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Dia dos Namorados – Pureza e propósito no namoro

 

Publicado por Everson Barbosa em 6 de junho de 2012

 

Dia dos Namorados – Pureza e propósito no namoro

Pureza e Propósito no Namoro

Querer namorar é natural na vida dos solteiros. Durante os séculos recentes, a prática do namoro para conhecer e escolher um parceiro para o casamento se tornou comum na nossa sociedade. Podemos nos admirar ao notar que a Bíblia fala muito pouco a respeito do namoro, mas precisamos lembrar que o namoro não era a maneira comum de caminhar para o casamento na época bíblica. Os pais freqüentemente arranjaram os casamentos dos filhos, como ainda é o costume em muitas culturas. O amor romântico e as emoções da paixão não eram destacados como são hoje.

Algumas pessoas citam a falta de orientação específica nas Escrituras para justificar a aceitação dos padrões do mundo em relação ao namoro. Até jovens que se dizem cristãos, às vezes, começam a namorar sem pensar nos princípios bíblicos que devem governar o seu comportamento. Despreparados, facilmente caem nas ciladas que o Diabo armou. Alguns cometem imoralidade, enquanto outros namoram de olhos fechados e escolhem mal os seus parceiros. Em ambos os casos, as conseqüências podem ser desastrosas.

Embora a Bíblia não apresente uma lista de regras para o namoro, encontramos nas suas páginas muitos princípios que podemos e devemos seguir para ter namoros puros que caminhem para casamentos bons e felizes.

Fatos e princípios importantes

Trate a sua namorada como se fosse sua irmã. O homem cristão deve tratar “às moças, como a irmãs, com toda a pureza” (1 Timóteo 5:2). Tal atitude certamente se aplica ao namoro. A sua namorada não é um objeto feito para seu prazer, e sim uma pessoa feita à imagem de Deus. Respeite-a.

Evite o egoísmo, pois é pecado (2 Timóteo 3:2). Muitas pessoas namoram e até se casam por motivos egoístas. O amor verdadeiro “não procura os seus interesses” (1 Coríntios 13:5), e sim procura o bem-estar do amado. O amor de Jesus para a igreja não é egoísta. Ele se sacrificou por ela, e pede a mesma coisa do homem em relação à esposa (Efésios 5:25-33). Este amor puro e verdadeiro deve começar no namoro.

Estimule o amor e as boas obras (Hebreus 10:24). Os dois devem crescer no namoro, um ajudando ao outro a realizar seu potencial, especialmente no sentido espiritual. Um namoro que ocupa todo o tempo livre da pessoa, e que dificulta o seu serviço a outros, não ajuda o desenvolvimento pessoal.

Seja criterioso (Tito 2:6). Diz-se que o amor é cego, mas que o casamento abre os olhos! Deve se namorar com os olhos abertos, observando o comportamento e o caráter da outra pessoa. Ele a traiu durante o namoro? Será que se mostrará fiel no casamento? Ela mente aos outros? Será que sempre lhe dirá a verdade? Ele é explosivo e fisicamente violento agora? Acha que vai controlar esses impulsos depois de se casar? Em muitas conversas com casais que enfrentam problemas no casamento, eu pergunto se as atitudes erradas se apresentaram no namoro. Na maioria dos casos, a resposta é sim. Mas, quase sempre, acrescenta-se um fato: “Mas eu não me incomodava com aquilo, porque eu estava apaixonado e queria casar”. Precisa-se namorar de olhos abertos!

Evite pecados de sensualidade. A sociedade decadente atual perverte muito o sentido do namoro. Programas de televisão fazem concursos de beijos sensuais. O “Dia dos Namorados” é conhecido por aumentos de vendas de lingerie e propaganda de motéis. Para muitos, a prática sensual de “ficar” vem antes de conhecer o nome da pessoa, e sem nenhum compromisso pessoal. Em muitas escolas, relações sexuais ilícitas são consideradas normais, e até incentivadas pelas conversas entre alunos e professores. A vontade de Deus é outra. Independente das atitudes liberais da sociedade, Deus considera errada qualquer relação sexual fora do casamento. Relações íntimas fazem parte do casamento conforme o plano de Deus, porém “Deus julgará os impuros e adúlteros” (Hebreus 13:4). O servo de Deus precisa fugir da impureza, porque a imoralidade é pecado contra o próprio corpo, que é o santuário do Espírito Santo (1 Coríntios 6:18-20; veja também Gálatas 5:16,19; 1 Coríntios 7:9).

Não é só o ato sexual em si que é pecaminoso. Devemos evitar, também, as atividades e as conversas que alimentam desejos sexuais. Pessoas do mundo podem considerar passeios à praia, noites numa danceteria ou horas a fio agarrados no portão da casa atividades normais para os namorados, mas os cristãos não seguem o padrão sensual do mundo. Algumas perguntas podem ajudar a evitar a imoralidade. O seu nível de contato físico os aproxima de Deus, ou os afasta dele? A sua roupa aumenta o respeito que seu namorado tem por você, ou cria nele desejos que podem ser difíceis de controlar? Se assistirem àquele filme, serão edificados ou enfraquecidos?

Respeite o papel dos pais durante o namoro. Durante o namoro, alguns jovens quase evitam os pais e não freqüentam as casas das famílias, sempre procurando sair para outros lugares. Na Bíblia, observamos que os pais freqüentemente aconselhavam os seus filhos na escolha de seus parceiros. Em alguns casos, os filhos já eram adultos, mas ainda respeitavam a orientação dos pais (veja Gênesis 24:3-4; 28:6; 34:4-6). Os pais normalmente têm muito a oferecer, porque já passaram pelas fases do namoro, do noivado e do casamento. Têm aprendido de outros casais, também, ao longo dos anos. Seria um grave erro não aprender com a sabedoria dos pais. “Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe” (Provérbios 6:20). Muitos casais sofrem hoje porque se mostraram teimosos e não respeitaram os pais no namoro.

Estejam um ao lado do outro no namoro. Entendemos que o namoro tem em vista, como propósito principal, a escolha de um bom parceiro para o casamento. Gênesis 2:20-24 mostra que Deus criou a mulher para auxiliar (do lado de) seu marido. A vida do casal deve ser dedicada ao serviço a outros (filhos, parentes, vizinhos, irmãos em Cristo, Deus, etc.). Se será assim no casamento, deve começar assim no namoro. Procurem ser uma equipe de servos, os dois trabalhando juntos para fazer o bem.

Casais bem-sucedidos

Durante o namoro devem se espelhar em casais bons. Observar casais conhecidos que têm relações especialmente boas ajuda bastante. Agora, considere esses casais à luz das Escrituras. Achamos instruções e exemplos de casais bem-sucedidos.

Áqüila e Priscila trabalharam juntos no ensinamento de Apolo (Atos 18:26) e foram considerados por Paulo cooperadores em Cristo (Romanos 16:3). Uma igreja se reunia na casa deles (Romanos 16:5).

O casal em Provérbios 31 é uma equipe. Este capítulo, a partir do versículo 10, descreve as características da mulher virtuosa. Em parte por causa da dedicação dela, o marido é respeitado na sua cidade. Ela é, acima de tudo, uma serva.

Presbíteros e diáconos e suas mulheres cooperam no serviço a outros. Observamos nas listas de qualificações desses homens (Tito 1:5-9; 1 Timóteo 3:1-13) que eles se preparam para os seus papéis na igreja, em parte, por suas experiências na família. Se não tivessem esposas dedicadas trabalhando em prol da família, esses homens não teriam condições de cumprir papéis especiais na igreja do Senhor. Esta atitude de cooperação, um servindo ao lado do outro, deve começar já no namoro.

Olhando nas direções certas

Muitos namoros levam a casamentos fracassados por um simples motivo. Durante todo o período do namoro, os dois olham nas direções erradas. Olham para si mesmos, procurando satisfazer desejos egoístas. Olham um para o outro, esquecendo do resto do mundo e perdendo oportunidades para servir. Passam horas admirando a beleza física do outro, ou exagerando o contato físico. Embora precise ser realista sobre as suas próprias necessidades, e precise observar o comportamento e as atitudes do outro, o namoro bom mantém seu foco fora do próprio casal. Deve-se olhar para onde?

Deve-se olhar para Deus. Em todas as circunstâncias da vida, devemos olhar em primeiro lugar para Deus. Jesus disse: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento” (Mateus 22:37-38). O namoro que tira a sua atenção das coisas de Deus não ajudará o seu crescimento espiritual. Se, de fato, você ama o seu namorado, faça tudo para ajudá-lo chegar ao céu. Não se esqueça de olhar para cima!

Deve-se olhar para os seus próximos. Jesus continuou: “O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:39). Quando um casal de namorados se isola, dedicando quase todo o seu tempo ao namoro, desobedece o mandamento de Jesus. O namoro, como a vida, deve ter como fundamento os princípios de serviço a outros. Não se esqueça de olhar para as pessoas ao seu redor!

Sugestões práticas

Quer um namoro que seja bom para você e para seu namorado? Quer estabelecer a base para um bom casamento que durará a vida toda? Quer, acima de tudo, agradar a Deus no seu namoro e na sua vida? Procure aplicar na prática os seguintes princípios:

Limitem e controlem o contato físico, evitando criar ou alimentar desejos sensuais.

Respeitem um ao outro como irmãos, criados pelo mesmo Pai celeste.

Não se isolem durante o namoro. Sejam abertos para servir a outros.

Dêem prioridade para as coisas espirituais. Participem juntos de estudos e períodos de louvor. Estudem a Bíblia juntos.

Procurem oportunidades para servir.

Cultivem uma relação espiritual e saudável que incentive o crescimento dos dois.

Orem juntos, pedindo que Deus abençoe seu namoro, e mais ainda seu futuro casamento!

-por Dennis Allan

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Juventude

Mayana Zatz

Genética

Uma das maiores geneticistas do país responde dúvidas de leitores

O que revelam nossos cérebros

Estudos populacionais sobre a demência na população norte-americana têm mostrado uma incidência maior de doença de Alzheimer (DA)  nos descendentes africanos que nos caucasianos. Entretanto, é importante lembrar que  o diagnóstico de DA só é confirmado definitivamente com análise do tecido cerebral “pos mortem”, isto é, obtido em autópsias. Para averiguar o que ocorria na nossa população foi feita uma pesquisa em um banco de cérebros, da Faculdade de Medicina da USP. O estudo – coordenado pelo Centro do Genoma da USP – cujos primeiros autores são o Dr. David Schlesinger e Dra. Lea Grinberg, envolveu cientistas de vários centros e acaba de ser publicado na prestigiosa revista Molecular Psychiatry (8 Novembro de 2011).  Os achados são surpreendentes.

 

Por Mayana Zatz

É possível retardar o envelhecimento?

Não se trata de novas poções mágicas ou cremes milagrosos. Apesar de muitas pesquisas que já foram feitas sobre o envelhecimento os mecanismos que podem retardá-lo são ainda muito pouco conhecidos. Pesquisas em famílias de centenários ou o projeto oitenta-mais onde tentamos identificar genes de longevidade ou fatores responsáveis por um envelhecimento saudável poderão mostrar novos caminhos. E é isso que indica um artigo publicado na revista Nature (10 de novembro). Os resultados são impressionantes. Nessa pesquisa os autores mostram – em camundongos transgênicos afetados por progeria (a síndrome do envelhecimento precoce) que células senescentes têm um efeito adverso e contaminam as células vizinhas ainda saudáveis. Segundo Darren Baker – que é o primeiro autor dessa publicação – a remoção dessas células poderia prevenir ou retardar a disfunção do tecido e estender a expectativa de vida.

Como foi feito o experimento?

Para desenhar o experimento, os autores valeram-se de uma informação importante – a de que células senescentes produzem uma proteína chamada P16INK4A. Normalmente as nossas células têm um número de divisões programadas – em seres humanos ao redor de 60 vezes – e depois entram em processo de senescencia ou apoptose ( morte celular programada). Acredita-se que a proteína P16INK4A faria parte do mecanismo que controla o número de divisões das nossas células o que é fundamental também para prevenir o crescimento de tumores. Para testar sua hipótese, os pesquisadores utilizaram um camundongo transgênico que tem uma condição chamada progeria – que embora rara, afeta também seres humanos- na qual há um envelhecimento muito acelerado e várias características associadas a velhice tais como catarata, perda de tecido adiposo, comprometimento cardíaco, dificuldades na cicatrização e morte prematura. Através de uma técnica de engenharia genética os cientistas introduziram um gene nesses camundongos que causa a remoção das células senescentes- produtoras dessa proteína P16INK4A – quando administra-se uma droga específica (AP20187).

Qual foi o próximo passo?

Os cientistas então administraram a droga (a cada três dias após o nascimento) aos camundongos com progeria e observaram o que acontecia em comparação com um grupo controle que não recebia a droga. Os resultados foram espetaculares. Os animais que receberam a droga – e que deveriam,  portanto, eliminar as células senescentes – perderam menos tecido adiposo, mantiveram a musculatura e não apresentaram catarata. Entretanto, nos tecidos que não produzem a proteína P16INK4A como o coração e os vasos sanguíneos a droga não teve efeito. Por isso, não foi possível aumentar a expectativa de vida já que a morte desses animais é causada por parada cardíaca. Além disso, segundo o Dr. Baker, houve algum benefício mesmo quando a droga foi administrada a animais mais velhos.

Por enquanto só em camundongos

A pesquisa mostrou também que não houve efeitos colaterais evidentes após remoção das células senescentes. A observação de que a remoção ou a inibição de células senescentes protege o tecido circundante abre novas perspectivas para retardar o envelhecimento ou talvez o tratamento de doenças degenerativas – que podem ser muito promissoras. Mas é importante deixar claro que por enquanto esses resultados foram observados em camundongos – e afetados por progeria- e portanto não sabemos ainda se são aplicáveis a seres humanos.

Por Mayana Zatz

Tags: envelhecimento

Mais um passo

Células- tronco embrionárias humanas formam neurônios produtores de dopamina em modelos animais de Parkinson

Com o envelhecimento da população a incidência de doenças da “maior idade”- ou melhor idade- vem aumentando substancialmente. A doença de Parkinson (DP) é uma delas. Segundo estimativas, nos Estados Unidos há 1 milhão de pessoas vítimas dessa doença – embora esses dados não sejam conhecidos com precisão para a nossa população. A idade de início geralmente se dá após os 50 anos, mas cerca de 5% das pessoas com DP tem menos de 40 anos. A DP é causada pela morte dos neurônios dopaminérgicos (ND), produtores de dopamina. Uma pesquisa recente coordenada pelo Dr. Lorens Studer, com células-tronco embrionárias (publicada na revista Nature de novembro) revela um avanço muito importante.

Quais são as consequências da perda dos neurônios dopaminérgicos?

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Por Mayana Zatz

Tags: células-tronco, dopamina, Parkinson

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Estudos

OS DESEJOS SEXUAIS NA JUVENTUDE.

 

Por Leandro Borges

“Também o homem, quando se der com ele emissão do sêmen, banhará todo o seu corpo em água e será imundo”. (Levítico cap.15 vers.16).

namoro

Muitos jovens (rapazes e moças) cristãos sinceros, questionam-se frequentemente sobre os aspectos relativos à sua sexualidade. Na idade dos 10 anos em diante, com a chegada da fase chamada “puberdade”, a expressão sexual torna-se florescente, e o menino experimenta sensações até então desconhecidas para si.

Com vergonha de si próprio e por falta de esclarecimento, muitos jovens, a partir desta data, temem estar desagradando a Deus, e não sabem o que devem fazer, sentindo-se culpados por seus sentimentos íntimos.

O objetivo desta matéria de estudo é auxiliar o jovem cristão, a encarar suas tendências sexuais, especificamente no que se refere á uma prática chamada “masturbação”.

A palavra “masturbação” não é encontrada na Bíblia Sagrada. De modo que esta prática terá que ser analisada por várias passagens bíblicas, que tratam da questão da sexualidade em si.

Na passagem Bíblica de (Levítico) citada no começo desta matéria, vemos que no Velho Testamento, a ejaculação tornava o homem impuro para as cerimônias religiosas dos judeus.

Tanto fazia se a origem da ejaculação era do relacionamento sexual, masturbação ou “polução noturna” (quanto o pênis fica ereto durante a noite, no sono, e elimina o sêmen). Não está explícito se a masturbação era pecado ou não, apenas que a ejaculação tornava o homem impuro até a tarde para fins de participação cerimonial (lembrando que este conceito já não é mais válido para nós, cristãos, haja visto que as leis e cerimônias judaicas foram revogadas por Cristo, conforme podemos ver em (Hebreus cap.9 vers.10), que diz o seguinte: “os quais não passam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções, impostas até ao tempo oportuno de reforma”.

De todas as práticas ilícitas vedadas aos judeus, em (Levítico capítulo 17 até o 22, e entre outras passagens) não existem menções de práticas da masturbação.

“Er, porém, o primogênito de Judá, era perverso perante o SENHOR, pelo que o SENHOR o fez morrer. Então, disse a Judá a Onã: Possui a mulher de teu irmão, cumpre o levirato e suscita descendência a teu irmão. Sabia, porém, Onã que o filho não seria tido por seu; e todas as vezes que possuía a mulher de seu irmão deixava o sêmen cair na terra, para não dar descendência a seu irmão. Isso, porém, que fazia, era mau perante o SENHOR, pelo que também a este fez morrer”. (Gênesis cap.38 vers.7,8,9,10).

   Comentando esta passagem sobre Onã, no qual muitos atribuem como condenação da prática masturbatória. Se você verificar com maior cautela todo o contexto desta passagem citada acima, bem como conhecendo os costumes e tradições da época  (Onã teria que cumprir o levirato – palavra derivada de “levir”, que significa cunhado, em latim – uma obrigação sócio-familiar dos hebreus. Ele deveria semear a cunhada viúva para garantir a fecundidade da família, mas Onã interrompia os coitos e ejaculava na terra), chegamos ás seguintes conclusões:

1) O pecado de Onã era que não desejava dar descendência ao seu irmão, por isso ejaculava na terra;

2) Sua satisfação sexual não está em condenação aqui, mas o fato de não cumprir seu papel de paternidade;

3) A satisfação sexual que levava Onã a ejacular provinha de contato físico direto com a viúva do seu irmão, portanto, não há de se falar em masturbação, mas sim de relacionamento sexual, com a diferença que, antes de ejacular, Onã retirava seu pênis, virava-se para o chão, e soltava o sêmen na terra.

4) Onã então teve relação sexual, e não praticou masturbação, porém não cumpriu a sua responsabilidade de gerar o herdeiro – talvez porque esperasse gananciosamente tomar a terra de seu irmão para si mesmo e espoliar sua cunhada de seus direitos de acordo com a tradição da época. De qualquer modo Deus desgostoso com o seu procedimento o fez morrer.

Conclui-se, portanto, que não há nenhuma condenação direta ou indireta sobre a masturbação, no Velho Testamento.

Já no Novo Testamento, temos versículos esclarecedores sobre o assunto. Vejamos as passagens:

“Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela”. (Mateus cap.5 vers.28). Nesta passagem, Jesus Cristo condena claramente o desejo sexual secreto, oriundo de pensamentos e cobiça sobre a mulher, comparando-o como adultério. Concluímos por esta passagem, ser pecado a observação de revistas pornográficas, ou espiar pessoas despidas, ou comentários maldosos e maliciosos sobre sexo, ou ainda piadas imaginativas. Claro que todas estas atitudes levam a um rapaz á excitação sexual, causando desejos intensos, como vontade de masturbar-se. Verifica-se que o pecado está no pensamento, não no ato em si. Ao completar a masturbação, o rapaz já pecou antes, devido aos pensamentos cobiçosos, condenados por Jesus nesta passagem.

“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Coríntios cap.6 vers.19). Nesta passagem, Paulo afirma que o corpo é o templo do Espírito Santo. O contexto desta passagem fala de união com prostitutas, algo pecaminoso pelos padrões bíblicos. Não se trata, diretamente, da masturbação. Como a mente faz parte do corpo, claro que a passagem de (Mateus cap.5 vers.28) está relacionada aqui, fazendo com que toda impureza de pensamentos, a respeito do sexo, seja um pecado contra o Espírito Santo.

CONCLUSÃO:

Há masturbação de dois tipos, sendo um claramente pecaminoso e errado, por violar princípios bíblicos da pureza mental:

1) A masturbação “intencional”, decorrente de pensamentos fantasiosos em relação sexual com outra pessoa, no caso, se a pessoa for casada, isso se torna uma espécie de um (adultério mental): Quem está nesta prática, recomenda-se um arrependimento imediato, e confissão, para perdão dos seus pecados. É preciso que a pessoa se livre de qualquer tipo de material ilícito (revistas pornográficas, ou pôster de pessoas nuas, práticas de comentários imorais, acesso a sites pornográficos, etc). Este tipo de prática de masturbação é mais comum entre os rapazes, e é uma prática super perigosa, porque leva ao descontrole do corpo e da mente, e em muitos casos por excesso pode causar ejaculação precoce.

2) A masturbação “exploratória”: principalmente no início da puberdade (em alguns rapazes a partir dos 10 anos), há uma curiosidade perfeitamente natural a respeito do sexo. É feito por curiosidade, e claro, por satisfação própria, atendendo uma pressão sexual natural. Não encontra-se pecado aqui. Trata-se de simples exploração de um desenvolvimento físico normal a todos rapazes e moças, que de vez em quando, repete a experiência, sem com isso violar qualquer lei de pureza. Seria até anormal, um rapaz desconhecer seus próprios mecanismos sexuais (excitação, ereção, ejaculação). A pessoa que está nesta prática, precisa saber que homens e mulheres normais já passaram por isso, e não há motivo para sentimentos de culpa ou auto-condenação. O que está errado é a intenção de fazê-la oriunda de pensamentos pornográficos, claramente condenada em (Mateus cap.5 vers.8): “Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela”.

A prática excessiva de masturbação causa uma doença chamada “Ejaculação Precoce”, e isso tem feito com que muitos relacionamentos sejam destruídos. A Ejaculação Precoce é definida como a incapacidade de controlar ou adiar suficientemente a ejaculação, para que os parceiros achem prazer nas relações sexuais, é um problema que aflige grande parte dos homens, principalmente os adolescentes. Quanto mais cedo for procurada ajuda mais fácil o tratamento”. As mensagens do centro cerebral tornam-se irregulares e aleatórias, e podem deflagrar uma ejaculação precipitada. Podemos pois afirmar que, quando a ejaculação precoce aparece desde os primeiros encontros sexuais, esta deriva de experiências condicionantes adversas na infância, resíduos de culpas adquiridas durante a masturbação na adolescência e na juventude, ou das primeiras vivências sexuais, onde predominaram uma grande expectativa, elevada excitação sexual, alta ansiedade e pouca habilidade, gerando alguns “desastres”, em resposta ejaculatória, pois nesse caso a incontinência pode ser indicativa de doença séria e em muitas vezes tratável. Embora tais casos sejam extremamente raros, essa condição pode ser causada por enfermidade local da uretra posterior ou, como ocorre com a perda súbita do controle urinário, a incontinência ejaculatória secundária pode ser sintomática de patologia ao longo do trajeto do nervo, que serve aos mecanismos do reflexo que controlam o orgasmo (medula espinhal, nervos periféricos ou centros nervosos superiores). Isto pode ocorrer na esclerose múltipla ou em outros distúrbios neurológicos degenerativos.

Devido à dificuldade em definir e identificar a causa da ejaculação precoce, existe também uma dificuldade em propor o tratamento médico mais adequado e que solucione o problema a curto prazo. Apesar da angústia e sofrimento do paciente com o problema, é necessária a contínua obtenção de dados e informações. Entre estes se destacam o perfil médico e o perfil sexual da pessoa.

Um líder cristão, deve sempre auxiliar jovens e casais a compreensões adulteras e ilícitas. Lembre-se que a Bíblia condena o pensamento malicioso, adúltero ou pornográfico, e não a sexualidade natural humana.

QUE DEUS TE ABENÇOE…

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.