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SBT Anuncia o Sorteio de uma "Benção" do Padre Marcelo Rossi

 

Por Ana Araújo|Repórter do The Christian Post

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A fé está em alta na TV aberta como forma de aumentar o ibope. Neste domingo, o programa “Domingo Legal” do SBT anunciou o sorteio de uma "benção" do padre Marcelo Rossi. O ganhador terá direito a uma visita do padre, que vai abençoar a residência e a família do vencedor.

A polêmica é o uso da fé como ferramenta de marketing na TV. O padre é campeão de vendas de livros e CDs, ícone do movimento carismático católico, e está usando “sua bênção” como um objeto de venda.

Esta não é a única ação do SBT envolvendo religião. Aos sábados, o “Programa Raul Gil” promove um show de calouros do estilo gospel.

Desde a exibibição de uma matéria de 40 minutos, apresentada por Edir Macedo no programa “Domingo Espetacular” da Record, criticando a prática chamada de “cair no espírito” de algumas igrejas pentecostais, as religiões têm sido muito discutidas na TV aberta.

Até a Globo entrou na onda e vai exibir, no próximo dia 18 de dezembro, às 22h30, o primeiro especial gospel da história da emissora. E o programa pode ainda virar uma atração semanal para 2012.

Estão sendo programadas participações de algumas das estrelas do gospel brasileiro, que têm contrato ou parceria com a Som Livre Gospel, como David Sacer, Fernanda Brum, Fernandinho, Regis Danese, Damares, Ludmila, Pregador Luo e Eyshila.

Estima-se que em 2011 a indústria da música gospel no Brasil movimentou R$ 2 bilhões, o que atraiu a atenção dos empresários globais.

Para se ter uma ideia, os 4 CD´s da coleção "Promessas", que deu origem a esse especial do dia 18, venderam 482 mil cópias. Luan Santana, álbum mais vendido em todo 2010, conseguiu vender pouco mais de 230 mil cópias.

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Padre Marcelo Rossi diz que já é chamado de santo no Nordeste

 

DE SÃO PAULO

O padre Marcelo Rossi contou que é chamado de santo por fieis do Nordeste do país.

"Só falta arrancarem a minha batina, mas sempre digo: meu Deus, para, eu não sou santo", afirmou à revista "Alfa". "Sou corintiano, não me santifica não".

Segundo a publicação, a popularidade dele se aproxima a de padre Cícero na região.

O religioso comemora a conquista de santuário construído por ele e que deverá abrigar mais gente do que a basílica de Aparecida (SP).

"Sempre quis ter um santuário", contou. "Comprei o terreno há mais de dez anos com o dinheiro das vendas do meu primeiro CD."

"Acho que o nosso povo precisa de igreja grande", afirmou. "Os evangélicos perceberam isso, mas nós, católicos, caímos na mentalidade dos padres da Teologia da Libertação, que gostam de igrejas pequenas."

Daniela Toviansky/Divulgação

Padre Marcelo Rossi

O padre Marcelo Rossi, que vai inaugurar santuário com capacidade maior do que a basílica de Aparecida (SP)

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Padre Marcelo Rossi cria polêmica com gatos

 gatosPor Marici Capitelli

O padre Marcelo Rossi arrumou briga com os amantes dos gatos. Em uma missa no santuário na zona sul, transmitida pela televisão, ele afirmou que não gosta dos felinos porque são traiçoeiros. A afirmação mobilizou protetores e donos de animais que estão protestando nas redes sociais. Até a noite de ontem, um abaixo-assinado na internet tinha mais de 2,3 mil assinaturas pedindo que o religioso se retratasse.

A assessoria de imprensa do padre informou que ele não falaria sobre o assunto. Segundo os assessores, tudo não passou de “uma brincadeira”. Quanto a uma possível retratação, a assessoria garantiu que ainda não havia conversado com ele sobre isso.

“Não foi brincadeira de maneira alguma, se fosse, não teria levado a sério. Ele deixou claro o preconceito em relação aos gatos”, garantiu a epidemiologista Angela Bellegarde, de 48 anos, que assistiu à missa pela TV. Ela e o marido, o engenheiro Luiz Fernando Pegoler, de 61 anos, postaram um desabafo na internet. Desde então, a repercussão só aumenta.

A afirmação do padre foi feita na missa de sábado, dia 1.º, quando estavam presentes entre 10 mil a 15 mil pessoas, de acordo com a assessoria do religioso. O assunto dos gatos veio à tona quando o bispo de Santo Amaro, d. Fernando Antonio Figueiredo, brincou com os fiéis para que levassem os animais para uma bênção, já que na terça-feira era dia de São Francisco de Assis, protetor dos animais. O padre Marcelo disse, então, que gostava de cachorros e fez o comentário sobre os felinos.

Evangélica, mas admiradora do padre, a protetora Raquel de Jesus, de 52 anos, disse que ficou revoltada. “Foi um erro imperdoável. Como uma pessoa que fala das coisas de Deus rejeita uma criatura dele? O que me preocupa é o preconceito que ele incutiu em seus seguidores.”

Juliana Bussab, uma das fundadoras da ONG Adote Um Gatinho, enfatizou que esse tipo de afirmação só reforça o preconceito contra os felinos, levando aos maus-tratos e ao abandono. “É a fala de um padre católico em um país católico. É claro que isso tem peso.” Ela explicou que, quando pessoas públicas fazem esses comentários, o número de adoções cai. Em oito anos, a ONG já conseguiu lar para mais de 4 mil gatos.

A psicóloga Thelma Nóbrega Resende, de 54 anos, dona de dez gatos, não se conforma com as declarações. “Meus gatos me amam, me esperam na porta de casa, não me largam quando estou triste. O padre deveria procurar conhecer melhor a natureza desses animais, antes de dizer um absurdo desse, que só vai condená-los ao abandono.”

Angela Caruso, do Fórum de Proteção Animal, que assinou o abaixo-assinado, enfatizou que as pessoas precisam se corrigir no que dizem. “Da mesma maneira que não se pode ofender negros, religiosos, e outros segmentos sociais, também não se pode faltar com respeito aos animais. É preciso que ele faça uma retratação para que isso não fique na cabeça das pessoas.”

Silvana Andrade, da Agência de Notícias de Direitos Animais (Anda), disse que o assunto é um dos mais comentados. “Os comentários são de muita indignação. As pessoas se sentiram ofendidas.” O assunto também tomou conta das comunidades do padre na internet.

Com informações da estadão.com