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Tras ‘Vatileaks’ el Vaticano implanta la identificación con microchip a sus empleados

Bajo control de ‘Monseñor 007’

 

Tras ‘Vatileaks’ el Vaticano implanta la identificación con microchip a sus empleados

La Ciudad del Vaticano, en Roma

Los empleados del Estado Vaticano serán controlados mediante una tarjeta de identidad con un dispositivo de rastreo implantado en un microchip.

07 DE DICIEMBRE DE 2012, ROMA

El Vaticano presenta nuevas medidas de seguridad tras el escándalo «Vatileaks» para prevenir futuros ataques a su sistema de su seguridad. A partir de ahora los empleados del Estado Vaticano tendrán una tarjeta de identidad con un dispositivo de rastreo implantado en un microchip.
También se han incluido controles más estrictos para aquellos que vengan del exterior y pretendan ingresar fotocopias de los archivos del Vaticano, expedientes o documentos, explica «The Telegraph».
Los apartamentos papales que incluyen las viviendas del Papa Benedicto XVI y las oficinas del estado mayor personal, se encuentran en el interior del Palacio Apostólico y han quedado totalmente fuera del alcance de cualquier persona sin autorización estricta.
CASCADA DE ACONTECIMIENTOS
Todo este despliegue es culpa de Claudio Sciarpelletti, el experto en informática declarado culpable de complicidad en el ex mayordomo del Papa Paolo Gabriele en el escándalo Vatileaks.
La decisión se produjo cuando los tres jueces que evaluaron el caso plantearon dudas sobre la credibilidad de Sciarpelletti y la amistad entre los dos hombres.
Sciarpelletti fue condenado en noviembre de complicidad con Gabriele, declarado culpable de haber robado documentos privados del pontífice y luego haberlos cedido a un periodista italiano a principios de este año.
“MONSEÑOR 007”
Además, el Vaticano cuenta con el Sacerdote esloveno Mitja Leskovar, un experto anti-espionaje apodado «Monseñor 007», encargado de aplicar los nuevos procedimientos de seguridad con los documentos de identidad previstos para ser introducidos a partir de 1 de enero.
Leskovar, creció en la antigua Yugoslavia bajo el comunismo. Es responsable de la transmisión de documentos confidenciales entre el Vaticano y sus nuncios papales o diplomáticos dentro de la Secretaría de Estado y también supervisa todas las solicitudes de fotocopia del documento de la secretaría.
El personal de oficina y en general los laicos que trabajan en el interior de los muros del Vaticano estarán afectados por el escrutinio más estricto y se permitirá a sus superiores controlar cuando entran y cuando salen.

Fuentes: Efe

Editado por: Protestante Digital 2012

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Espanha investiga empresa sobre uso de chips para controlar funcionários

 

Anelise Infante

De Madri para a BBC Brasil

BBC

Finalidade do sistema é saber quanto tempo os funcionários ficam parados durante o serviço

O Ministério do Trabalho da Espanha está investigando acusações de que uma empresa estaria usando microchips instalados nos celulares de seus funcionários para saber quanto tempo eles ficam parados durante o serviço.

Segundo a denúncia, apresentada por empregados da companhia de elevadores Schindler-Catalunha e pelo sindicato regional, o chip emite um sinal que dispara um alarme em uma central quando detecta falta de movimento do trabalhador por um período de dez minutos.

O microchip, batizado de "acelerômetro", é acoplado no celular e funciona com um sensor. O telefone deve estar em um bolso, cinto ou em qualquer parte junto ao corpo para identificar os movimentos.

Além de fazer soar um alarme após dez minutos de paralisação, o sistema também informa, graças a um GPS, onde o trabalhador se encontra em tempo real durante as horas de atividade.

O sistema de microchips começou a funcionar em abril passado, mas a queixa foi apresentada oficialmente há algumas semanas pela União Sindical Operária da Catalunha (USOC) e pelo comitê sindical da filial da Schindler ao Ministério do Trabalho e à Secretaria de Trabalho do governo regional.

A secretaria deu razão aos funcionários e ordenou a retirada dos chips, por considerá-los uma forma de controle.

‘Segurança’

A Schindler não emitiu nota à imprensa. A assessoria de comunicação da filial espanhola informou à BBC Brasil que recorreu da ordem da Secretaria de Trabalho do Governo da Catalunha, afirmando que o sistema "é um mecanismo de proteção e não de controle aos trabalhadores".

"O acelerômetro é um mecanismo de segurança. Se um operário de manutenção sofre um desmaio, perda de consciência ou qualquer problema, o alarme atua como grande ajuda para os técnicos", disse o diretor de Relações Trabalhistas da Schindler-Catalunha, Juan Carlos Fernández, à imprensa espanhola.

Mas os funcionários e a USOC não aceitam essa explicação. Em nota à imprensa, o advogado da União Sindical, Luis Méndez, disse que o objetivo da companhia é "controlar os trabalhadores através de um dos piores métodos já vistos, como se estivéssemos em séculos passados".

Segundo o comunicado, a maioria dos trabalhadores que assinaram a denúncia é responsável por inspeções de elevadores e peças nos escritórios e residências dos clientes. Por isso, eles seriam os mais controlados para trabalhar sob pressão e com velocidade.

Isso justificaria também a inclusão do GPS que indica onde está o funcionário em cada instante, na opinião do advogado.

"O dispositivo não é um mecanismo de segurança ou de proteção individual porque não está inserido num plano de avaliação de riscos e resgates de acidentes de trabalho. É um claro exemplo de método de controle e pressão sob os trabalhadores", diz a nota.

A União Sindical afirmou ainda que o Ministério de Trabalho já emitiu uma nota de infração à empresa, pedindo a retirada dos microchips dos celulares.

O ministério confirmou à BBC Brasil a denúncia e a inspeção, mas respondeu que só haverá pronunciamento oficial quando houver resolução do caso.