Categorias
Noticias

Cristão sobrevive milagrosamente após ser queimado vivo três vezes pelo Estado Islâmico

 

Relato faz parte do documentário “Hearts and Hands: Iraq” que será lançado este ano.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FOX NEWS
Cristão iraquiano testemunha milagre vivido após ser torturado pelo ISIS. (Foto: Reprodução/YouTube/Fox News)
Cristão iraquiano testemunha milagre vivido após ser torturado pelo ISIS. (Foto: Reprodução/YouTube/Fox News)

Em entrevista para um documentário feito por Sean Feucht e Bethel Music, um cristão iraquiano conta que Jesus apareceu para ele duas vezes em seus sonhos quando foi preso pelo Estado Islâmico. Além de ter sofrido tortura, ele diz que sobreviveu após ter sido queimado vivo três vezes.

O homem, que não teve o nome revelado, faz parte da comunidade yazidi, povo massacrado por militantes do grupo terrorista Estado Islâmico (ISIS) desde 2014. Ele conta que Jesus o resgatou da religião do seu povo para ser um cristão.

Feucht relata em entrevista à Fox News que “os yazidis foram realmente alvos do genocídio do ISIS. Eles foram estuprados, espancados, executados”.

O músico, que também é missionário, explica que “o ISIS não queriam aprisioná-los, eles queriam matá-los, apagá-los do mapa.”

O homem contou que foi queimado vivo três vezes pelo ISIS depois que descobriram que ele era um seguidor de Cristo. Ele disse que seu corpo “não ardeu” nenhuma vez quando foi preso e torturado pelos terroristas islâmicos radicais por dois meses.

“Ele falou comigo”, compartilhou o cristão perseguido, referindo-se a Jesus em seus sonhos.

Feucht disse ao homem: “Jesus apareceu duas vezes para você em um sonho porque Ele ama você”.

Ele conta que os membros do ISIS o encharcaram em 20 galões de gasolina. Mas apesar de ter sido queimado vivo, ele disse que inexplicavelmente sobreviveu ileso. Ele creditou sua sobreviência a Jesus.

“Eles me atearam fogo, mas eu não queimei”, disse ele.

Documentário

A história do cristão iraquiano faz parte do próximo documentário “Hearts and Hands: Iraq” (Corações e Mãos: Iraque), que deve ser lançado ainda este ano. Uma prévia será mostrada na conferência “Heaven Come”, que acontece em agosto, em Los Angeles.

Feucht disse que procura mostrar a realidade dos cristãos perseguidos e ajudá-los em suas necessidades.

Seu grupo recentemente arrecadou mais de US$ 100.000 para distribuir alimentos, cobertores, colchões e outros materiais, além de oferecer aconselhamento sobre terapia de trauma e programas para crianças, ensinar música e orar com cristãos perseguidos na região onde o cristianismo floresceu, mas está quase extinto, de acordo com avaliação de líderes cristãos.

“Eu sinto que somos realmente chamados para os lugares mais perseguidos, fechados, escuros e marginalizados”, disse Feucht.

Nos últimos 15 anos, o líder de adoração da Bethel Music foi para a Coreia do Norte, Índia, Afeganistão… “São alguns dos países mais fechados e lugares onde é ilegal ser cristão”, explicou.

Ele conta que nestes lugares viram e ouviram incríveis histórias de milagres.

Feucht disse que é encorajado pelo crescimento da igreja no Iraque, China e Índia, lugares onde a perseguição aos cristão é mais acentuada.

“Nossa equipe está no Iraque agora, e o Departamento de Estado dos EUA acabou de enviar uma notificação para que ‘todos os americanos deixassem o Iraque’ e todas as ONGs foram embora, mas nosso pessoal ainda está lá. Estávamos lá pelo ISIS. Nós estivemos lá, no pior dos piores”, disse Feucht. “Todos achavam que éramos loucos. Quando todos estavam saindo, nós chegamos e, por causa disso, temos um próspero projeto lá”.

Para Feucht, o trabalho missionário está no DNA de sua família, como filho de médicos missionários que o levaram em viagens a lugares remotos de pessoas não alcançadas, ele viu o que a maioria dos americanos cristãos, que representam apenas 5% da população cristã global, não consegue ver.

“Queremos redefinir missões para uma geração na qual somos os primeiros a responder. Essa é a essência do evangelho, entrar em lugares onde ninguém mais está disposto a ir”, concluiu Feucht.