Islã será a religião mais praticada no mundo em 2070

Crescimento na Europa deve mudar o perfil da religião fundada por Maomé

Islã será a religião mais praticada no mundo em 2070

A lua crescente foi escolhida como símbolo do Islamismo por simbolizar um movimento de crescimento que eventualmente dominará todo o globo. Se continuarem as taxas atuais, haverá mais muçulmanos que cristãos no mundo dentro de 53 anos. Essa é a conclusão de um estudo do Instituto de Pesquisas Pew, dos Estados Unidos.

Em 2070 o número tanto de cristãos quanto de muçulmanos será cerca de 32% da população, com uma vantagem para os seguidores de Maomé que tem taxas de natividade muito maiores que a dos seguidores de Jesus. A estimativa é que no ano 2100, isso se consolide com cerca de 35% dos habitantes do planeta seguindo o Islã contra 34% de fiéis professando o Cristianismo.

Segundo as projeções, o diferencial estará na África, continente caracterizado por altas taxas de natalidade. Atualmente, em muitos países do continente já é possível perceber que a população africana se divide entre essas duas.

A Europa será o continente a experimentar a maior mudança demográfica, enquanto a Índia ultrapassará a Indonésia em 2050 e será o país com a maior população islâmica do planeta.

Segundo o Pew, o budismo será a única religião mundial cujo número de adeptos não aumentará de forma significativa.

A previsão do Pew se baseia nos dados de 2,5 mil censos, pesquisas e bancos de dados de 175 países, abrangendo 95% da população mundial.

Atualmente a religião que mais cresce no mundo é o Islamismo, que reunia 1.6 bilhão de adeptos (23% da população) revelou o último censo oficial, de 2010. Os cristãos são 2,2 bilhões (31% da população.)

Os principais elementos a serem considerados são a taxa de natalidade, as tendências na área de crescimento do número de jovens e dados sobre a conversão a diversas religiões. O estudo já estava pronto quando a crise migratória “saiu do controle” no ano passado e por isso não foi levada em conta as taxas de migração, o que pode mudar ainda mais os percentuais.

A idade média do muçulmano é 23 anos, sete anos mais jovem que os adeptos das outras religiões. Sua taxa de natalidade é 3.1 filhos por casal, em comparação com 2.3 dos outros segmentos religiosos combinados. Com informações Daily Mail e gospel prime.

Líderes muçulmanos marcam data para início do “governo final” islâmico

Erdogan é apontado como favorito para receber o título de califa


Líderes marcam data do “governo final” islâmico

Alguns dos principais líderes muçulmanos já vem discutindo sobre o ressurgimento do Califado, mas o assunto divide opiniões. Assim como os cristãos, os seguidores do Islã esperam que o fim dos tempos seja marcado por sinais muito claros, que foram revelados há centenas de anos.

A mudança recente na situação da Turquia, incluindo a radicalização chancelada pelo governo, e o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdoğan podendo se tornar um ditador –caso as mudanças pedidas por ele sejam aprovadas – o transformam no principal candidato a califa.

Paralelo a isso, o iminente fim do Estado Islâmico, que declarou um califado em 2014, reacendeu a expectativa de muçulmanos de ver uma antiga profecia se cumprir.

Suat Ünal, importante membro do Conselho de Justiça e Desenvolvimento da Turquia, afirmou este mês que Erdoğan recebeu a “luz divina” para ser califa. Arriscou inclusive que isso se dará em 2023. Para os que não conhecem as hadiths do Islã, o cálculo não faz sentido. Porém, as antigas profecias muçulmanas dão conta de que a cada cem anos, “Alá enviaria alguém para renovar sua religião” (Abu Daud 4/178). Trata-se de uma data próxima ao que foi divulgado por outros grupos que pregam sobre o assunto.  

 Como o último califado terminou em 1923, com o final definitivo do Império Otomano e a criação da Turquia moderna não religiosa por Mustafa Kemal Ataturk, há uma expectativa que ao completar 100 anos (2023), ele ressurja. Essa ideia é defendida por várias correntes sunitas,  incluindo até Irmandade Muçulmana, grupo político com forte influência em todo o Oriente Médio.

O assunto levantado por Ünal ganhou ainda mais importância quando ele foi destituído do seu cargo, acusado de divulgar informações indevidas, divulgou o site Shoebat, especializado em Islã . Isso só aumentou as especulações sobre o projeto pessoal de Erdogan em se tornar califa.

Nomeação de um novo “califa”

A ideia de califado – liderança política e religiosa dos fieis – faz parte do islamismo desde seu início. Em árabe, califa significa ‘sucessão’ e remete a um sistema de governo implantado depois da morte do profeta Maomé, em 632.

Logo, o califa é literalmente o sucessor do profeta e chefe da comunidade mundial dos muçulmanos. Ele tem o poder de aplicar a lei islâmica (sharia) nas terras controladas pelo Islã. Após os representantes das comunidades muçulmanas o designaram, o povo deve jurar-lhe lealdade.

Em 2016, o sheik Yusuf Qaradawi, líder da Federação Mundial dos Sábios Muçulmanos, que representa o ramo sunita, o maior do islamismo, jurou fidelidade a Erdogan, de acordo com o Shoebat.

Istambul, maior cidade da Turquia, hospedou o encontro de mais de 30 líderes de nações islâmicas e representantes de outros 56 países. A reunião da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) tinha como objetivo “superar as diferenças” e “unir a fé” dos um bilhão e meio de muçulmanos. Ao abrir o encontro, o presidente turco fez um discurso abordando a necessidade de proximidade dos que professam a fé no Alcorão.

Em 2016, a ideia de proclamação de Erdogan como novo califa começou a ganhar força. Em alguns lugares o presidente Erdgan já é chamado de “o mensageiro de Deus”, título reservado para Maomé.

Expectativa pela vinda do Mahdi

Mais de dois terços do um bilhão de muçulmanos que vivem no planeta esperam que o Mahdi venha logo, indica uma pesquisa recente da Pew Research. Para a maioria deles, o Mahdi será o último imã e profeta islâmico, que virá governar o mundo.

Já existe um exército sendo preparado para servir a este líder, reunindo jovens de Irã, Síria, Iraque, Afeganistão, Paquistão e Iêmen.

Alguns estudiosos islâmicos apontam que 3 anos e meio após o surgimento do “governo final” islâmico, o Mahdi aparecerá. Essa figura mítica, também é conhecida como o 12°Imã. Ele é uma espécie de Messias que levará os exércitos do Islã à vitória sobre os não-muçulmanos nos últimos dias.

Segundo a tradição muçulmana, Jesus (chamado por eles de Issa) descerá do céu e vai unir forças com o Mahdi. Jesus, então, afirmará que o Islã é a única fé verdadeirae criticará os cristãos por terem erroneamente feito dele o Filho de Deus.

A tradição islâmica aponta que o Mahdi apareceria entre os anos 1400 e 1500 no calendário islâmico. Para eles, estamos no ano 1437.Com informações do Gospel Prime

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Em 21 países, 100% dos cristãos são perseguidos por sua fé

Relatório de 2017 mostra “índice recorde” de mortes

 

 

Em 21 países, 100% dos cristãos são perseguidos por sua féEm 21 países, 100% dos cristãos são perseguidos por sua fé
O relatório mais recente sobre perseguição religiosa, divulgado esta semana pela Missão Portas Abertas, mostra que toda a população cristã de 21 países é impedida de manifestar sua fé.
A Lista Mundial da Perseguição destaca os 50 países com maior índice de restrições aos cristãos no mundo. Ela é atualizada anualmente com base em pesquisas, que consideram as leis no país, a postura das autoridades, da sociedade e da família em relação a cristãos, novos convertidos e igreja. Segundo David Curry, CEO da Portas Abertas nos EUA, 215 milhões de seguidores de Jesus experimentaram altos níveis de perseguição em 2016.

Os 21 países que mais restringem o cristianismo são: Coréia do Norte, Somália, Afeganistão, Paquistão, Sudão, Síria, Iraque, Irã, Iêmen, Eritreia, Líbia, Nigéria, Maldivas, Arábia Saudita, Índia, Uzbequistão, Vietnã, Quênia, Turcomenistão, Catar e Egito.

Todo o material divulgado pela Portas Abertas pode ser visto (aqui). A maioria dos 21 países que ocupam o topo da Lista é governado por islâmicos e os cristãos são minorias religiosas. Somada toda a população, eles são apenas 13%. Em alguns desses países o governo sequer admite oficialmente que existam cristãos vivendo ali.

Na Coreia do Norte, por exemplo, os cristãos podem ser presos ou até mortos simplesmente por possuir uma Bíblia. Embora o governo comunista do país imponha o ateísmo, os cidadãos são forçados a tratar a família do ditador Kim Jong-Il como se fosse divina. Antes dele, o pai e o avô governaram o país com o mesmo tipo de mentalidade. Nos 25 anos que a missão vem publicando esse levantamento, este é o 16º ano consecutivo que os norte-coreanos ficaram em primeiro lugar.

Números contestados

Os números de cristãos que morreram somente por motivos religiosos divulgados pela Portas Abertas são contestados por outras organizações. A missão fala em 1.207 pessoas mortas em todo o mundo – entre 01 de novembro de 2015 e 31 de outubro de 2016 – por seguirem o cristianismo. Contudo, ela não inclui as mortes que ocorreram na Coréia do Norte, Iraque e Síria, onde existem vários conflitos sobre números “oficiais”.

O Center for Study of Global Christianity, que leva em consideração os mortos em todos os países apresentou um levantamento onde mostra que um cristão foi morto a cada seis minutos em 2016.

Essa tendência vem se mantendo em alta pelos últimos anos e a tendência é que a perseguição aos cristãos continuará crescendo em 2017, particularmente em países islâmicos.Com informações do Gospel Prime