Discurso polêmico feito em congresso da CUT, presidente acredita que ninguém tem moral para falar dos problemas do seu governo.
por Jarbas Aragão-gospelprime-
A grande mídia, com poucas exceções, não deu destaque às declarações provocativas da presidente Dilma em seu discurso de ontem, feito na abertura do 12º Congresso da Central Única dos Trabalhadores (Concut), em São Paulo.
Tentando se defender das muitas denúncias contra ela e seu partido nos últimos meses, que culminaram na possibilidade de impeachment, atacou: “A sociedade brasileira conhece os chamados moralistas sem moral. E conhece porque o meu governo e o governo do presidente Lula proporcionou o mais enfático combate à corrupção de nossa história. Eu insurjo contra o golpismo. Quem tem força moral, reputação ilibada e biografia limpa, para atacar a minha honra? […] Lutarei para defender o mandato que me foi concedido pelo voto popular, pela democracia e por nosso projeto de desenvolvimento”.
Ressaltou ainda estar “pronta para travar lutas civilizatórias, como a luta de gênero e a luta contra o racismo e a intolerância”. Em outras palavras, continuará defendendo os ideais de movimentos LGBT, tão caros ao seu partido.
Acumulam-se indícios que sua campanha foi abastecida por dinheiro de propina. Por causa de suas “pedaladas fiscais”, o país enfrenta uma crise econômica sem precedentes. Mesmo assim, ela acredita que a maioria do povo brasileiro não tem condições morais de atacá-la. Não era um discurso apenas para seus opositores políticos, a líder da nação nivelou por baixo toda a sociedade brasileira, colocando-se acima de todos.
Nas redes sociais multiplicam-se as manifestações de trabalhadores brasileiros e brasileiras que discordam da “superioridade moral” da presidente.
Lamentavelmente, nenhuma denominação evangélica nem líder cristão do país se manifestou abertamente sobre o assunto. Com raras exceções, tem sido assim desde que se começou a vir a público a avalanche de desvios que o PT e seus aliados praticaram na última década.
No Facebook, muitos dos comentários questionando a “moral” da presidente, que durante o governo militar do Brasil, foi presa por assalto a banco e suspeita de assassinato, acabaram apagados.