‘Bem, eu avisei’, diz Joaquim Barbosa após saída de Jucá

Por Mateus Coutinho e Fausto Macedo

24/05/2016,

Ex-presidente do Supremo, crítico da forma como foi conduzido o impeachment, lança provocação em seu Twitter

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Joaquim Barbosa (esq) e Romero Jucá (dir). Foto: Estadão

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa usou sua conta oficial no Twitter para repercutir o escândalo que levou à saída de Romero Jucá (PMDB) do Ministério do Planejamento. “Bem, eu avisei”, disse o ex-ministro, que já se manifestou várias vezes contra a forma como foi conduzida o processo de impeachment e chegou a afirmar que Michel Temer não teria legitimidade para governar o País.

A manifestação foi feita ontem a noite após Jucá anunciar sua saída do Ministério do Planejamento. O peemedebista, que é investigado na Lava Jato, foi flagrado em uma conversa com outro investigado, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, discutindo sobre “estancar” a operação com a chegada de Temer ao poder antes mesmo de o impeachment ser votado. Com o escândalo, o peemedebista foi o primeiro ministro do governo interino a cair, apenas 12 dias após Dilma ser afastada e Temer assumir interinamente o cargo.

Barbosa, que ficou famoso devido ao seu rigor no julgamento do mensalão, emblemático caso que levou à prisão membros da cúpula do PT no governo Lula e desmascarou um esquema de corrupção que, anos mais tarde, desembocaria na operação Lava Jato, costuma se manifestar sobre a situação política atual e fazer duras críticas aos partidos e políticos diante da crise que se arrasta no País.

O ex-ministro do STF, que hoje atua como advogado, chegou a discursar em uma palestra em São Paulo um dia após o processo do impeachment ser aprovado pelo Senado. “É muito grave tirar a presidente do cargo e colocar em seu lugar alguém que é seu adversário oculto ou ostensivo, alguém que perdeu uma eleição presidencial ou alguém que sequer um dia teria o sonho de disputar uma eleição para presidente. Anotem: o Brasil terá de conviver por mais dois anos com essa anomalia”, disse na ocasião.

Defensor de novas eleições, Barbosa considera que as acusações contra Dilma por causa das pedaladas não tem embasamento jurídico fortes o suficiente para determinar o afastamento da presidente .“E vai aqui mais uma provocação: quem, na perspectiva de vocês, vai querer investir em um país em que se derruba presidente com tanta ligeireza, com tanta facilidade e com tanta afoiteza. Eu deixo essa reflexão a todos”, seguiu ele na palestra feita há duas semanas.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

Sobre o impeachment;” Todas as coisas acontecem por serem permitidas por Deus”, afirma Cunha

Eduardo Cunha se diz perseguido

eduardo-cunha-1 “Fiz a vontade de Deus”
 O  o deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), presidente afastado da Câmara afirmou através de várias declarações ao jornal Folha de São Paulo. Após a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de suspender seu mandato. disse  que Dilma Rousseff lhe ofereceu a “ajuda” de cinco ministros do Supremo no último encontro que tiveram, em setembro de 2015.
Respondendo ao Jornal Folha de São Paulo se, caso ele não fosse o presidente da Câmara, não haveria impeachment, ele afirmou: “Deus que me colocou lá”.
Ao responder à insistente pergunta da jornalista “Deus queria o impeachment de Dilma?” Cunha respondeu: “Não sei, nada acontece se não for pela vontade de Deus”.
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O Ministério Público, através da PGR , tem sido acusado de corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato, Cunha se defende: “Fui alvo de uma cassação branca”.
Estou sendo acusado politicamente, os critérios legais não foram observados. A legislação brasileira não permite esse tipo de critérios. Sou perseguido. “O artigo 86 da Constituição é muito claro. Não posso ser processado por atos estranhos às minhas funções…
A Constituição só prevê uma medida cautelar para parlamentar: a prisão em flagrante, que precisa ser submetida ao plenário da Casa, o STF aplicou” isonomia”, justificando que nada do que foi dito aconteceu com ele..
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Dilma o responsabiliza pelo impeachment e o chama de “capitão do golpe”, o deputado  rebate dizendo que  recebeu 53 pedidos de impeachment contra ela rejeitou 41, aprovou um e deixou 12 que não ainda não foram decididos. Justifica que o critério foi técnico: “Ela promoveu despesas sem autorização do Poder Legislativo”.
 “Eu não fiz chantagem. Fui eu que não aceitei a chantagem dela”. Rebate as acusações dos aliados de Dilma Segundo ele, o ex-ministro Jaques Wagner (PT) e o governador do Rio, Fernando Pezão (PMDB) reiteraram a oferta de Dilma que poderia livrar-lhe das acusações no STF. “Não aceitei ser comprado”,
Afirmou resumindo.“Eu não acredito que alguém possa ter cinco ministros do Supremo sob seu controle. Não existe isso, eu respeito a Suprema Corte e não entendo isso. Eu entendo isso como uma, digamos assim, como uma bravata”, sublinhou.
Afirmou que a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de suspender seu mandato e, consequentemente, da presidência, foi obtida através de matéria veiculada pelos jornais e dispara: “Quando você pega decisão do meu afastamento, quase tudo é matéria jornalística”. Cunha não teme ser preso, alegando que “quem não faz nada não tem o que temer”.

Propina até na igreja

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Reafirma sua condição de evangélico e membro da Assembleia de Deus, se prepara para se defender das muitas acusações que tem contra ele, já que seu nome aparece nas delações de pessoas presas pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.

Na delação de Fernando Baiano, existem provas que o lobista Júlio Camargo fez depósitos de pelo menos R$ 250 mil na conta da igreja Assembleia de Deus de Campinas, que tem como pastor Samuel Cássio Ferreira, filho caçula do bispo Manoel Ferreira, presidente do Ministério Madureira. Valor esse que acredita, a Procuradoria-Geral da República, seria parte da propina de US$ 5 milhões recebida por Cunha após a contratação de dois navios-sonda da Petrobras.

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Manoel Ferreira presidente da AD Madureira

O pastor Samuel será investigado e pode ser chamado a depor diante na força tarefa em Curitiba, não é formalmente réu e tem amplo direito a defesa. Com informações do gospel prime.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

“O PT destruiu os valores da família”, afirma Magno Malta em voto

Senador evangélico orou com pastores antes de sessão

por Jarbas Aragão

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 O PT destruiu os valores da família, afirma Malta em voto

Nono a discursar na sessão do Senado que julga a admissibilidade do impeachment de Dilma Rousseff, o senador Magno Malta (PR/ES) foi bastante incisivo em seu discurso. Ele, que já foi aliado da petista, vem sendo um dos mais severos críticos do governo no Senado.

“Cerca de duas horas antes de subir à tribuna, Malta publicou uma foto na sua conta de Facebook, relatando que ele e a esposa Lauriete tiveram uma reunião de oração com pastores, pedindo a intervenção de Deus neste dia.

Oração de Magno com pastores

Magno Malta e Lauriete em oração com pastores.

Ao justificar seu voto em favor do impeachment disse que o Brasil “é como um corpo diabético, febril, com uma perna cheia de gangrena, já há muito tempo pronta para ser amputada”.  Ele explica que vem de uma família com diabéticos e conhece bem o assunto. Somente com a saída de Dilma, “poderá ser salvo o corpo [Brasil]”, sublinhou.

Atacou o projeto ideológico do Partido dos Trabalhadores nos últimos 13 anos. Lembrou do passado de guerrilheiro de muitos dos líderes do partido que ocupam o poder neste momento.

Malta responsabilizou o Lula e Dilma por atacarem, com sua política, valores que ele, como cristão, sempre defendeu. “Eles destruíram os valores da família”, sublinhou. Insistiu ainda que os petistas defendem a legalização do aborto.

Listou uma série de ações do governo que não confirmaram as promessas feitas durante a campanha eleitoral de 2014.

Entre os motivos de seu apoio ao impedimento da presidente, lembrou os escândalos e corrupção que continuam sendo revelados pela operação Lava Jato. Finalizou, citando a Bíblia: “Tudo que é feito nas trevas um dia virá à luz”, numa paráfrase de Lucas 12:2., com informações gospel prime.

https://www.youtube.com/watch?v=0Sxqx_QT6Hs

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., é autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.