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Marco Feliciano nega autoria de vídeo em que aparece chorando

 

A bancada do partido não concordou com a divulgação do vídeo em que Feliciano aparece entre as manifestações

Por Adoniran Peres | Correspondente do The Christian Post

O vídeo postado pela equipe do Pastor Marco Feliciano (PSC), em que traz uma montagem com diversas manifestações contrárias a indicação do deputado na presidente da CDHM (Comissão dos Direitos Humanos) não agradou em nada a bancada do PSC, que pediu ontem (19) ao deputado explicações sobre a divulgação do vídeo em sua rede social. Marco Feliciano negou a autoria do vídeo.

  • marco feliciano

    (Foto: Divulgação)

    Pastor e deputado federal (PSC) Marco Feliciano.

O deputado André Moura (SE), líder do PSC, após a reunião da bancada, salientou que o partido não concorda com esse tipo de atitude do Feliciano e que o deputado foi orientado a trabalhar e produzir na comissão.

O deputado federal e pastor Marco Feliciano alegou para os integrantes do PSC que não tinha nenhuma relação com o vídeo, que não era de autoria dele e que ficou sabendo por meio de sua assessoria. A divulgação do vídeo no Twitter foi realizada pela assessoria de imprensa sem a sua autorização, segundo informou Feliciano.

A explicação foi entendida como suficiente pelo partido, segundo informou André Moura. “Não concordamos com esse tipo de vídeo, que não contribui para um trabalho produtivo na CDHM e agora cabe ao deputado Feliciano dar resposta à sociedade do seu trabalho e esperamos isso dele daqui para frente. O deputado Feliciano assumiu o compromisso com a bancada de produzir na comissão”, disse o líder do partido André Moura.

Com o título Marco Feliciano Renúncia, o vídeo foi postado no Youtube e compartilhado no Twitter na segunda-feira (18). O vídeo, com mais de oito minutos, mostra cenas de diversas manifestações e protestos de militantes gays e simpatizantes da causa, da conturbada primeira reunião da CDHM, dos depoimentos de opositores e de Feliciano em um certo momento chorando. Entre os depoimentos no vídeo, foi incluído um do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), militante LGBT, em que afirma que os orixás o ajudaram a chegar ao congresso.

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‘Ataques partidários contra Feliciano são para excluir a igreja’, diz Malafaia

 

Silas Malafaia, diz que o PT fez um jogo de cena para desviar a atenção de dois deputados condenados por corrupção.

Por Adoniran Peres | Correspondente do The Christian Post

Em seu programa deste sábado (16), Vitória em Cristo, o pastor Silas Malafaia saiu em defesa do deputado Marco Feliciano (PSC) e criticou os partidos PT, PSOL e PCdoB, salientando que o motivo dos ataques não são diretamente contra o Pastor Feliciano, mas sim contra a igreja e os evangélicos.

  • silas malafaia

    (Foto: Divulgação)

    Pastor da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia.

Segundo Malafaia, o deputado federal Marco Feliciano, que assumiu a presidência da CDHM (Comissão de Direitos Humanos) da Câmara dos Deputados, teve coragem de se posicionar contra projetos de leis que vão contra a família e tinha como objetivo excluir os evangélicos. “O que está em jogo? Eles não suportam os evangélicos, nem a ideologia cristã, porque a deles é ateísta humanista, querem alijar do processo social da população brasileira o pensamento e voto dos evangélicos e querem colocar o bloqueio na sociedade contra evangélicos e pastores”, justifica.

O pastor Malafaia dedicou mais de 14 minutos de seu programa e, antes de começar a falar sobre o assunto, destacou que tinha divergências teológicas com Feliciano, mas que para ele não poderia ser motivo para permitir tamanha injustiça. “Uma vez que o motivo dos opositores não é diretamente o pastor Marco Feliciano mas sim a igreja”, justifica novamente.

Na avaliação de Malafaia, toda a polêmica em torno de Feliciano, fez uma cortina de fumaça, um jogo de cena arquitetada pelo PT, com intuito de esconder a posse José Genuíno e João Paulo Cunha, dois deputados julgados e condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no caso do mensalão, e que entraram para a CCJ (Comissão de Constituição e justiça).

“Porque o PT não quis mais a presidência da CDHM? Já que o partido ficou com cargo por 16 anos e abriram mão para o PSC. A CDHM caiu no colo do PSC e consequentemente no colo do Feliciano, porque ele está fazendo um debate e chamando a atenção da mídia. Pensaram então, vamos desviar a atenção da sociedade para não perceberem que, simultaneamente com a escolha de Feliciano, dois deputados, que foram condenados por corrupção e entraram para comissão mais importante da câmara, a CCJ.

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Na avaliação de Malafaia, os partidos PSOL e PDdoB entraram no jogo do PT e fizeram a pressão, porque Feliciano sempre mostrou contrários as discussões e dos projetos defendidos de interesses deles. “Ativista gay é uma turma que mama nas tetas do governo e qualquer opinião contraria eles dizes que são homofóbicos”, disse Malafaia

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Silas Malafaia se diz totalmente contrário a todas as polêmicas criadas em torno da vida e opiniões de Feliciano enquanto pastor. “O que tem a ver o que acontece na igreja, na casa do pastor com a CDHM? Querem julgar por uma frase e dizer que pessoa é racista e homofóbico. As interpretações bíblicas sobre os africanos, por exemplo, é uma vertente teológica que não concordo, mas é uma vertente teológica, uma opinião dele, não racismo”, finaliza.

O pastor Marco Feliciano agradeceu pelo Twitter as palavra de Malafaia em seu programa. "Quero agradecer ao @PastorMalafaia que de forma brilhante mostrou a verdade sobre os ataques que venho sofrendo nesses dias".

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Marco Feliciano deve ser criticado por sua trajetória política e não por ser evangélico, diz Marina Silva

 

Por Tayguara Ribeiro | Correspondente do The Christian Post

A ex-candidata à presidência da República, Marina Silva, criticou nesta quinta-feira (14) a eleição do deputado e pastor Marco Feliciano (PSC) para a presidência da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. No entanto, ela enfatizou que a crítica deve ser feita pela trajetória das pessoas e não por sua religião.

  • Marina Silva

    (Foto: Reuters)

 

"Eu acho que a gente não pode fazer uma discussão baseada na religião dos deputados ou de quem não tem religião. Você tem que analisar a posição política, o deputado tem de ser olhado pelas suas posições políticas", afirmou Marina que também é evangélica, além de ser a fundadora do partido Rede Sustentabilidade.

Ela comparou ainda a eleição de Blairo Maggi (PR-MT) para a presidência da Comissão de Meio Ambiente do Senado. "O debate em torno da religião do deputado ou do fato de o senador ser grande agricultor não é o caso. O caso é quais as trajetórias deles em relação a essas bandeiras e questões. O Blairo Maggi não tem uma atuação na defesa do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável. O mesmo com o Feliciano”, disse.

O nome de Marco Feliciano para a Comissão de Direitos Humanos tem gerado muitos protestos, principalmente entre parlamentares e ativistas dos direitos civis. O deputado é acusado de ser racista e homofóbico por conta de algumas declarações que deu sobre os negros e sobre os homossexuais. Ele ainda responde a um processo por falsidade ideológica no Supremo Tribunal Federal. O deputado nega as acusações.