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AS LINHAS DE COMBATE.

Por Leandro Borges

“Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”. (Tiago cap.4 vers.4).

Se o mundo ama um crente declarado, isto prova que ele nunca foi genuinamente convertido. Se uma pessoa alega ser cristã, mas ama o mundo, isto prova que o amor do Pai não está nela. Se você observar bem, a passagem de Tiago citada no começo desta matéria de mensagem, estudo, e conferência, Tiago faz uma declaração enfatica. As linhas de combate são claramente definidas.

É um dia triste quando um cristão se torna popular com o mundo. Isto significa que ele adulterou tanto sua mensagem que o impacto da cruz já se perdeu. Ou significa que sua vida não é diferente da vida daqueles a sua volta; não pode condená-los. Ele tem ido com a maré, ao invés de ir contra ela. Como um camaleão, tem se acomodado ao ambiente. Ao fazer isso, tem se colocado sob a severa repreensão do Senhor. Observe que (Lucas cap.6 vers.26), nos deixa um super alérta: “Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas”.

O povo de Deus não precisa ficar atemorizado pela desaprovação inofensiva do mundo. Seguimos Aquele que venceu o mundo e compartilhamos sua vitória, pois “maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo”. (1 João cap.4 vers.4). Essa é nossa garantia de poder. A fé nos capacita a ver a vaidade do mundo. É uma nuvem passageira, não tem nada de substância duradoura. Não pode dar satisfação permanente, mas oferece somente prazeres do pecado momentaneamente.

Na verdade devemos nos alegrar quando experimentarmos o ódio e rejeição do mundo: quando aquele professor da faculdade despreza nossa fé; quando nossos colegas de trabalho nos consideram ignorantes; quando nossa própria família zomba de nós como se estivéssemos fora da realidade. A maioria de nós nunca será presa ou espancada pela sua fé, apedrejada ou queimada na estaca. Como os discípulos da Igreja primitiva, devemos nos regozijar por sermos considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome.

As coisas do reino de Deus são um enigma para as pessoas do mundo. Nossos objetivos e atitudes são estranhos a eles. Não poderia ser de outra forma, porque não somos deste mundo, assim como Cristo não era deste mundo.

O contraste entre o reino de Deus e do homem é nítido. O primeiro exerce o poder pelo amor, o segundo pela Lei. Um lidera servindo, o outro coagindo. O reino de Deus está comprometido com valores espirituais, (justiça, paz, e alegria); o reino do homem se ocupa com (coisas mundanas, auto-promoção, ganância e condescendência política).  

QUE DEUS TE ABENÇOE…