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Silas Malafaia choca com imagens fortes e afirma: “Nem gays ou negros, quem mais sofre violência são os cristãos”; Assista antes que retirem do ar.

Avatar de Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas – gmais – em 30 de setembro de 2014
Silas Malafaia choca com imagens fortes e afirma: “Nem gays ou negros, quem mais sofre violência são os cristãos”; AssistaO pastor Silas Malafaia publicou um vídeo com imagens chocantes do assassinato de cristãos pelos terroristas do Estado Islâmico para alertar os fiéis da perseguição que acontece contra os seguidores de Jesus ao redor do mundo.No vídeo, Malafaia critica duramente a postura da presidente Dilma Rousseff (PT), que há dois anos discursou na Organização das Nações Unidas (ONU) e disse que existia no mundo um preconceito contra os muçulmanos.“Em 2012, a presidente Dilma esteve na abertura da [Assembleia Geral] da ONU  e na ocasião ela dá uma palavra dizendo que no mundo existe uma ‘islamobofobia’. Eu quero dizer que a presidente está um bocado, ou estava e continua um bocado equivocada. Desde aquela época, no mundo não tem um ‘islamofobia’. Tem sim, uma contrariedade com o radicalismo islâmico, não com as pessoas que tem a fé no islamismo. ‘Islamofobia’ não tem no mundo”, opina o pastor.Na sequência, Malafaia reproduz dados sobre a perseguição religiosa contra cristãos no mundo: “Em 2013, foram assassinados no mundo, 115 mil cristãos por causa da sua fé. Nenhum grupo social [sofreu perseguição como os cristãos]. Não tem homossexuais, negros, ninguém. O grupo social que teve o maior índice de violência contra eles foram os cristãos. Repito: 115 mil cristãos assassinados no mundo em 2013 pela sua fé”.

O pastor também comentou o discurso da presidente na Assembleia Geral da ONU este ano e, novamente, a criticou por não mencionar a perseguição contra cristãos nos demais países: “90% da nossa nação é cristã. A presidente Dilma esteve agora em 2014 na ONU. Em 2012, ela falou e defendeu o pessoal da fé islâmica. Em 2014 [no seu discurso] não tem uma palavra para falar da ‘cristofobia’ que é real e verdadeira no mundo. Não tem uma palavra da presidente da nação onde 90% dos brasileiros são cristãos”, lamenta Malafaia.

“Mas aí vem o pior: ela tem uma fala ambígua. Numa entrevista com jornalistas ela diz que [com] os terroristas do Estado Islâmico não deve haver confrontação, e sim diálogo. Gente, deixa eu falar uma coisa pra vocês: o Estado Islâmico não é uma nação. É um grupo terrorista dos mais cruéis que assassina cristãos na Síria e no Iraque, cometendo genocídio, tanto é que as nações do mundo, numa coalizão, querem combatê-los. Com terrorista assassino não tem diálogo, tem enfrentamento. Lamento a omissão da fala da presidente Dilma com os assassinatos em massa de cristãos em 2013”, dispara o pastor.

Em sua conclusão, após mostrar cenas fortíssimas do assassinato de cristãos em países onde os radicais islâmicos atuam, Silas Malafaia protesta contra a candidatura de Dilma à reeleição: “Essa mulher, nem pra ganhar para síndico de prédio merece, que dirá para presidente da nação onde 90% da população é cristã. Isso é uma afronta, uma vergonha. Onde é que estão os líderes evangélicos e católicos?”, questiona.

Assista ao desabafo do pastor Silas Malafaia: O vídeo original foi retirado do ar pelo PT, segundo Silas Malafaia.  cópia a seguir foi obtida pelo site Gmais

httpv://www.youtube.com/watch?v=z5nxqY2EVw8

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Estudos

Patriarca de índios dos Andes viveu há 5.000 anos, diz DNA

20/04/2011 – 10h54

 

REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE CIÊNCIA

Pesquisadores brasileiros, junto com colegas da Bolívia, do Equador e do Peru, estão começando a usar o DNA para investigar a pré-história das poderosas civilizações dos Andes que floresceram antes de Colombo.

Em comunidades atuais habitadas por descendentes dos incas, eles flagraram a assinatura genética do que o pesquisador Fabrício Rodrigues dos Santos, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), chama de um "Adãozinho andino".

A comparação com o personagem bíblico se justifica porque a assinatura genética vem do cromossomo Y, a marca genética da masculinidade em mamíferos como nós.

Todo pai lega uma versão de seu cromossomo Y aos filhos do sexo masculino. E são justamente mutações nas "letras" químicas desse cromossomo que ajudam a diferenciar linhagens de homens ligadas a grandes eventos históricos, como migrações, expansões populacionais e guerras.

Foram dados do cromossomo Y, por exemplo, que sugeriram o brutal impacto reprodutivo do conquistador mongol Gêngis Khan (1162-1227) sobre a população do mundo: nada menos que 12 milhões de homens carregariam uma variante de seu Y.

Ivan Luiz/Arte

MODÉSTIA

O diminutivo empregado por Santos já mostra que o anônimo patriarca andino provavelmente não realizou um feito tão impactante.

Segundo cálculos dos pesquisadores, ele teria vivido há pouco mais de 5.000 anos. Pelo que os dados indicam até agora, ele possui descendentes espalhados por nove comunidades indígenas, oito delas nos Andes peruanos e uma na Bolívia. Em algumas populações estudadas, seus "filhos" chegam a ser perto de 70% dos homens.

O dado é importante porque até agora os geneticistas tinham sofrido para achar variantes do cromossomo Y que ajudassem a contar a história das populações da América do Sul.

As versões bem estudadas do cromossomo valem só para grandes divisões populacionais, que não dizem muita coisa sobre a origem de tribos ou civilizações.

A coisa começa a mudar no novo trabalho, cuja primeira autora é Marilza Jota, colega de Santos na UFMG. A assinatura genética que os cientistas identificaram é sutil, a troca de uma única "letra" química do DNA, um C (citosina) que virou um T (timina).

O momento em que essa linhagem se originou é, em si, sugestivo: trata-se da época imediatamente anterior ao avanço da agricultura do milho nos Andes. Os descendentes do portador do Y poderiam, em tese, ter se multiplicado graças a essa nova tecnologia agrícola.

"Quem sabe não achamos outro marcador que ajude a contar a história de ancestralidade e descendência dos incas? É disso que estamos atrás agora", afirma Santos, para quem os dados sugerem que a meta pode ser viável.

O estudo sobre o patriarca andino será publicado numa edição futura da revista científica "American Journal of Physical Anthropology". O trabalho integra o Projeto Genográfico, iniciativa patrocinada pela National Geographic para mapear a história humana com a ajuda dos genes de povos indígenas.