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Em livro, ex-primeira-dama Rosane Malta revela uso de magia negra durante mandato de Collor

Profile photo of Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas -gnoticias.com – em 1 de dezembro de 2014

Em livro, ex-primeira-dama Rosane Malta revela uso de magia negra durante mandato de CollorA ex-primeira-dama Rosane Malta, ex-mulher do presidente deposto Fernando Collor, lança dia 04 de dezembro uma autobiografia sobre os 22 anos em que foi casada com o político brasileiro de maior ascensão e queda na história do país.

De acordo com Rosane, que se converteu ao Evangelho há poucos anos, o cenário pré-campanha eleitoral em 1989 foi marcado por apelos à magia negra para vencer a disputa da primeira eleição com voto direto da população.

Os rituais, segundo descreve Rosane, envolviam a violação de túmulos: “Consistia em colocar uma espécie de amuleto, que chamam de azougue, dentro da boca de sete defuntos recém-enterrados”.

O objetivo destes “trabalhos” antes da disputa era impedir que o apresentador Silvio Santos registrasse sua candidatura ao Planalto. O empresário e dono do SBT era um dos mais cotados para concorrer com Lula à época, mas acabou desistindo da eleição.

A Casa da Dinda, mansão onde Collor vivia com a esposa era o cenário dos rituais de magia negra descritos por Rosane: “Quando tudo acabava, ficava uma sujeira danada, sangue espalhado”, conta.

Durante o mandato de Collor, a Casa da Dinda se tornou um dos itens do escândalo de corrupção que culminou no impeachment do presidente mais jovem do país.

A queda de Collor é narrada por Rosane no livro, que usou a cena da descida da rampa do Palácio do Planalto como ilustração para seu papel durante a crise. “Levante a cabeça. Seja forte”, teria dito Rosane a Collor no dia 2 de outubro de 1992, enquanto deixavam a sede do poder de mãos dadas.

De acordo com informações da jornalista Mônica Bergamo, colunista do jornal Folha de S. Paulo, Rosane considera que escapou da “maldição” que rondou seu ex-marido e familiares: “O mais interessante é que, tanto eu como a mãe de santo [Cecília], aceitamos Jesus e nos afastamos completamente da magia negra… Fomos as únicas que escapamos da tal ‘maldição do impeachment‘”, finaliza.

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Polícia suspeita que dona de casa foi morta em ritual de magia negra

 

Uma garrafa que estava dentro do carro da dona de casa tinha um líquido que pode ser um sedativo. Os criminosos arrancaram os olhos da vítima e uma das linhas de investigação aponta para um ritual de magia negra.

Em São Paulo, a morte de uma dona de casa está cercada de muito mistério. A polícia recolheu uma garrafa, que estava dentro do carro da dona de casa, com um líquido que pode ser um tipo de sedativo. Os criminosos arrancaram os olhos da vítima e uma das linhas de investigação aponta para um ritual de magia negra.

A polícia foi à casa da vítima buscar informações que podem desvendar o mistério que cerca a morte da mulher de um dos diretores do departamento comercial do Grupo Estado. A família de Geralda Lúcia Ferraz Guabiraba concordou em ceder computadores e celulares para ajudar na investigação.

Geralda era dona de casa. Ela tinha 54 anos e era muito religiosa. Os investigadores já sabem que, no fim do ano passado, ela tinha parado de tomar remédios contra depressão e, desde então, teve uma mudança de comportamento. Falava muito em morte e passava horas no computador.

Na sexta-feira (13), às 23h30, ela saiu de casa, na Zona Norte de São Paulo, sem levar bolsa nem celular. O marido estava dormindo e não viu o momento em que ela pegou o carro. Às 5h do sábado (14), o corpo dela foi encontrado em uma estrada de pouco movimento em Mairiporá, na Região Metropolitana de São Paulo, a 25 quilômetros de onde a dona de casa morava.

“No local estava o rosto completamente desfigurado. A suspeita que nós temos: de que seja uma magia negra. Vamos esperar a perícia no computador”, afirma a delegada Cláudia Patrícia Dalvia.

O carro estava abandonado alguns metros à frente. Nada foi roubado. “Foi encontrado dentro do veiculo dela um copo de alumínio e uma garrafa plástica com uma substância esbranquiçada. Isso será objeto de perícia, mas nós acreditamos que ela tenha sido sedada antes do cometimento do crime”, acrescenta a delegada Cláudia Patrícia Dalvia.

Havia um corte profundo no pescoço. O laudo da perícia deve ficar pronto em 20 dias. “Se realmente tiver algum indício que ela andava visitando algum site de magia negra, nós vamos partir daí. Com as ligações do celular e do telefone residencial, eu acredito que nos consigamos alguma coisa que nos leve a chegar aos autores do delito”, finaliza a delegada Cláudia Patrícia Dalvia.

O corpo de Geralda foi enterrado na manhã de domingo (15). A polícia também vai chamar o marido e o filho de Geralda para prestar depoimento.

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O júri da ”bruxa de Guaratuba”

Dezenove anos após morte de menino de 6 anos em ritual de magia negra no Paraná, acusada é condenada a 21 anos e 4 meses de prisão

 

Flávia Tavares – O Estado de S.Paulo

Quatro mulheres e três homens assistiram, silenciosamente, aos discursos do promotor e do advogado de defesa e aos depoimentos das testemunhas, na sexta-feira gelada de Curitiba. Eles tinham a responsabilidade de julgar Beatriz Cordeiro Abagge, de 47 anos, acusada de assassinar Evandro Ramos Caetano, de 6, em um ritual de magia negra há 19 anos. Sua mãe, Celina, também era acusada, mas por causa da idade não será mais julgada. O crime ficou conhecido como o caso das bruxas de Guaratuba, em referência à cidade litorânea do Paraná onde o menino foi morto. O julgamento acabou na tarde de ontem. Por quatro votos a três, Beatriz foi condenada a 21 anos e 4 meses de prisão, mas poderá aguardar o recurso da decisão em liberdade.

Denis Ferreira Netto/AE

Denis Ferreira Netto/AE

Sentença. Beatriz Abagge, amparada por um de seus advogados, chora no tribunal ao ouvir o veredito; ela poderá recorrer em liberdade

A defesa vai pedir a anulação do júri. “Eu sou inocente e vou continuar gritando a minha inocência”, disse Beatriz. “Fui torturada para confessar um crime que jamais cometi.” Com um terço nas mãos, a mãe de Evandro, Maria Ramos Caetano, e o marido, Ademir, acompanharam o julgamento. “Foram 19 anos esperando. Terminou em termos, porque o filho não volta mais”, disse o pai. “Sempre confiei na Justiça”, afirmou a mãe.

Nesses anos, as versões tanto da defesa quanto pela acusação passavam tão perto do inimaginável que o episódio gerou paixões e reviravoltas ao longo de quase duas décadas. O caso é permeado por intrigas políticas, disputas de poder, adultério e violência.

A acusação. O principal articulador das acusações contra Beatriz e Celina era Diógenes Caetano Filho, primo do pai de Evandro. Diógenes Caetano, pai, foi fiscal de renda de Guaratuba e prefeito em 1973. Segundo Diógenes Filho, foi também amante de Celina por 16 anos. Quando o suposto romance começou, ela já era casada com Aldo Abagge, que se elegeu prefeito em 1989. Ele exercia o cargo quando o caso Evandro explodiu na cidade. Aldo morreu em 1995.

“Todo mundo sabe que ela era uma macumbeira de longa data”, afirma Diógenes. Apesar do adultério, diz que os Caetanos e os Abagges eram próximos. Uma disputa política, porém, separou os amigos. Diógenes passou a criticar a atuação da Câmara de Vereadores e do prefeito Aldo. Estava prestes a se lançar candidato à prefeitura quando Evandro desapareceu, no dia 6 de abril de 1992.

Ex-policial civil e militar, Diógenes se envolveu nas investigações desde o princípio. Celina e Beatriz, que é terapeuta ocupacional e cuidava de crianças com necessidades especiais em Curitiba, também ajudavam nas buscas. Relatórios das primeiras investigações indicam que Beatriz poderia estar envolvida no desaparecimento. Ela seria amante do pai de santo Osvaldo Marceneiro.

O corpo de Evandro foi encontrado no dia 11 de abril, um sábado. Escalpelado, sem face, olhos, vísceras, mãos e os dedos dos pés, com o calçãozinho branco que ele adorava, chinelos e a chave de casa ao lado. Estava no meio do mato, próximo à serraria de Aldo Abagge. “O que mais me dói é que duvidem que o corpo seja de Evandro. Eu vi o corpinho. Estava desfigurado, mas sei que era meu filho”, disse Ademir, pai do garoto, ao lado de Maria, a mãe, dias antes do julgamento, em Guaratuba.

Ela era secretária da Escola Olga Silveira na época. Foi no caminho de menos de 100 metros entre a escola e sua casa que Evandro foi sequestrado. Uma testemunha do momento em que o menino teria entrado no carro da primeira-dama e sua filha foi desqualificada no primeiro julgamento por usar drogas. “Celina proibiu as professoras de ir ao enterro”, disse Maria.

Diógenes buscou o Ministério Público e conseguiu que o Grupo Águia, da Polícia Militar, assumisse o caso. Começava aí uma disputa entre as polícias que teria contaminado as investigações. A Civil passaria a defender que Celina e Beatriz são inocentes. A Militar, que são culpadas.

No dia 1.º de julho, a PM prendeu Osvaldo Marceneiro, Vicente de Paula e Davi dos Santos Soares, o pai de santo e seus auxiliares. No dia seguinte, levam Celina e Beatriz – embasados na confissão dos três homens, que acusavam as duas de ter encomendado a morte de Evandro para conseguir fortuna e poder e de ter participado do ritual. Elas também confessaram a participação no crime.

Na serraria, foi achada, em uma “casinha de Exu” (altar a entidades espirituais), pote de barro usado em sacrifícios de animais. Nele havia sangue humano. Não ficou provado se era de Evandro. “Nunca tive dúvida da culpa de Celina e Beatriz. Tenho confiança nos laudos que mostram que o corpo é de Evandro e nas provas contra elas”, garante Paulo Sérgio Markowicz Lima, promotor da acusação.

A defesa. Celina e Beatriz têm certeza, por sua vez, que quem está por trás da trama e até do desaparecimento de Evandro é Diógenes Caetano. Em entrevista dias antes do julgamento, elas choraram ao relatar, com detalhes, as torturas físicas, psicológicas e sexuais a que teriam sido submetidas por PMs para confessar o assassinato. Celina lembrou de ter sido jogada no banco de trás de um carro e, apesar de não poder ver, ter deduzido que estava sendo levada para uma casa que seria do pai de Diógenes.

Na versão das Abagges, Marceneiro, Vicente de Paula e Soares teriam sido levados para a mesma casa na véspera e, também sob tortura, forçados a apontá-las como mandantes do crime. “Depois de seviciada, espancada e submetida a choques elétricos por horas, não aguentei e confessei uma coisa que não fiz”, disse Beatriz. As denúncias de tortura foram investigadas pelas Polícias Civil, Militar e Federal, mas nada foi concluído.

Celina afirmou ser católica praticante fervorosa. “Apreenderam um livro do Paulo Coelho, um caderno com o Garfield de chifrinhos e o filme Ghost como provas de que eu era bruxa”, diz Beatriz. “Diógenes pôs na cabeça que eu fui a responsável pela separação de seus pais, que eu era amante do pai dele, e queria vingança”, disse Celina. Segundo elas, antes de o corpo ser encontrado, Diógenes alardeava que elas eram assassinas.

As Abagges atribuíam a acusação contra elas também a um cenário maior, que envolve até o governo do Paraná. Havia uma onda de desaparecimentos de crianças no Estado e as autoridades não conseguiam contê-la. Em Guaratuba, dois meses antes de Evandro, o garoto Leandro Bossi também havia sumido. “Acharam um corpo com as roupas dele, mas ficou provado que era uma menina. Como confiar que o corpo é de Evandro mesmo?”, questionava Adel El Tasse, advogado de defesa. Leandro continua desaparecido. Para ele, a história da magia negra caía como uma luva para explicar os sumiços. A Promotoria nega. / COLABOROU EVANDRO FADEL

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.