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O Controle se aprofunda – Governo Inglês quer saber o que cidadãos falam por e-mail e por telefone

 

Submitted by JDiniz on 10 de abril de 2012 – 15:50Sem Comentários

O CONTROLE SE APROFUNDA

E os sistemas de controle sobre a população continuam sua marcha ininterrupta e veloz. Há poucos dias foi noticiado que forças policiais pelo mundo estão dispostas a usar pequenos aviões não tripulados para localizar criminosos em fuga e monitorar cenas de crimes do alto.

Esses aviões custam em média U$ 40.000, aproximadamente o mesmo preço de uma viatura policial. Essa nova geração de micro aviões-robô está sendo recrutada para substituir helicópteros policiais que podem custar até US$ 1,7 milhão [5].

Como sempre comentamos, o uso da tecnologia para combater a criminalidade é excelente. No entanto, essa mesma tecnologia e outras mais complexas, serão utilizadas num futuro muito breve para o controle que será exercido sobre a população mundial pela besta. No caso desses aviões-robôs, estamos falando de milhares ou milhões deles sobrevoando as cidades e zonas mais afastadas, indo até onde um carro comum não pode ir.

Saindo do ar e voltando à terra, no Brasil, a partir do dia 30/06/12, começa a obrigatoriedade do uso de chip nos automóveis, caminhões, ônibus, tratores, motos e veículos especiais. É o SINIAV (Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos), que prevê o rastreamento de cada um dos 70 milhões de veículos do país. O chip deverá estar em todos os automóveis nacionais até o final de 2014 [6].

Como grandes tentáculos, o controle total se expande por todos os setores. Na Inglaterra está sendo discutido um Projeto de Lei que prevê o monitoramento de e-mails, sites, buscas e acessos na internet, telefonemas comuns e mensagens de texto. AQUI você poderá ver essa reportagem.

Ao mesmo tempo, continua o condicionamento para que o uso do dinheiro e até mesmo de cartões de crédito seja deixado de lado, devido a todos os riscos que acarreta. Por exemplo, no dia 31/03/12, foi noticiado que uma falha nos processadores Visa e Mastercard, as principais empresas do ramo, deixou os dados de mais de 10 milhões de clientes nos EEUU comprometidos. As duas empresas admitiram que parte da informação referente ao cartões está nas mãos de terceiros e que pode, assim, ser usada para criar cartões falsos [7].

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Quando a Igreja se prostra diante do Estado: Bispos gays na Igreja da Inglaterra

 

Albert Mohler

24 de junho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Como se a Igreja da Inglaterra não tivesse problemas suficientes, uma notícia está vindo a público vazada diretamente do Palácio de Lambeth de que a igreja está para permitir a nomeação de bispos assumidamente gays, contanto que esses bispos permanecerem celibatos.

A notícia surgiu na forma de um memorando interno vazado preparado para o arcebispo de Cantuária pelo mais elevado assessor legal da igreja. As normas legais têm como intenção fazer com que a igreja se submeta à Lei de Igualdade da Inglaterra, aprovada em 2010, no exato momento em que a igreja está considerando novos critérios para nomear bispos. Essa lei proíbe discriminação com base em várias características, inclusive orientação sexual. A Lei de Igualdade já está sendo usada para forçar algumas igrejas britânicas a contratar pastores de jovens e outros funcionários que são assumidamente homossexuais.

Em maio passado, Andrew Brown do jornal The Guardian, de Londres, descreveu a difícil situação da igreja deste jeito:

“A liderança da igreja estabelecida continua atrapalhada tentando entender até que ponto se submeter à Lei de Igualdade em seu tratamento aos gays. Os advogados da igreja disseram aos bispos que embora eles não possam levar em conta o fato de que um homem é homossexual na hora de considerá-lo para promoção, eles também não podem propor pastores em relacionamentos homossexuais ativos e, ainda que sejam celibatos, têm de considerar se poderão ‘atuar como um foco para a unidade’ para seus rebanhos se forem nomeados para uma diocese”.

Ora, à luz desse desafio, a autoridade legal da igreja sugeriu normas que pediriam a nomeação de bispos assumidamente gays, mas exigiriam que eles fossem celibatos. A lógica das normas legais faz uma distinção que permitiria que a igreja afirmasse que está em submissão à Lei de Igualdade e também agisse de acordo com as convicções que muitos de seus membros têm de uma forma profunda.

A parte crucial das normas declara a questão como esta:

“Nenhuma comissão governamental de nomeação e nenhum bispo que quer nomear um bispo auxiliar tem o direito de propor alguém que esteja num relacionamento de mesmo sexo sexualmente ativo; eles não têm o direito de levar em consideração o mero fato de que alguém é gay por orientação sexual”.

Daí, não dá para se levar em consideração “o mero fato de que alguém é gay por orientação sexual”. Mas, é claro, a orientação sexual não é uma “mera” questão quando os cristãos consideram algum assunto. É uma questão de tremenda importância moral, espiritual e teológica. Nossas igrejas estão cheias de pessoas altamente dotadas que estão em conflito com sua própria orientação sexual, e muitos desses crentes estão vivendo vidas de obediência e fidelidade a Cristo.

Mas uma coisa é reconhecer e confessar que estamos em conflito com a atração de mesmo sexo; outra coisa, porém, é anunciar e defender a homossexualidade como nossa identidade pessoal.

Considere esta seção das normas que estão sendo propostas:

“A orientação sexual de uma pessoa é, em si, irrelevante para a idoneidade do ofício de bispo ou mesmo para a ordenação ministerial de forma mais geral. Portanto, seria errado se [durante o processo de seleção] se levasse em conta o fato de que um candidato tivesse se identificado como de orientação sexual gay”.

Essa é uma declaração muito perigosa, pois declara que algo tão importante como a orientação sexual é “irrelevante” para as qualificações do ofício ministerial. Seria “errado”, declaram as normas, que a orientação sexual fosse levada em consideração.

Nesse ponto, as normas perdem contato com a sanidade teológica. Os cristãos precisam reconhecer que, num mundo caído, as pessoas têm conflitos com impulsos e atrações sexuais que não correspondem ao que a glória de Deus requer. Não é de hoje que a igreja reconhece isso. De algum modo, isso inclui todo ser humano desde Adão. Inclui também muitos que têm lutas íntimas com a atração de mesmo sexo. A Bíblia deixa claro que até mesmo essa atração é prova demonstrável do estado de pecado do ser humano. [Veja Romanos 1:18-32] O Evangelho é nosso único resgate do pecado, e isso certamente inclui o pecado da homossexualidade e o problema da atração de mesmo sexo.

Portanto, um crente que confessa que tem conflitos com a atração de mesmo sexo não deve ser condenado pela igreja, mas colocado sob seu cuidado, disciplina, ministério e proteção. Nesse sentido, os cristãos bíblicos podem compreender que a “orientação” sexual é uma categoria legítima que identifica uma batalha particular com o pecado.

Mas o conceito de orientação sexual que fundamenta as normas que estão sendo propostas para a Igreja da Inglaterra é muito diferente. No contexto da Lei de Igualdade de 2010 da Inglaterra, uma orientação sexual de mesmo sexo é algo que tem de ser colocado em condição de igualdade com a heterossexualidade, como se não houvesse nada de errado com tal orientação.

Essa é a incoerência fatal das normas que estão sendo propostas na Igreja da Inglaterra. Se uma orientação sexual de mesmo sexo não é em si um problema, como é que a igreja conseguirá insistir em que os atos homossexuais são pecado? Repito: essas normas não estão conjecturando um indivíduo que está apenas em conflito com a atração de mesmo sexo, mas alguém que afirma publicamente uma identidade homossexual. É claro que essas normas provavelmente não resistirão a um exame detalhado ou para agradar aos liberais ou aos conservadores na igreja.

Enfim, uma questão verdadeiramente sinistra é a submissão da Igreja da Inglaterra ao Estado na questão da Lei de Igualdade. Como uma igreja estatal estabelecida, a Igreja da Inglaterra mal está numa posição de rejeitar as leis do governo ou reivindicar o elevado fundamento da liberdade religiosa. Portanto, é uma armadilha da qual a Igreja da Inglaterra parece incapaz ou indisposta a se soltar.

Seria melhor que as igrejas e denominações americanas prestassem atenção. Quando uma igreja ou instituição cristã se prostra à autoridade do Estado numa questão de tal direta importância bíblica, seu destino é perder a fidelidade bíblica. As normas que estão sendo propostas para a Igreja da Inglaterra deveriam servir como alerta para todas as igrejas com relação a este perigo real e presente.

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Cristãos são “mais militantes” e homofóbicos do que os muçulmanos, diz ministro da igualdade da Inglaterra

Hilary White, correspondente em Roma

LONDRES, Inglaterra, 20 de junho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Apesar do fato de que a Inglaterra é um país oficialmente cristão com uma população majoritariamente cristã e com uma herança cristã que data desde o sétimo século, o ministro da igualdade da Inglaterra disse que os cristãos precisam “se integrar” melhor na “moderna democracia liberal” da Inglaterra. Em comparação com os muçulmanos, disse ele, os cristãos são “mais militantes” e têm mais dificuldades para se misturarem.

 

Trevor Phillips

“Há muitas vozes de ativistas cristãos que parecem empenhadas em frisar o tipo de perseguição que penso que realmente não existe neste país”, disse Trevor Phillips, presidente da Comissão de Igualdade e Direitos Humanos (CIDH).

O atual movimento que busca ortodoxia doutrinária e moral na Igreja Anglicana e na Igreja Católica é o reavivamento de “uma religião antiquada incompatível com a sociedade moderna”. Essa religião está entrando em choque com as opiniões da moda atual, principalmente em questões como o homossexualismo, continuou ele.

Phillips disse para o jornal Sunday Telegraph numa entrevista neste final de semana que embora a maioria dos casos reais de discriminação religiosa seja contra muçulmanos, os cristãos muitas vezes se queixam de discriminação por motivos políticos cínicos. A entrevista ocorreu num momento em que a Comissão de Igualdade está para lançar um relatório sobre discriminação religiosa.

“A vítima mais provável de real discriminação religiosa na sociedade inglesa são os muçulmanos, mas as pessoas que têm a maior probabilidade de sentirem-se ofendidas por causa de sua religião são os evangélicos. Em minha opinião, o que a maioria dos ativistas cristãos querem é ter uma briga e escolhem a orientação sexual como desculpa para alimentar essa briga. Penso que essa briga não tem a ver com os direitos dos cristãos. Tem a ver com política”.

Ao mesmo tempo, Phillips disse que as pessoas religiosas estão sendo “um pouco encurraladas” pelos ateus, aos quais ele acusou de tentarem “expulsar a religião para a clandestinidade” e admitiu que há “mais censura antirreligiosa” na Inglaterra de uns tempos para cá.

Ele confessou que a CIDH havia no passado tomado posição em defesa de pessoas que estavam se queixando de discriminação religiosa, e disse que os “grupos religiosos” deveriam ter liberdade de interferências estatais em seus próprios assuntos.

As igrejas, disse ele, deveriam ter permissão de impedir mulheres e homossexuais de serem padres e bispos. Na mesma entrevista, porém, ele disse que as igrejas e instituições religiosas tinham de cumprir as leis de igualdade ao fornecer serviços religiões para o público em geral.

Ele culpou as igrejas cristãs que são adeptas de leis morais tradicionais por influenciarem os recentes imigrantes africanos e caribenhos a serem mais “intolerantes” para com a homossexualidade.

Diferente dos evangélicos intolerantes, os muçulmanos da Inglaterra, disse ele, estão “se portando de forma extraordinária em termos de adaptação aos seus vizinhos para tentar uma integração e eles estão fazendo tudo o que podem para tentar desenvolver uma ideia de que o islamismo é compatível com a vida numa moderna democracia liberal”.

A CIDH foi estabelecida pelo governo trabalhista [socialista] de Tony Blair em 2006 para administrar a Lei de Igualdade. A lei, inclusive a notória Lei de Orientação Sexual, já resultou no fechamento ou secularização de todas as agências católicas da Inglaterra que trabalhavam com adoção de crianças. Recentemente o ex-arcebispo de Cantuária, Lorde George Carey, acusou diretamente as leis de igualdade por “marginalizarem” os cristãos.

“É claro que temos de assumir uma posição contra a marginalização da nossa fé. Temos de lembrar constantemente a sociedade acerca de suas raízes e herança cristãs. Conforme escrevi recentemente, se agirmos como capachos, não devemos nos surpreender que nos tratem como capachos”, disse Lorde Carey, falando no ano passado num evento organizado pelo Conselho de TVs e Rádios Cristãs.

Uma pesquisa de opinião pública de 2009 revelou que milhares de cristãos na Inglaterra temem perder promoções no emprego e estão sofrendo aborrecimentos no trabalho por causa de suas convicções. De cada cinco, um disse que já havia sofrido “oposição” no trabalho e mais da metade disseram que haviam sofrido algum tipo de “perseguição” no trabalho.

Enquanto isso, a imprensa britânica noticia que crimes violentos cometidos por muçulmanos, principalmente contra homossexuais, estão aumentando, enquanto a polícia nada faz. Um bom exemplo é o bairro londrino de Tower Hamlets, onde, conforme Andrew Gilligan diz em sua reportagem no jornal Telegraph de 12 de junho, a polícia local “encobriu totalmente” uma campanha violenta dirigida por militantes islâmicos para “islamizar” a vizinhança inteira.

Os residentes da localidade dizem que crimes violentos cometidos por muçulmanos, principalmente contra homossexuais, estão aumentando, mas a polícia se nega a investigar ou registrar boletins de ocorrência e abafam as informações ao público por medo de serem rotulados como “islamofóbicos” ou racistas.

Crimes violentos contra homossexuais em Tower Hamlets aumentaram em 80 por cento desde 2007/8, afirmou a reportagem do Telegraph, e em 21 por cento durante o ano passado. O líder local do Partido Conservador, Peter Golds, disse que quando alguém faz queixa para a polícia de que muçulmanos o estão atormentando, a polícia rotineiramente faz vista grossa.

“Já fiz duas queixas para a polícia, e não aconteceu nada. Um colega do Partido Trabalhista aguardou três horas na delegacia de polícia, e no final disseram que nada seria feito. A polícia tem medo de ser acusada de islamofobia. Outro vereador do Partido Trabalhista disse que Met (a polícia da cidade de Londres) é hoje o oposto do que era na década de 1970, com uma completa falta de interesse quando pessoas brancas fazem queixas de importunação e violência”.

Quando apareceram cartazes em todo o bairro de Tower Hamlets citando o Corão e declarando que o bairro era uma “área proibida para gays”, Peter Tatchell, ativista homossexual que faz campanhas contra os cristãos, disse para o Telegraph: “A polícia disse que ninguém tinha permissão de falar publicamente sobre esse assunto porque não queriam causar aborrecimentos para os muçulmanos”.

Por um lado, os homossexuais, disse ele, estão paralisados por seu próprio medo de serem rotulados “islamofóbicos” e, por outro, de serem importunados e fisicamente agredidos, disse ele.

Rainbow Hamlets LGBT Community Forum, grupo homossexual daquele bairro, fez uma declaração condenando os cartazes antigay, mas acrescentou: “Condenamos também aqueles que usam esses incidentes para criar pânico moral e atiçar sentimentos islamofóbicos ou racistas. Neste momento, não é possível se apurar quem são as pessoas responsáveis, mas é evidente que quem quer que seja responsável, essas pessoas não representam ninguém do nosso bairro”.

Andrew Gilligan comentou: “Parece um pouco improvável que cartazes citando o Corão tivessem sido colocados por evangélicos riquinhos e moderninhos ou membros da classe operária branca, que compõem as áreas principais do bairro de Tower Hamlets”.

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