Uma luta contra a leucemia em um garoto de três anos acabou de forma “milagrosa”. Com dois anos de combate à doença, Jordan Harden parecia não responder mais ao tratamento. Os pais do garoto, Gary e Claire, moradores de Wishaw, no sul da Escócia, tiveram a ideia de levá-lo à Disney em Paris, para que ele aproveitasse os seus últimos dias.
Pouco antes de partirem, porém, receberam uma ligação do hospital e ouviram uma notícia que os deixou entre eufóricos e perplexos: o último exame do garoto revelava que a doença havia desaparecido completamente.
Atualmente, um ano e meio depois, o menino vai à escola e tem uma vida normal, como um garoto saudável de cinco anos de idade. Os acontecimentos intrigaram os médicos do país e colocou os holofotes sobre os motivos misteriosos que podem fazer com que um câncer desapareça a partir da reação do sistema imunológico do próprio doente. As informações são da BBC.
Possibilidades científicas
Histórias como a de Jordan indicam que existe a possibilidade de criar tratamentos contra o câncer estimulando reações imunológicas nos doentes.
A imunoterapia, como foi batizada a técnica que segue essa premissa, é um dos campos de pesquisa de Reis e Sousa. Ele conta que um método atualmente em fase de testes consiste em gerar infecções intencionais para acionar a defesa natural do corpo.
Por meio dessa técnica, bactérias são conectadas a células cancerosas do paciente em laboratório, no intuito de sinalizá-las como inimigas para o sistema imunológico. Normalmente, nossa autodefesa detecta e destrói células anormais. O câncer surge quando essas células, por serem bastante semelhantes às normais, passam despercebidas pelo sistema. Espera-se que em breve os testes ocorram em pessoas.
Anticorpos de laboratório
Enquanto isso, já há um método de imunoterapia adotado em larga escala mundialmente – inclusive no Brasil. Ele consiste em aplicar no paciente anticorpos fabricados em laboratório e costuma ser usado paralelamente a outros métodos, como a quimioterapia. A modalidade apresentaria bons resultados principalmente contra linfomas e cânceres de mama, intestino e pulmão.
Em comparação com a radio e a quimioterapia, o método provoca efeitos colaterais menos intensos e combate a doença de maneira mais específica. Enquanto os pesquisadores tentam desvendar os mecanismos por trás de regressões espontâneas como a do garoto Jordan, a imunoterapia vai ganhando espaço e desponta como uma das frentes mais promissoras nos estudos sobre a cura do câncer.
Data: 19/10/2010 09:33:48
Fonte: Jornal Meia Hora
Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.