Peter J. Smith
DES MOINES, Iowa, EUA, 3 de novembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Os habitantes do Estado de Iowa castigaram três juízes do Supremo Tribunal de seu estado na terça-feira por suas decisões que legalizaram o “casamento” de mesmo sexo, votando para que todos os três fossem excluídos de outro mandato de 8 anos.
Os eleitores decidiram votar “não” à permanência do Juiz David L. Baker (54.27 por cento), do Juiz Michael J. Streit (54.41 por cento) e da Juíza Chefe Marsha Ternus (55.04 por cento) em seus cargos no supremo tribunal.
Sob a constituição de Iowa, todos os três deviam ser votados para permanecerem no Supremo Tribunal do estado. Sob uma emenda de 1962 à constituição de Iowa, oito anos depois de serem nomeados os juízes devem passar por eleição a fim de que o povo vote pela permanência deles em seus cargos ou para mandá-los para o olho da rua.
Bob Vander Plaats, ativista conservador e ex-candidato a governador pelo Partido Republicano, liderou a acusação contra os três juízes. Ele argumentou que a votação popular sobre a permanência dos juízes fornece um antidoto para a politização do tribunal, e que o tribunal usurpou a lei estadual ao impor o “casamento” de mesmo sexo.
O Supremo Tribunal de Iowa decidiu por 7 a 0 em 3 de abril de 2009 que a Lei de Defesa do Casamento de Iowa violava as garantias de proteção igual da constituição estadual.
Vander Plaats e sua campanha “Iowa pela Liberdade” visitaram as cidades rurais, argumentando que os juízes não só violaram o papel da assembleia legislativa ao legalizarem o “casamento” de mesmo sexo, mas também o papel do Executivo ao ordenar que os 99 municípios do estado implementassem sua decisão.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com
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