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França prende imãs e fecha mesquitas

Ofensiva contra o Islã radical tenta prevenir novos ataques

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

França prende imãs e fecha mesquitas
França prende imãs e fecha mesquitas

Como parte das medidas de contraterrorismo após testemunhar dois ataques brutais este ano, o governo francês declarou “estado de emergência”. Passou então a colocar forças de segurança para revistar templos suspeitos de incentivar o jihadismo ou que tenham ligações com o Estado Islâmico

Durante os três meses do “estado de emergência” outras ações serão realizadas, incluindo os bombardeios na Síria, como parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos. O alvo, oficialmente, é “perseguir o Islã radical”.

Embora não tenha divulgado oficialmente nomes, imãs considerados radicais estão sendo presos e podem ser expulsos do país. Mesquitas das ramificações salafistas e wahabitas, como a de Sunna, em Brest, a Aicha, em Montpellier, além de outras dezenas de locais de culto islâmico espalhados pela França foram revistadas e podem ser fechadas.

O primeiro-ministro Manuel Valls, avisou, cinco dias após os atentados do Estado Islâmico que mataram 130 pessoas e feriram 350 em Paris: “Temos um inimigo e é preciso nomeá-lo: é o islamismo radical”.

Desde então, ocorreram cerca de 1,3 mil batidas e operações policiais foram feitas sem a necessidade de autorização da Justiça. As prisões se multiplicaram desde os ataques. A justificativa é que as mesquitas fechadas representavam “risco sério”, por causa de seu discurso radical. Isso inclui a defesa da jihad (guerra santa) contra o Ocidente e a implantação da sharia, lei baseada apenas nos preceitos do Alcorão.

O imã Chiheb Harar, que é presidente da Associação dos Muçulmanos de Aubervilliers, e o imã Mohamed Khattabi, da mesquita de Aicha, estão em prisão domiciliar. O irmã Rachid Abou Houdeyfa, que lidera a mesquita Sunna, em Brest está sendo investigado por um vídeo em que doutrina crianças, afirmando que “quem ama música é amado por Sheitan (Satanás)”.

Por causa do atentado na casa de shows Bataclan, onde 89 pessoas morreram, seu nome foi alvo de uma petição on-line pedindo sua expulsão e o fechamento da mesquita que obteve mais de 45 mil assinaturas. Porém, a expulsão de líderes radicais pelo governo um julho não impediu os ataques de novembro.

Sociólogos, antropólogos e especialistas em segurança acreditam que a ofensiva francesa não dará os resultados esperados. O antropólogo Samir Amghar e o cientista político Mohamed Ali-Adraoui concordam que os radicais do Islã são minoria. Farhad Khosrokhavar, diretor de pesquisas na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais minimiza o risco de radicalização na França.

Todos ignoram levantamentos, como o da revista The Economist, que mostrou que mais de 70% dos muçulmanos do mundo apoiam o cumprimento da sharia e 90% concordam com as execuções dos inimigos (cristãos e judeus) e apóstatas (pessoas que abandonam o Islã).

Ao mesmo tempo, centenas de jovens europeus estão sendo alistados para o combate militar na Síria e no Iraque. Dos cerca de 12,5 mil combatentes estrangeiros alistados nas fileiras do Estado Islâmico em 2014, cerca de 2500 eram europeus. A maioria eram franceses. Hoje o número total de estrangeiros nas fileiras jihadistas chega perto de 30 mil, segundo dados da CIA e da ONU.

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Cultos Israel

Líder islâmico afirma que Israel está “ofendendo 1,5 bilhão de muçulmanos”

Mufti prega que Mesquita de Jerusalém foi construída por anjos nos tempos de Adão

por Jarbas Aragão – gospelprime –

 

Líder islâmico afirma que Israel está “ofendendo 1,5 bilhão de muçulmanos”
Líder diz que Israel ofende 1 bilhão de muçulmanos

Duas declarações de líderes islâmicos chocaram Israel esta semana.

Primeiramente, o grão-mufti de Jerusalém, o clérigo muçulmano responsável pela Mesquita de Al-Aqsa, que fica no alto do Monte do Templo, afirmou que o local abriga uma mesquita “desde a criação do mundo”.

O sheik Muhammad Ahmad Hussein disse em uma entrevista à TV que nunca houve um templo judaico no alto do monte Moriá. Segundo ele, o local, considerado o terceiro lugar mais sagrado no Islã, abriga uma mesquita desde os tempos de Adão e que a mesma foi construída por anjos.

Ignorando os relatos do Antigo Testamento, que precedem em mais de dois milênios o Alcorão, e achados da arqueologia, despreza o registo histórico de que ela na verdade foi erguida no século oitavo, a mando do Califa Abd el-Melek.

A própria tradição islâmica o desmente, pois no século 10 o historiador muçulmano Muhammad ibn Aḥmad Shams al-Din al-Muqaddasi escreveu sobre Jerusalém, dizendo “aqui estão as maravilhas de Salomão e suas cidades”. Um guia publicado pela Waqf muçulmana em 1924 reconhece que ali estiveram em outros tempos, dois templos judaicos.

Hussein foi nomeado pelo presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Ele coleciona declarações polêmicas, tendo recentemente apoiado atentados suicidas contra israelenses.

A disputa pelo direito de judeus subirem para orar em seu local sagrado existe desde a retomada de Jerusalém pelo governo de Israel durante a guerra de 1967. O local, que na época pertencia à Jordânia, por causa de um acordo, permanece sob domínio islâmico desde então.

Ameaça externa

Esta semana, o ministro de Relações Exteriores do Cata, Khalid Al Attiyah, fez uma ameaça velada a Israel. Disse à rede Al Jazeera que o estado judeu “ofende os 1,5 bilhão de muçulmanos do mundo” em suas ações no Monte do Templo.

Al-Attiya acusa Israel de “intransigência” na maneira como lida com os palestinos.  Advertiu que a situação atual configura uma “terceira intifada” que poderá se tornar “a pior intifada”. Conhecido por seu apoio financeiro ao grupo terrorista palestino Hamas, o Catar insiste que não há solução de paz enquanto houver “ocupação israelense de terras palestinas”.

Essas afirmações apenas aumentam a tensão, pois ocorrem simultaneamente, vindo de fontes internas e externas. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tem afirmado que combaterá duramente a chamada “intifada das facas”.

Nas últimas semanas, são diários os casos de atentados e mortes em diferentes partes do país. Já morreram mais de 50 palestinos (sendo a metade terroristas) e nove israelenses. Mais de mil pessoas ficaram feridas durante os incessantes protestos contra o exército israelense na Cisjordânia e em Jerusalém.

Eles são orquestrados por grupos como o Hamas e seriam uma maneira de forçar o governo a garantir o acesso ao Monte do Templo somente a muçulmanosCom informações de Israel National News e Times of Israel

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Islamismo: Batalha Legal de convertida termina após 18 anos

 

Um juiz de Ohio (EUA) divulgou o aniversário de 18 anos de uma adolescente fugitiva cristã sob custódia do estado, na terça-feira, efetivamente, pondo fim a uma batalha legal entre ela e seus pais Muçulmanos.

Desde agosto do ano passado, os pais de Rifqa Bary têm lutado para recuperar a custódia de sua filha depois que ela fugiu de casa com medo de que sua conversão ao Cristianismo custasse, então, a sua vida de 17 anos de idade.

Bary alegou que seu pai lhe disse: "Se você tem este Jesus em seu coração, você está morta para mim!" e também algum tempo depois, "Eu vou te matar!"

O advogado de Rifqa também apresentou os documentos do tribunal acusando a mesquita que seus pais assistem, o Centro Cultural Islâmico Noor, no subúrbio de Columbus, Ohio, de ter ligações com militantes extremistas.

O advogado de Rifqa disseram ao juiz que, mesmo se sua família não a prejudique, Bary estaria em perigo pelos membros da mesquita.

No Sri Lanka, onde a família Bary tinha emigrado, e em muitas sociedades Muçulmanas, as mulheres que se afastam da educação cultural estrita são, frequentemente, acusadas de trazer a desonra à família e são expulsas ou mesmo mortas.

O pai de Bary, Mohamed Bary, no entanto, negou veementemente de haver ameaçado matar sua filha por converter-se ao Cristianismo e acusa os pastores com quem ela ficou na Florida, de fazerem "lavagem cerebral" em sua filha, acreditando que ela estivesse em perigo de um crime de honra."

Desde que a batalha legal começou, Bary foi viver em lares adotivos – o primeiro na Flórida e, posteriormente, em Ohio, onde os juízes de ambos os estados, eventualmente, concordaram na jurisdição no caso de custódia.

Agora que ela tem 18 anos, Bary é livre para viver onde quiser.

Mas Bary ainda enfrenta possível deportação para seu país natal, o Sri Lanka, por causa de seu status de imigração ilegal. A adolescente de Ohio está, atualmente, tentando obter o status de imigração especial.

Bary se recusou a falar com a imprensa após a curta audiência, terça-feira, quando o Magistrado Mary Goodrich do Tribunal Juvenil do Condado de Franklin terminou a participação da agência de serviços das crianças do condado.

Data: 13/8/2010 08:53:59
Fonte: Christian Post