branca e pronta para ceifa. Vejo os relatórios da convenção da qual faço parte e fico estarrecido com os valores aplicados em missões. Acredito que o executivo regional desta convenção deva ganhar um pouco menos do que o total investido em missões no estado. Não sou contra remunerar bem pessoas que se esforçam para o crescimento do Reino. Mas a necessidade de um não pode ser mais significativa que todo um estado. O erro está em investirmos pouco, muito pouco em missões. Nunca soube de um alvo missionário para envio de 100 missionários para missões em um ano específico. Sempre os alvos são financeiros e estes, salvo engano, nunca são alcançados, porque a igreja não tem consciência missionária. A igreja está doente porque acredita que possuindo prédios gigantescos estará influenciando o mundo e mesmo o salvando. A igreja está doente porque já não mais chora pelos perdidos e seus destinos, mas se alegra com um capitalismo travestido de espiritualidade. A Igreja está doente porque perdeu seu grande alvo, o mesmo de Cristo, buscar e salvar o perdido.
     3 – O Pragmatismo é Mais Importante Que a Palavra
     Fomos assaltados pelo pragmatismo. Se funciona deve ser de Deus. Não perguntamos se está de acordo com a Palavra. Deu resultado esqueça o resto. Um pregador pela televisão disse que não estava pedindo dinheiro naquele mês, em seus programas, porque muitos haviam ofertado para seu ministério depois que um profeta havia prometido uma unção financeira ilimitada por R$ 900,00. Deve ter entrado muito dinheiro mesmo depois de tal profecia para que tal pregador jogasse no lixo a razão, a consciência e a Palavra. Isso é pragmatismo ao extremo. Parece-me que para tais pessoas os meios justificam os fins. Nem tudo que funciona vem de Deus. Nem tudo que dá certo tem apoio na Palavra. Temos um exemplo dramático no Antigo Testamento. Israel quando saiu do Egito não se dispersou no deserto porque adorou o bezerro de ouro. Um fim foi alcançado, a não dispersão, mas ao preço de sacrificar a comunhão com Deus. O pragmatismo sacrifica a Palavra no altar do erro e do oportunismo.
     A igreja está doente porque aceita os resultados sem prová-los pela Palavra. A igreja está doente porque a Palavra foi preterida como regra de fé e prática.
     4 – Emoção Sim, Razão Não.
     Os cristãos modernos são chorosos, gritadores, histéricos menos racionais. Os pastores, não em sua totalidade, incentivam a irracionalidade e a emoção extrema como forma de espiritualidade. Acham que se o povo gritar e pular é porque o Espírito Santo está agindo. Não me entendam mal. Creio que a presença de Deus pode mexer com todo nosso ser e podemos ter reações não convencionais, como aconteceu na época de Jonathan Edwards (1737). Mas somente emoção destituída de razão é um absurdo. John Mackay disse: “Ação sem reflexão á paralisia da razão”.
     Hoje em muitas igrejas existe a mania ou tendência de dar um brado de vitória. O povo grita até ficar rouco. Isso é catarse pura, mas confundem sair desses cultos aliviados com sair dali abençoados. Paulo nos encoraja a praticarmos um culto racional (Rm. 12:1). Paulo nos encoraja a buscarmos a sabedoria e o conhecimento para aprovarmos as obras de Deus.
     A igreja está doente porque exalta a emoção e esquece-se da razão. Está doente porque o arrepio vale mais que a Palavra que em tudo pode nos tornar aptos para salvação.
     5 – O Evangelho da Cruz Foi Sacrificado no Altar de Mamon
     Não é preciso ser experto em economia e finanças para identificar a crise que vive a igreja. Numa nação onde a justiça social é pouco praticada, a renda está concentrada nas mãos de poucos, o abismo entre ricos e pobres aumenta assustadoramente e os efeitos desastrosos de uma política neoliberal se fazem sentir, nada mais seduz as pessoas do que a oferta de dinheiro fácil, haja vista, o alto grau de endividamento dos aposentados após o governo federal permitir um comprometimento de suas rendas em empréstimos junto a bancos. O lucro dos bancos têm sido astronômicos. O povo endividado até o pescoço e os banqueiros colhendo os maiores resultados das últimas décadas. Neste contexto o que mais cresce no Brasil são casas lotéricas, bingos, jogos eletrônicos proibidos e igrejas. Atraem os pobres com promessas de enriquecimento rápido. As loterias e congêneres pela facilidade de aposta e as igrejas com a doentia teologia da prosperidade ou da vitória financeira. Estamos promovendo a maior desevangelização do Brasil. Estamos perdendo um momento precioso de anunciarmos o evangelho da cruz que gera arrependimento, fé e o novo nascimento. Em muitos lugares o evangelho da cruz foi substituído pelo evangelho da prosperidade que gera ganância, barganha, materialismo e grandes desapontamentos. Sabemos que a maioria nunca chegará a gozar das falsas bênçãos apregoadas por pregadores gananciosos, materialistas e desumanos. Está emergindo toda uma geração de cristãos decepcionados com o evangelho de Cristo. Pessoas que no médio e longo prazo nada farão pelo Reino de Deus, porque estão tentando absorver ou conviver com as frustrações que tiveram nas igrejas que pregam tais distorções.
     Há bem pouco tempo acusávamos os católicos romanos de idólatras porque adoravam outros deuses ou santos. Mas deparo-me com a idolatria no meio evangélico. Não adoramos santos nem deuses, estamos adorando Mamon.
     A igreja está doente porque oferece os benefícios da cruz sem a cruz. A igreja está doente porque aponta para este mundo como um fim em si mesmo. A igreja está doente porque se esqueceu de dizer ao homem que somos peregrinos em um mundo hostil a Cristo e seu evangelho.
     6 – Teologia e Clareza Doutrinária Não, Revelações Sim
     Hoje em dia para tudo há uma nova unção. Unção de nobreza de Salomão por R$ 10.000,00, unção de Abraão por ter agarrado a camisa de um profeta judeu norte-americano, unção de Ester, unção do Leão de Judá, unção de Davi, unção apostólica e por ai vai. Nunca vi tanto besteirol no meio cristão. O pior é as pessoas acreditarem que isso é verdade. Sacrificam suas competências mentais em nome de uma espiritualidade doentia e insana. Visões, palavras proféticas, atos proféticos tudo isso mostrando o vazio interior de líderes confusos e desequilibrados. Os cristãos acham que qualquer pessoa que fala em nome de Deus ou se diz pastor merece crédito. Estamos vivendo um momento onde milhares de pastores autocomissionados e mesmo consagrados a rodo falam em nome de Deus. Como não possuem formação teológica sadia ou mesmo compraram seus diplomas teológicos de pessoas desqualificadas e desonestas, falam sobre revelações, visões que nunca tiveram usando a Bíblia como um manual manipulável e manipulador de massas. As massas evangélicas foram cooptadas por certo triunfalismo, certo utilitarismo e mesmo hedonismo, onde o que vale mais é a sensação prazerosa e imediata. Tem mais valor a estética do que a ética, o sentir e não o pensar e a quantidade e não a qualidade.
     A igreja está doente porque as novas revelações são mais importantes que A Revelação da Palavra.
     A igreja está doente porque os sentimentos são mais valorizados que o pensar consistente.
     A igreja está doente porque relativizou a Palavra de Deus. Está doente porque não possue mais valores absolutos.
     Mas ainda resta muita esperança porque o Soberano Senhor está no controle de tudo. Ainda resta esperança porque existem homens e mulheres de Deus que pagam um preço pela sanidade, integridade e não se curvam, nem se embriagam com estas posturas alucinadoras. Existem servos de Deus que não se venderam, nem pagaram por bênçãos e nem relativizaram os fundamentos da fé e de uma vida cristã integral.

Data: 18/5/2011 08:34:02

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