A atriz Maria Zilda Bethlem, de 71 anos, relembrou no podcast “Papagaio Falante” uma festa do elenco da novela “Hipertensão”, de 1986, que acabou com todos “chapados”.
Maria Zilda, que não costuma fazer segredo das movimentações dos artistas nos bastidores, disse que o encontro do elenco foi promovido por Wolf Maia, que era o diretor do folhetim na época. Mas, que, ao final, a festança acabou com todo mundo totalmente embriagado.
– A gente alugou um barco. Fomos todos para Angra dos Reis e ficamos numa casa maravilhosa. Tinha um horário de saída, mas todo mundo tomou um porre maravilhoso na véspera. No dia que tinha que sair, tava todo mundo desacordado lá – contou.
– De repente, chega o caseiro e pergunta: ‘quem é o senhor Wolf?’. Aí, a gente apontou e ele disse que o dono tava chegando, que precisava todo mundo sair. Todo mundo chapado. Todo mundo caído, mas saímos batidos… – destacou.
A atriz também revelou, isso em 2020, enquanto realizava live com o ator Oscar Magrini, que era preciso passar pelo “teste de c”, se quisesse ser contratado pela Rede Globo.
– Entrei na Globo em 1975. Você não vai dizer para mim que eu não sei como aquilo funciona. Até porque eu fui casada com diretor. Então, eu sei muito bem como aquilo funcionava. Não é o teste do sofá. É o teste do c* – explicou, tendo as palavras completadas pro Magrini, que disse:
– Isso acontecia muito. Hoje em dia, sabe o que é? Mesmo se o cara for dar o rabo e colocar o garotão lá, e o garotão for uma merda. Ferrou (…). Sabe como funciona a rádio-peão: ‘Esse cara aqui quem colocou?’, ‘Fulano. É amiguinho de fulano’. Pronto! Já queimou a vida do cara – lamentou.
Maria Zilda ainda concluiu o bate-papo com o amigo, acrescentando que existia o “quarto do pó” e que também não perdeu tempo e “pegou todo mundo”.
– Imagine! Eu aproveitava! Exercitei muito minha sedução. Comi toda a cidade do Rio, a de São Paulo, Nova York e Paris. Passava a régua – afirmou.