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Pastor não é Deus

Por bereshit

 

Pastor não é DeusAtualmente, muitos líderes de igrejas evangélicas estão sendo vistos como verdadeiros deuses.

Muitos deles, não admitem ser questionados, como se estivessem acima do bem e do mal e ainda se colocam (de uma forma sutil e velada) numa posição de intermediários entre Deus e os seus respectivos rebanhos.

Muitos até se autodenominam apóstolos. No entanto, a Bíblia diz que Jesus é o Senhor, e estes líderes (pastores, bispos, apóstolos) não são deuses.

Este estudo tem como objetivo acabar com toda esta deificação que está se formando em torno de vários pastores (além de bispos e apóstolos, é claro), dentro de várias igrejas evangélicas de nossos dias.

Em 1 Pedro 5:2-3 está escrito: “Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho.”

Observem que a função dos pastores não é de dominar a vida de suas ovelhas; um pastor pode, no máximo, dar conselhos, mas nunca mandar na vida de alguém. No entanto, muitos pastores (bispos e apóstolos também) se acham no direito de dirigir a forma como as suas ovelhas devem viver, impondo costumes e determinando a quantidade de vezes que as suas ovelhas devem vir à igreja. Eu mesmo cheguei a ouvir o seguinte do pastor de uma igreja em que congreguei: “as ovelhas que não frequentavam todas as reuniões da igreja, não seriam abençoadas por Deus”. Que absurdo. As bênçãos de Deus não estão relacionadas com a quantidade de vezes que alguém frequenta uma igreja, até mesmo porque Deus sabe que muitos não vão a algumas reuniões da igreja por motivo de saúde, estudo ou trabalho. Outros separam parte do tempo de folga para ficar com a família ou para descansarem.

Infelizmente, muitas pessoas estão sendo induzidas a ocuparem todo o tempo disponível dentro da igreja, colocando o descanso e o tempo para a família em segundo plano. Isto é muito perigoso, pois, a falta de descanso pode trazer esgotamento físico e emocional. Além disto, é necessário separarmos um momento para nos dedicarmos as nossas famílias, principalmente aos nossos filhos. Então, frequente uma igreja, mas saiba separar tempo para todas as coisas: descansar, se divertir com a sua família, trabalhar e estudar. Quem manda na sua vida é Deus, não o pastor da sua igreja. Lembrem-se de que o Senhor da sua vida é Cristo, não o pastor. Pastor não é Deus para querer mandar na sua vida e determinar a quantidade de vezes que você deve frequentar as reuniões de sua igreja.

Muitos pastores também passam a idéia de que as ovelhas precisam dele para serem abençoadas. Em Lucas 11:9 está escrito: “Por isso vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-à.”

Irmãos, o véu foi rasgado e hoje temos acesso direto a Deus através do nome de Jesus. Sempre que precisarmos de uma benção em nossas vidas, basta orarmos e pedirmos a Deus. Não dependemos da oração do pastor para sermos abençoados; é claro que a oração de alguém por nós sempre será bem vinda, mas no que se refere a sua vida, Deus quer ouvir a sua oração, pois deste modo, você terá experiências com Deus e o seu relacionamento com Ele irá amadurecer. Lembrem-se: a oração de um pastor não é mais poderosa que a oração de qualquer outra pessoa, pois Deus não faz acepção de pessoas. Todas as nossas orações são importantes aos olhos de Deus, independente de sermos ou não um pastor. Jesus é quem intercede por nós; Ele (Jesus) é o Mediador. Pastor não é Deus para ser o mediador entre você e Deus. A oração de um pastor é sempre bem vinda, mas você não depende da oração do pastor para ser abençoado. A tua oração é tão importante quanto à oração de qualquer outra pessoa, aos olhos de Deus. A oração de um pastor não é mais especial aos olhos de Deus, por se tratar de um pastor. Isto não existe, pois, Deus não faz acepção de pessoas. Lembrem-se disto.

Vários pastores (bispos e apóstolos) se intitulam ungidos do Senhor, como se somente eles e ninguém mais, fossem ungidos do Senhor. Em virtude disto, muitos pastores criam um verdadeiro clima de terrorismo, afirmando que pelo fato deles serem ungidos do Senhor, então, aqueles que não obedecê-los, estarão sendo rebeldes, e a rebeldia é como o pecado da feitiçaria, dizem eles. Então, as ovelhas, por medo de se tornarem rebeldes, acabam se sujeitando a todas as ordens de seus pastores, como se os mesmos fossem deuses.

Antes de qualquer coisa, a palavra ungir significa “pôr azeite na cabeça de uma pessoa a fim de separá-la para algum serviço especial”. No Antigo Testamento, aqueles que iriam exercer as funções de rei, profeta e sacerdote eram ungidos para o desempenho destas funções. Observe que o sacerdote também era um ungido do Senhor. No Novo Testamento, todos os cristãos são sacerdotes do Senhor, conforme podemos ver nos versículos abaixo:

“Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo” (1 Pedro 2:5).

“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9).

“E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai: a Ele glória e poder para todo o sempre. Amém” (Apocalipse 1:6).

“E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra” (Apocalipse 5:10).

Em outras palavras:

1. Todo cristão é um sacerdote do Senhor.

2. Todo sacerdote é um ungido do Senhor.

Em virtude destas duas afirmativas, podemos concluir que todo cristão é um ungido do Senhor, independente de ser ou não um pastor. Logo, esta afirmação de que somente os pastores são os ungidos do Senhor não está correta. Você também é um ungido do Senhor e pastor não é Deus para ser obedecido incondicionalmente. Obediência plena é só a Deus e pastor não é Deus para exigir isto de nós. Deus é o Senhor da sua vida, lembrem-se disto. Use o seu bom senso, pois, pastor não existe para ser obedecido cegamente. Lembrem-se disto.

Para concluir, saibam que biblicamente falando, Deus está em primeiro lugar, depois vem a sua família, depois o trabalho e por fim, a igreja. A igreja não está acima da sua saúde, família ou trabalho. Frequente a sua igreja, mas saiba que a sua vida não se resume a igreja. Você tem de se preocupar também com os seus objetivos, com a sua saúde e a de seus familiares, com a educação dos seus filhos, com a manutenção do seu casamento, com os seus estudos, com o seu trabalho e também com o descanso, pois, não somos máquinas para funcionarmos de forma ininterrupta. É como a Bíblia diz: há tempo para todas as coisas. Espero que tenham gostado deste breve estudo e até a próxima oportunidade, se Deus assim quiser.

06-06-16 013

 Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Gravidez antes da hora. Escândalo ou fruto?

 

Publicado por Everson Barbosa (perfil no G+ Social) em 6 de julho de 2011

Gravidez antes da hora. Escândalo ou fruto?

Eu não sei o que mais me assusta hoje em dia: o fato que temos que lidar com essa situação na igreja ou que isso nem me pega mais de surpresa. Acho que, se há uns 10 anos atrás uma moça aparecesse grávida na igreja, eu ia levar um susto, mas hoje, sabendo do que está rolando no namoro (algo aprovado e abençoado pela maioria das igrejas) seria meio falso de fingir estar surpreso. Se eles namorando e beijando não estão errados, então o fruto disso não deve ser também. Mas hoje vivemos numa época sem igual em relação de ser hipócrita e falso na igreja. Recentemente eu fui obrigado a ser testemunho de uma situação dessa.

Durante uma das minhas viagens tive a oportunidade de ir a um casamento. Claro que eu não conhecia o casal, mas o fato que ia ter um buffet era razão suficiente. Então fui e, chegando lá, sentei e comecei a conversar com uns amigos meus (sim, eu tenho amigos) sobre a situação dos jovens na igreja e o êxodo de uma geração quando entramos no assunto de sexo fora do casamento, muito porque a moça casando já estava grávida. Ela e seu noivo fazem parte de uma igreja; uma igreja que abençoa namoro. O que fica esquisito é a nuvem preta que desce numa dessas situações. Todo mundo fica sem jeito e sem saber o que falar. Que tal, “Puxa cara, eu estou transando com minha namorada também. Acho que eu devo acordar logo né?” Na verdade, era um casamento lindo. Eu só fiquei triste ao pensar neles. Obviamente eles se amavam, mas com certeza esta não era a maneira que eles tinham sonhado em casar.

Um cara na mesa me fez uma pergunta: “jeff, se você fosse o pastor desse casal, você faria o casamento deles?”, sabendo da linha de santidade que eu prego. E sem pensar, eu respondi, “sim”. Se eles eram do meu rebanho, sem dúvida eu faria. Não tenho como amar um filho quando ele está agindo tudo certinho e colocar ele numa agência de adoção quando pisa na bola. E isto puxou um outro assunto, pois o pastor que estava celebrando a cerimônia não era o pastor deles. Aparentemente, o pastor deles recusou em fazer o casamento porque ela estava grávida. Eu não vou julgar esse homem porque eu não o conheço, e sei que existem muitos pastores, mesmos aqui no Brasil, que não celebram casamentos quando alguém já está grávida porque não querem sujar as suas mãos.
O fato real e ridículo é que a maioria dessas moças vem de igrejas onde “namoro santo” é promovido e até encorajado. Mas, de repente, quando a colheita vem um pouco antes do que a hora desejada, a gente endoida.

Meu amigo, se todo casal da igreja que já rolou na cama antes de casar a menina aparecesse grávida, o cristianismo seria a religião que mais cresceria no mundo. Nós sabemos disso e chegou a hora de parar de fingir nossa cegueira. Coisas sempre rolam no namoro. E não adianta discutir. É fato. Os pecados que rolam no namoro não é segredo pra ninguém. Mas o que eu acho mais errado ainda do que os próprios pecados, é que nós tratamos gravidez como se fosse um escândalo. Eu não estou dizendo que sexo fora do casamento é certo. Não é. É pecado e ponto final. E eu não estou aprovando a gravidez fora do casamento, mas se nós vamos deixar os nossos filhos brincar com fósforos, não devemos ficar surpresos ou irritados com eles se um dia nós irmos casa e nos depararmos com o fato de que ela não existe mais, porque tudo pegou fogo. O mais triste em tudo isso é ver que os pais que deixam seus filhos brincarem com fogo não querem associar-se com eles depois da casa pegar fogo.

E isto é o que está acontecendo com esses líderes hipócritas que passaram mão nas suas esposas (atuais pastoras hoje), e muitos até transaram com elas, só que eles tiveram a sorte de não engravidá-la antes de casar. Só que agora vem uma grávida e temos a maior vontade de gritar, “Crucifique! Crucifique!” Que hipocrisia! Gravidez é o fruto de algo que nós temos abençoado e liberado, e assim não pode ser rotulado como escândalo.

O pior de tudo é esse pensamento de não querer “sujar suas mãos”. Deixa eu perguntar: quantos casais estão transando antes de se casarem na igreja? Existe alguma diferença, além do fato de que um está carregando a evidência pra tudo mundo ver? Para Deus, não. E quantos desses casais, que talvez não estão transando, estão fazendo o suficiente para deixar qualquer um com o rosto um pouco mais vermelho, sem que seu pai ficasse sabendo do que realmente está rolando? É Isto nós chamamos de “namoro santo” e algo abençoado por Deus? Será que isto não ia sujar as mãos daquele que estão preocupado em manter sua aparência falsa? E quantos desses rapazes estão com problema de masturbação? Não venha me falar de mãos limpas.

Está me entendendo? Para Deus não há nenhuma diferença entre uma moça casar grávida com uma barriga inchada, do que um cara que casa com calo e uma mão inchada. Os dois são culpados de pecado e podem ser perdoados. Somos nós que fazemos a distinção entre o que é pior ou até aceitável (normal). E, com certeza, existem muitos casais lá dentro da própria igreja que estão fazendo bem mais, só que a colheita ainda não chegou, e esse fato não é um sinal de pureza ou benção de Deus. Tudo tem a sua hora e, pode crer, a colheita vem.

Se nós vamos continuar abençoando namoro dentro das nossas igrejas, nós também temos que nos preparar para o fruto dele que vem. Talvez não é sempre uma gravidez, tem muitas outras conseqüências ruins que vem, mas quando a moça aparece com mais do que deve na área da cintura, nós temos que estar prontos de recebê-la, amá-la e ajudá-la. Julgar ou condenar é exatamente o que os fariseus fizeram e Jesus falou para eles que o primeiro que estava sem pecado deveria atirar a primeira pedra. Seria bom se nós lembrássemos disso. Antes de atirar uma pedra, lembre de quando você era jovem ou estava namorando, e de como teria sido difícil atirar uma pedra enquanto o traseiro da sua atual esposa estava na sua mão.

Gravidez fora do casamento não é o que Deus quer ou sonhou para essa geração, mas é simplesmente um resultado de um pecado considerado comum e liberado pelas lideranças de algo chamado igreja, o corpo de Cristo. Jovens, vocês não estão obrigados a curtir os pecados dos seus pais ou pastores (e, pode crer, eles pecaram nessa área também). Você pode decidir de andar em santidade enquanto eles estão liberando pecado. A decisão é sua e o fruto também. Mas, se você decide seguir os passos de uma geração cheia de pecado, não leve susto na hora em que a colheita vem e ele te abandonar ou te condenar. Infelizmente é assim mesmo. O fruto vira escândalo se vem na hora “errada”.

Mas, lembre se: independente de qual é sua, seja coisas “normais” no namoro, masturbação ou uma gravidez antes da hora, você sempre pode achar misericórdia e perdão em Jesus Cristo. Ele é sempre fiel, e Ele te ama.

E agora?

Então, você já está grávida ou sua namorada está; o que fazer? Primeiramente, eu sei que você se acha num lugar que não planejava, mas isso não tira Deus do jogo. Ele sabe exatamente onde você está e até o que você fez e ainda assim, Ele te ama. O amor Dele não pára quando sua perfeição pára. Mas, ainda assim, você tem que consertar a parada com Ele; pedir perdão. O que você fez foi pecado; eu sei e você já sabe disso. E não, eu não estou atirando pedras. Sou um pecador que vive numa casa de vidros, então evito de jogar pedras nas casas dos outros. Nisso, quero te falar que o ato foi pecado, mas o fruto não é. Seu bebê é amado pelo Senhor e é uma benção. Isso a bíblia declara. Agora, você tem várias opções, sendo que a benção veio fora da hora esperava.

1. Casar – Dependendo da sua idade e lugar na vida; emprego, lugar onde morar (se fora da casa dos seus pais ou não), etc. Depende também saber se essa é a vontade de Deus para sua vida. Nem sempre é pra ter casamento quando alguém sai grávida. Existem muitos casos de “paixão” que acabaram em gravidez que se tornou em um casamento infernal. O melhor é continuar sozinho com um filho do que estar casado com a pessoa errada e complicar o que já é uma situação complicada. Casamento em si não resolve nada, além de esconder o pecado de alguns e tentar cobrir ele.

2. Continuar na sua vida sozinha na casa de seus pais criando seu filho e esperando a pessoa certa para casar contigo. Conheço vários exemplos disso. Ele vem.

3. Deixar alguém da sua família criar seu filho como se fosse dela. Você sempre estará por perto para ajudar, mas talvez você não esteja preparada de ser mãe.

4. Colocar seu filho para ser adotado. Existem muitos casais esperando um bebê para poder adotar por vários razões, seja problema em se engravidar ou querendo dar a uma criança uma chance na vida que talvez não teria.

E essas são suas escolhas para serem feitas orando e buscando a face de Deus com aqueles que te amam e estão te apoiando. Sua vida não acabou. Mas com certeza virou numa direção que não estava planejada. Não desista. E se você percebeu que eu nem falei em aborto, você está certo, porque aborto nunca é uma opção. Aborto é assassino, ponto final. Matar alguém inocente não vai ser o fim do seu problema, mas o começo de maiores.

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O cristianismo como objeto de consumo .

 

Imagem do avatarPor Luis Cappeletti (perfil no G+ Social) em 6 de maio de 2011

O cristianismo como objeto de consumo .

Segundo uma pesquisa, mostra que o brasileiro está tratando a religião como objeto de consumo: adere a uma igreja segundo necessidades de momento, podendo mudar de crença de acordo com suas contingências.

Há dos fatores que devem ser levados em conta aqui. Uma é o tipo de oração que fazemos hoje. Cada vez mais oramos por motivos egoístas e consumistas e, não, por virtudes e vitória sobre a tentação. Embora o problema venha desde os tempos apostólicos, todos estão enxergando a generalização e o agravamento da questão. Pregadores de grandes auditórios e uma boa quantidade de livros estimulam essa prática, enquanto Tiago afirma categoricamente: “Quando [vocês] pedem, não recebem porque pedem mal, pedem coisas para usá-las para os seus próprios prazeres” (Tg 4.3). Nunca se orou tanto como hoje, inclusive no Brasil. Todavia uma boa parte dessas orações são como as orações dos pagãos a seus deuses. Não pedimos a Deus coisas que nos fariam luz do mundo e sal da terra, como amor, paciência, espírito de perdão, sabedoria, humildade, pureza, ousadia, generosidade, mansidão, fé e poder espiritual. Essas são, na verdade, as nossas maiores necessidades. E, além do lucro pessoal, essas virtudes ajudam a trazer o reino de Deus a terra.

O outro fator é a assustadora evidência da paganização do cristianismo e a busca de “santuários poderosos”. Se num centro espírita consigo me comunicar com os mortos e se ali obtenho cura para minha enfermidade, nada me impede de trocar o catolicismo pelo espiritismo. Se em Aparecida consigo uma graça mui desejada e até hoje negada em outros lugares de peregrinação, daqui para frente irei sempre a Aparecida.
Se numa igreja carismática pentecostal me livro de meus pesares, por que não deixar a igreja tradicional?
Se na Igreja Neopentecostal há mais milagres do que na Igreja Pentecostal, por que não me transferir para lá?
E se a Igreja Pentecostal tornar-se mais poderosa que a Igreja Neopentecostal, o que me impede de voltar para a lá?
A igreja que oferece mais será a minha igreja — argumentam muitos novos e alguns velhos cristãos hoje em dia.
É o cristianismo como objeto de consumo !

Orkut

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Por Luis Cappeletti (perfil no G+ Social)

Nasci em P.Alegre,estudei eletrotecnica Escoal Parobé,Trabalhei nas Lojas Renner,JH SAntos,Arapuã,Bom Lar,Banco Sulbrasileiro,Livraria Concordia,Livraria Juerp,Livraria Luz e Vida. Ordenado pastor em 1998, Igreja Biblia Aberta. Atualmente Pastor titular da Igreja do Nazareno em Jardim Algarve e editor do Jornal Emanuel