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Juíza ordena que criança chamada ‘Messias’ mude de nome: ‘título pertence somente a Jesus Cristo’

Por Amanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

Uma juíza do Tennessee nos Estados Unidos ordenou que o nome de um bebê de “Messiah” (Messias) fosse mudado para “Martin”, pois ‘Messiah’ é um título que pertence somente a Jesus Cristo. A decisão causou polêmica.

  • messias
    (Foto: YouTube Screen Shot)

O fato ocorreu na semana passada, quando Jaleesa Martin e o pai do bebê de 7 meses “Messiah DeShaw Martin” compareceram ao Tribunal de apoio à criança no condado de Cocke.

Eles estavam indecisos quanto ao sobrenome do filho e se surpreenderam quando a magistrada Lu Ann Ballew mudou ambos, o sobrenome e o primeiro nome da criança.

Ballew decidiu que o nome do bebê fosse mudado para “Martin DeShawn McCullough”, que inclui os sobrenomes de ambos, o pai e a mãe. A juíza alegou que o filho poderia sofrer reações contrárias com o nome de Messiah à medida que crescesse.

“A palavra Messias é um título e é um título que foi somente dado a uma pessoa e essa pessoa é Jesus Cristo”, disse a juíza em sua decisão.

A mãe prometeu apelar da decisão, pois acredita que a juíza não tem o direito de impor nas suas crenças religiosas para a nomeação do seu filho.

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“Eu não sabia que uma juíza poderia mudar o nome do meu bebê por causa de suas crenças religiosas”, disse Martin ao WBIR.

A mãe explicou que sua intenção não foi que o nome fosse ser igual a Jesus Cristo, mas que combinasse com o nome de seus outros irmãos, Micah e Mason.

A American Civil Liberties Union (ACLU) também argumentou contra a juíza, dizendo que não é responsabilidade do governo nomear a criança.

“Um pai tem o direito de escolher o nome de seu filho. Neste caso, a juíza está criando uma cultura onde ela está impondo suas crenças religosas aos outros. E isso é inaceitável”, afirmou Hedy Weinberg, diretor-executivo da ACLU em Tennessee.

O nome “Messiah” cresceu em popularidade nos últimos anos, segundo uma lista de nomes divulgada pelo serviço de Seguridade Social do governo americano.

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Jesus, um mistério que vai além da história

 

Como uma pequena seita de cristãos se tornou a maior religião do mundo

MARCELO MUSA CAVALLARI

fonte G1

O MISTÉRIO DA FÉ Visão da Praça de São Pedro durante a cerimônia de canonização de sete santos, em outubro.  Num mundo moderno dominado pelo secularismo, as religiões continuam a exercer grande apelo  (Foto: Alessandra Tarantino/AP)O MISTÉRIO DA FÉ
Visão da Praça de São Pedro durante a cerimônia de canonização de sete santos, em outubro. Num mundo moderno dominado pelo secularismo, as religiões continuam a exercer grande apelo (Foto: Alessandra Tarantino/AP)

>>Trecho da reportagem de capa de ÉPOCA desta semana

Tente se imaginar em Jerusalém, na sexta-feira antes do meio do primeiro mês lunar dos judeus no ano 33 da nossa era. O líder judeu de um movimento morrera crucificado, a mais degradante execução que poderia ser imposta pelo Império Romano, entidade política dominante na região. Dentre os poucos que se mantiveram seus seguidores até aquele momento de perseguição, alguns contavam com ele para restaurar a independência de Israel, tornar-se rei dos judeus e reformar o judaísmo, devolvendo-lhe seu caráter distinto das religiões pagãs de todos os outros povos. Os líderes desse pequeno grupo eram, naquele momento, 11 homens. Nenhum deles gozava qualquer tipo de poder nem entre seus próprios compatriotas judeus, muito menos no Império Romano.

Capa da revista ÉPOCA - edição 762 (Foto: Reprodução/Revista ÉPOCA)

Desse cenário de derrota, o cristianismo evoluiu para ser a maior religião do mundo em número de praticantes. É a principal religião da Europa, das Américas, da Oceania, tem fortíssima presença naÁfrica e existe em quase todos os países da Ásia. Para os adeptos do cristianismo, não é difícil explicar como isso se deu. Desde o início, Jesus foi visto pela Igreja nascente como a encarnação de Deus na Terra. Foi, pois, graças ao poder e à vontade de Deus que essa seita derrotada da obscura Palestina do século I tornou-se a maior força civilizatória que a humanidade conheceu. Para quem quer se ater às explicações que prescindam de qualquer dado sobrenatural, a tarefa é muito mais complicada.

Um livro publicado neste ano lança uma hipótese. Em And man created God (E o homem criou Deus), ainda não lançado no Brasil, Selina O’Grady, uma documentarista da TV britânica, analisa como o cristianismo beneficiou o Império Romano – e como o Império Romano beneficiou o cristianismo. No livro, O’Grady desenvolve a tese de que o cristianismo se tornou a primeira religião universal por ter servido de base ideológica para um império, até então o mais amplo de todos. Desse amálgama de interesses, o cristianismo, por ter durado mais tempo, foi o maior beneficiário. Mas seu auge também já passou e, segundo O’Grady, estamos hoje numa era pós-religiosa, em que o secularismo o substituiu como “solução política para os sérios problemas de um mundo cada vez mais multicultural”.

Em seu livro, que a revista britânica The Economist classificou como “guia do cristianismo para ateus”, O’Grady analisa como diversos impérios – em Roma, na Pérsia, na Índia e na China – usaram, mais ou menos no tempo de Jesus, religiões para se expandir e foram usados por elas. O que mais interessa a O’Grady é a situação do Império Romano na época de Augusto, o primeiro imperador. Por volta do ano zero de nossa época, Roma, sob o domínio de Augusto, deixava de ser uma potência que tinha na expansão pelo uso da força sua principal razão de ser. Para Augusto, diz O’Grady, o objetivo era dar estabilidade a todo o território conquistado, levando os integrantes de todos os povos dominados a “adquirir um sentido de ‘romanidade’”. “Como sempre”, escreve O’Grady, “na tentativa de criar um Estado estável, era necessário mais a persuasão do que a força. As pessoas tinham de querer pertencer à nova e mais ampla entidade do Império.”

>>Continue lendo esta reportagem na edição de ÉPOCA desta semana

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NO TEMPO DAS CATACUMBAS Reprodução de quadro do italiano Giuseppe Mancinelli, que retrata a perseguição aos primeiros cristãos, antes de o cristianismo virar a religião oficial do Império Romano (Foto: Glowimages/SuperStock)NO TEMPO DAS CATACUMBAS
Reprodução de quadro do italiano Giuseppe Mancinelli, que retrata a perseguição aos primeiros cristãos, antes de o cristianismo virar a religião oficial do Império Romano (Foto: Glowimages/SuperStock)

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‘Esqueceram de mim’, o Natal em que Jesus foi esquecido, pastor Ciro comenta

 

Por Luana Santiago | Correspondente do The Christian Post

Esta semana o pastor Ciro Sanches Zibordi publicou no seu blog um texto abordando o Natal vivido atualmente pela sociedade em que Jesus é esquecido.

  • Natal sem Jesus

    (Foto:Divulgação)

    Natal sem Jesus, pastor Ciro comenta

 

O pastor faz uma comparação com o filme "Esqueceram de mim" estrelado por Macaulay Culkin nos anos 1990. No filme um "indefeso" garotinho Kevin é esquecido em casa sozinho por seus pais, tendo que se defender de dois bandidos atrapalhados.

Ciro faz uma alusão em que Jesus se torna este menino esquecido pela família humana. Nas decorações de Natal espalhadas pela cidade, diz ele, é possível ver diversos personagem e enfeites, menos o menino Jesus.

“Vê luzes, estrelas, neve, ursos polares, duendes e gnomos coloridos, Papais Noéis de todos os tipos, danças, apresentações teatrais… Mas, e o Menino?”

De acordo com o pastor, a humanidade se esqueceu da história do Natal de Cristo, substituiu-a por fábulas “sem graça” e “sem vida”.

“Se pudéssemos entrevistar o Senhor Jesus, nessa época do ano, e perguntar-lhe a respeito do Natal, creio que Ele responderia: ‘Esqueceram de mim’”, comenta o pastor.

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Apesar de saber que Jesus não nasceu em 25 de dezembro, o pastor enfatiza que “não podemos deixar de aproveitar essa data para lembrar o mundo daquela sublime noite em Belém!”

Para ele as pessoas têm liberdade de admirar as invenções humanas dessa época natalina, mas ressalta que os servos do Senhor não devem ser influenciados pelo espírito do Anticristo, esquecendo-se do verdadeiro sentido do Natal.

O pastor ainda aponta como negativo alguns pastores dizendo que não vão comemorar o Natal, pois trata-se de uma festa pagã.

“Onde eles aprenderam isso? O Natal de Cristo precede e transcende o paganismo! E, se tem um povo que deve fazer questão de celebrar o Natal, esse é a Igreja de Cristo!”

Ciro convoca aos cristãos a não esquecerem que Jesus é Salvador, Cristo e também Senhor, recomendando aos crentes a não agirem como os cristãos de Laodiceia, que deixaram Jesus do lado de fora (Ap 3.20).

“Ele continua batendo à porta dos corações e dizendo: ‘Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada’ (Jo 14.23)".

Finalmente, o pastor exorta que os cristãos adorem a Cristo diariamente, e que aproveitem a oportunidade da data natalina para celebrar o nascimento de Jesus, a fim de que o mundo conheça o verdadeiro protagonista do Natal!