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Extremistas cristãos sequestram ministro de Esportes da República Centro-Africana após culto

Profile photo of Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas – gnoticias.com. – em 26 de janeiro de 2015

Extremistas cristãos sequestram ministro de Esportes da República Centro-Africana após culto

Armel Ningatoloum Sayo

Um grupo de extremistas cristãos da República Centro-Africana é acusado de sequestrar um ministro de Estado do país, que atravessa um momento de guerra civil entre radicais muçulmanos e cristãos.

De acordo com informações da agência Reuters, Armel Ningatoloum Sayo, que é ministro de Esporte e Juventude do governo de transição da República Centro-Africana, foi sequestrado no último domingo, 25 de janeiro, quando saía de um culto.

Os extremistas que o levaram usaram seus veículos para bloquear a passagem do carro onde o ministro estava. Armados, deram tiros para o alto e levaram Armel, mas deixaram sua esposa. “O ministro e sua esposa estavam retornando de adoração na igreja protestante Galabadja quando dois veículos passaram seu carro e bloqueou seu progresso”, disse uma testemunha ouvida pelo jornal francês Le Monde.

A esposa do ministro também prestou depoimento e confirmou as notícias do rapto: “Meu marido foi realmente sequestrado na área Galabadja no 8º distrito, zona norte de Bangui (capital do país). Foi esta manhã, por volta das 9h00, enquanto ele estava dirigindo seu carro de comando. Éramos três no veículo, voltando da igreja. Os sequestradores chegaram em um táxi sem numeração ou placas”, relatou.

Embora a autoria do sequestro não tenha sido reivindicada, as autoridades locais atribuem o ato à milícia cristã anti-Balaka, que vem protagonizando embates com extremistas islâmicos. O conflito é visto como sectário e sem precedentes na história do país.

A Organização das Nações Unidas (ONU) acusa os dois lados de promoveram uma “limpeza étnica e religiosa” e estima que o conflito esteja colocando aproximadamente 1,3 milhão de pessoas, 25% da população do país, em situação de calamidade.

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Ubandistas, candomblecistas e evangélicos se unem contra intolerância religiosa

Encontro marca o dia Nacional da Liberdade Religiosa.

por Jarbas Aragão

  • gospelprime

 

Ubandistas, candomblecistas e evangélicos se unem contra intolerância religiosa
Ubandistas e evangélicos se unem contra intolerância religiosa

Vinte e um de janeiro é o Dia Nacional da Liberdade Religiosa. A data é uma homenagem à sacerdotisa do candomblé Gildásia dos Santos. No ano 2000 ela enfartou ao ser acusada de charlatanismo por membros de uma igreja neopentecostal.

Desde então todos os anos a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa organiza no Rio um evento para debater a diversidade religiosa. Pela primeira vez este ano além dos líderes do candomblé e da umbanda, evangélicos participarão do evento Cantando a Gente se Entende, que ocorre nesta sexta-feira (24), a partir das 18h, em frente ao Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Grupos musicais de várias religiões se apresentarão e defenderão a liberdade religiosa. Um dos líderes da Comissão, o babalaô Ivanir dos Santos comemora. Ele acredita que os fiéis de todas as religiões diferentes se tornaram mais tolerantes. Mesmo assim, ainda existe perseguição, garante: “Satanizam nossas crianças na escola, demonizam nossa cultura religiosa e popular como o samba e a capoeira e nossos rituais”.

Mesmo assim, Ivanir espera que este ano seja um marco no movimento “O gesto desse pastor é uma semente que tende a crescer porque muitos evangélicos não têm postura preconceituosa”.

Na noite desta terça, sacerdotes de várias religiões participarão de um culto ecumênico no Templo Religião de Deus. Já confirmaram presença candomblecistas, umbandista, evangélicos, espíritas, muçulmanos, budistas, ciganos, praticantes de wicca e seguidores da Fé Bahá’i e hare krishnas. Dom Orani Tempesta, cardeal do Rio foi convidado, mas ainda não confirmou presença.

O pastor Ayo Balogun é de origem nigeriana. Está no Brasil há 12 anos e lidera a Igreja Evangélica Voz de Deus. Para ele ainda é preciso vencer as barreiras do preconceito no Brasil. “As igrejas tem que unir os seres humanos e não deixar de amar pessoas que não praticam a mesma fé que a nossa”. Com informações MSN.

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Ministra dos Direitos Humanos Cria Comitê de Diversidade Religiosa

 

Por Jussara Teixeira|Correspondente do The Christian Post

Visando facilitar o diálogo entre diferentes religiões e até os que não professam nenhuma crença, a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos instalou o Comitê de Diversidade Religiosa. Na ocasião também foi lançada a Campanha de Combate à Intolerância Religiosa, com o slogan “Democracia, Paz, Religião – Respeite”.

Segundo o Jornal do Brasil, a ministra lembrou que o Brasil é um país “multirreligioso e multiétnico”, e é preciso considerar com igualdade e respeito o protagonismo e o importância de todas as religiões.

Para Célia Gonçalves de Souza, do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, a iniciativa fortalece o respeito e a diversidade no Brasil.

“Para nós, o comitê representa um novo olhar para uma velha realidade. Um espaço como esse privilegia o direito e o respeito às diferenças religiosas sem que essas diferenças signifiquem tratamento desigual", explica Célia.

Para a pastora luterana Marga Janete Stroher, que é Coordenadora da Diversidade Religiosa da Secretaria de Direitos Humanos, o Comitê será um importante instrumento para que o país assegure a liberdade de credo.

“Esse comitê tem a função de pensar como podemos trabalhar juntos, para superar a intolerância religiosa”, disse Stroher.

A idéia do Comitê de Diversidade Religiosa teve início em 2003 e envolveu representantes de diversas religiões, cultos e crenças.

Como resultado do esforço, algumas ações já concretizadas foram a Cartilha da Diversidade Religiosa e o vídeo Direitos Humanos e Diversidade Religiosa.

Os trabalhos resultaram ainda na criação do Centro de Referência da Diversidade Religiosa e da Coordenadoria da Diversidade Religiosa, ligada à Secretaria Especial dos Direitos Humanos.