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CULINÁRIA : Festival de cozinha de Israel traz Moshe Basson e a cozinha bíblica

Conversar com o chef israelense Moshe Basson é como fazer uma viagem no túnel do tempo. De fala mansa e pausada, é preciso afinar os ouvidos para ouvir suas histórias passadas em tempos pré-cristãos e protagonizadas por tâmaras, figos, uvas, romãs, azeitonas, canela, cardamomo, ingredientes cercados de significado bíblico.

"A canela é mencionada no Cântico dos Cânticos de Salomão. Alguns alimentos não estão na Bíblia, mas têm forte conexão com a Terra Santa", diz o chef, que está em São Paulo para participar do 4º Festival Gastronômico de Israel, no restaurante Tarsila.

Um dos ingredientes ligados à Terra Santa é o tamarindo. "Recebeu esse nome em Israel. Como a canela, a noz-moscada e o gengibre, foi levado para a região pelas caravanas de mercadores. Para evitar que plantassem, as sementes eram tiradas da fava, quebradas e depois embrulhadas em folhas de louro ou bananeira. Desse jeito, lembrava uma tâmara, mas que vinha da Índia e tinha sabor amargo (daí o nome tamarindo, tâmara da Índia)."

O que Moshe Basson faz não é apenas cozinhar com ingredientes do arco da velha. Em seu restaurante, The Eucalyptus, em Jerusalém, pratica uma culinária holística. Estudioso das Sagradas Escrituras e da flora silvestre de Israel e arredores, coleta ervas que acha nas montanhas e manipula os alimentos com respeito e gratidão. Cada movimento é feito de maneira ritualística. Autodidata, diz que aprendeu a cozinhar com as mulheres da família e com pessoas comuns "cheias de pequenos segredos".

Data: 26/11/2010 08:33:44
Fonte: AE

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PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA – Grupo anticristão ateia fogo em igreja em Jerusalém

 

 

Um incendiário não identificado em Israel ateou fogo no prédio de uma igreja em Jerusalém, que durante muito tempo vem sendo foco de hostilidades anticristãs num bairro de inclinação judaica ultra-ortodoxa, informaram representantes da igreja.

Em 29 de outubro, pouco antes de 1 hora da manhã, um homem quebrou os vidros da janela do porão do centro ministerial da Igreja da Aliança de Jerusalém e ateou fogo nos andares inferiores do prédio. Um morador da redondeza percebeu o fogo e chamou os bombeiros, que chegaram 20 minutos depois e encontraram todo o porão e o andar térreo da igreja ardendo em chamas. Os bombeiros apagaram o fogo, dissiparam a fumaça, e partiram após inspecionarem o restante do prédio, disse Jack Sara, o pastor da igreja.

A fumaça e o barulho das madeiras ardendo, despertaram dez trabalhadores voluntários que dormiam nos albergues da igreja. Os voluntários – cidadãos americanos e dinamarqueses em visita a Israel – foram levados para um hospital nas proximidades e receberam cuidados médicos contra intoxicação por fumaça; eles só receberam alta muitas horas depois, informaram os líderes da igreja incendiada.

Os prejuízos sofridos pela igreja por causa do ataque criminoso chegaram a 85 mil dólares. O fogo destruiu todo o porão, assim como as benfeitorias recentes. O Pastor Sara afirmou estar tendo dificuldade para entender como o incendiário pôde ter tido tanto ódio. Ele garantiu que o criminoso sabia que havia pessoas dentro da igreja, mas praticou a violência mesmo assim. “Sua intenção não foi só causar danos materiais, mas matar gente”, afirmou Sara. “Quem quer que tenha sido, teve a intenção de matar.”

De acordo com o pastor, os investigadores acreditaram inicialmente que o incêndio foi acidental. Depois, mudaram a versão, admitindo a participação de um incendiário, mas retornaram para a afirmação original de que foi um mero acidente. Embora a imprensa israelense tenha noticiado que os investigadores não anunciaram sua conclusão definitiva, Sara disse que os investigadores lhe confidenciaram que o incêndio tinha sido “muito suspeito”. Contrariando alguns relatos, ele garantiu que não havia velas acesas no porão quando o incêndio começou.

Sara afirmou que sua igreja por hospedar vários grupos religiosos, inclusive de cristãos árabes e de judeus messiânicos expatriados, recebe ameaças com freqüência. Ele disse já ter sofrido hostilidades “de todos os lados”, incluindo judeus ortodoxos, militantes palestinos, e até de comunidades cristãs ortodoxas.

Não é inédito que extremistas ultra-ortodoxos do judaísmo estejam envolvidos com incêndio de igrejas ou Bíblias em Israel. Não muito longe do centro ministerial situa-se a Igreja Batista da Rua Narkiss. Em 2007, esta igreja foi danificada por um incêndio que, acredita-se, tenha sido provocado por judeus ultra-ortodoxos. O prédio da igreja foi reconstruído no terreno de outra igreja que havia sido destruída há 25 anos por grupos anticristãos.

Data: 9/11/2010 08:32:13
Fonte: Portas Abertas

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Ameaças de radicais abalam a fé de cristãos

 

     Um líder da Igreja em Israel, cuja identidade não é revelada por questão de segurança, confirma que vem mantendo contato com cristãos recém-convertidos do islã. Ele informa que eles estão vulneráveis e precisam do apoio da Igreja.
     “Nós precisamos ajudá-los e orientá-los. Sei que preciso estar próximo deles”, declara.
     Esta atitude tem provocado reações de grupos islâmicos. O líder cristão e sua igreja têm recebido sérios alertas de que devem interromper o contato com a população muçulmana. Devido à tensão crescente, algumas famílias abandonaram a congregação com medo de serem abordadas e sofrerem ameaças.
     “Não temos problemas com a autoridade Palestina”, afirma o líder da Igreja. Nós cremos que eles fazem o melhor para proteger os cristãos, mas é de um pequeno grupo de fanáticos que estamos recebendo ameaças; estes são difíceis de serem controlados pelas autoridades.

Data: 16/10/2010
Fonte: Portas Abertas