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Muçulmanos querem impedir a vinda do Messias

Caravana continua em Jerusalém

por Jarbas Aragão -gospelprime-

 

Gospel Prime nas Terras Bíblicas: Muçulmanos querem impedir a vinda do Messias
Muçulmanos querem impedir a vinda do Messias

Aqueles que conhecem o Antigo Testamento estão acostumados com as referências aos portões das muralhas de Jerusalém. Quem visita a cidade hoje não encontrará as mesmas estruturas mencionadas na Bíblia, mas verá uma construção magnifica.

Quando o sultão otomano Solimão conquistou Jerusalém no século 16, decidiu reconstruir as muralhas que cercavam aquela que é uma cidade sagrada também para os muçulmanos. A tradição diz que ele queria que as muralhas fossem reedificadas exatamente sobre os alicerces dos originais.

Contudo, os engenheiros da época acabaram deixando de fora um trecho que rodeava o monte Sião. Portanto, as muralhas que vemos não são as mesmas restauradas por Neemias, tampouco as que existiam nos dias de Jesus. Existem painéis ao lado dos portões explicando todas as vezes que elas foram derrubadas e reconstruídas.

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Embora as muralhas existentes não sejam as “originais”, elas possuem grande valor histórico e bíblico. As oito entradas existentes (chamadas de portas ou portões) recebem os seguintes nomes: de Jafa, Novo, de Damasco, de Herodes, dos Leões, do Monturo, de Sião e Dourado. Todos os visitantes podem entrar na cidade atual de Jerusalém por essas grandes portas, mas uma delas está lacrada propositalmente. Trata-se do Portão Dourado, também chamado de Portão da Misericórdia.

O comprimento das muralhas é de quatro quilômetros, formando uma espécie de quadrado com 1 km de cada lado. Sua altura média é de 12 metros e a espessura média de 2,5 metros. Existem sobre as muralhas 34 torres de vigia e 8 portas ou portões de entrada. Pagando-se ingresso é possível subir nas muralhas ao lado do Portão de Jafa e circundar quase toda a cidade por cima delas.

Olhando-se para dentro desse pequeno espaço murado é possível identificar claramente a divisão da chamada Jerusalém velha em 4 bairros: o judeu, o árabe (muçulmano), o armênio e o cristão. Também está dentro desse local os símbolos mais conhecidos da cidade: o Muro das Lamentações e a Esplanada das Mesquitas.

Quem visita o Muro das Lamentações verá apenas o que restou de um murro de arrimo, que servia para conter a terra da estrutura do segundo templo, construído por Herodes, o Grande. Ou seja, não se trata de um dos muros do templo.

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Todos os dias judeus praticantes visitam o local, que tem cerca 55 metros de comprimento e 18 de altura. É possível ver muitos orando, chorando e cantando. Embora o nome oficial seja “muro Ocidental”, o apelido de “das lamentações” é justamente por que a maioria deles ainda vê o local como uma lembrança palpável da destruição do Templo pelo general romano Tito no ano 70 d.C. O acesso não fecha, sendo visitado praticamente 24 horas por dia.

A poucos metros dali é possível comprar um ingresso e fazer uma visita aos alicerces do Monte do Templo. Embora pouco conhecido pelos turistas, esse passeio subterrâneo por túneis revela dados fantásticos sobre as construções do primeiro e do segundo Templo. Segundo o guia, as pedras brutas que podem ser vistas no local escavado estão ali há quase 3 mil anos. Existe ainda uma pedra colocada pelos romanos, na formação do alicerce que pesa 1400 toneladas! Os túneis escavados por arqueólogos são uma prova incontestável de que naquele local existia uma construção, fato negado pelos muçulmanos radicais, os quais afirmam que o Templo de Salomão nunca existiu. Obviamente admitir isso seria o mesmo que reconhecer o direito dos judeus ao Monte Moriá, hoje nas mãos do governo da Jordânia – embora os soldados que ali trabalham afirmem ser da Palestina.

Se pelos subterrâneos já existe uma prova irrefutável, do lado de fora das muralhas se apresenta outra estrutura que revela a tentativa humana de se impedir a construção de um Terceiro Templo.  A profecia de Ezequiel 40-46 indica que essa edificação ainda virá a existir. Do ponto de vista humano, hoje isso é impossível por que não é permito para os judeus sequer subirem no local para orar.

Túnel debaixo das muralhas.

Por outro lado, os estudantes das profecias sabem que a vinda do Messias passa tanto pelos muros de Jerusalém quanto pelo Terceiro Templo (Zc 6). Acredita-se que esse Templo já estará erguido quando o Anticristo governar o mundo. Mas ele o profanará e o povo judeu será novamente forçado a deixar o Templo pois recusará a adorar o Anticristo (Dn 9.27). Algum tipo de imagem será colocado ali (2 Ts 2:4), conhecida como “o abominável da desolação” (Mt 24.15, Mc 13:14 e Dn 12:9-12).

Apesar de existirem diferentes interpretações para as profecias do Livro de Zacarias,  não se pode ignorar a importância do portão Dourado. Ele está localizado no lado oriental do Monte do Templo e dá acesso direto ao local onde um dia esteve o Santo dos Santos. É a antiga Porta Oriental do Templo (Ne 3.29). Segundo a tradição, foi por este Portão que Jesus, vindo do Monte das Oliveiras, adentrou a Cidade (Mt 21; Mc 11; Jo 12) na chamada “entrada triunfal”, ocasião em que foi aclamado como rei (Jo 12:13).

Portão Dourado.

Durante séculos o portão dourado esteve aberto. Contudo, quando os servos de Solimão terminaram de reconstruir as muralhas, o sultão (que era muçulmano) quis mostrar que não haveria como o Messias vir para governar a partir de Jerusalém. Ele conhecia a tradição judaica e quis certificar-se que além do rei dos judeus precisar de muita força para derrubar o portão, ainda teria de violar uma de suas leis, por isso mandou que fosse feito um cemitério logo em frente. O judeu não pode tocar em mortos segundo a Lei (Nm 19) sem que fique “impuro”. Solimão acreditava que fechando o portão e construindo um cemitério iria impedia a chegada desse novo rei. Desde 1541 o portão está lacrado e o cemitério ainda existe frente a ele. Quem visita a esplanada das Mesquitas pode ver a parte interna no portão.

Os muçulmanos conseguirão assim impedir a vinda do Messias? Obviamente que não. O capítulo 14 de Zacarias diz que o Messias repousará seus pés no Monte das Oliveiras e ele se fendirá, Traçando uma linha reta do pico do Monte para o Oriente (segundo a profecia) é possível ver que encontrará o Portão Dourado. A construção conhecida como Domo da Rocha ao longo da história, foi parcialmente derrubada por dois terremotos, mostrando que a falha geológica sob Jerusalém continua ativa. Estudos mostram que ela passa também pelo Monte das Oliveiras.

A disputa pelo Monte do Templo é antiga, mas o fina já é conhecido. Por mais que os muçulmanos neguem a posse do local aos judeus e façam esforços para impedi-los, quem estuda as profecias verá que tudo isso é apenas o cumprimento das profecias bíblicas.

História das Muralhas.

“Então os querubins elevaram as suas asas, e as rodas os acompanhavam; e a glória do Deus de Israel estava em cima sobre eles. E a glória do Senhor se alçou desde o meio da cidade; e se pôs sobre o monte que está ao oriente da cidade.” (Ezequiel 11:22-23)

A glória do SENHOR entrou no templo pela porta que olha para o oriente” (Ezequiel 43:4)

“Então, o homem me fez voltar para o caminho da porta exterior do santuário, que olha para o oriente, a qual estava fechada. Disse-me o SENHOR: Esta porta permanecerá fechada, não se abrirá; ninguém entrará por ela, porque o SENHOR, Deus de Israel, entrou por ela; por isso, permanecerá fechada.” (Ezequiel 44:1-2)

“Naquele dia os seus pés estarão sobre o monte das Oliveiras, a leste de Jerusalém, e o monte se dividirá ao meio, de leste a oeste, por um grande vale; metade do monte será removido para o norte, e a outra metade para o sul.” (Zacarias 14:4)

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El cementerio del Monte de los Olivos, en espera del Mesías

En Jerusalén

 

El cementerio del Monte de los Olivos, en espera del Mesías

Tumbas del cementerio del Monte de los Olivos.

Ya casi no hay parcelas, por su gran demanda, ya que muchos judíos creen que cuando venga el Mesías estos muertos serán los primeros en resucitar.

21 DE DICIEMBRE DE 2012, JERUSALÉN

Todo un contraste, vivos que esperaban morir y muertos que esperan vivir. Muchos creían o temían la posibilidad del fin del mundo este pasado 21 de diciembre de 2012. Los judíos, por contra, llevan tres milenios aguardando la venida del Mesías y en esto tiene especial relevancia el cementerio que se levanta en la colina del Monte de los Olivos.
Durante los últimos 3.000 años, las familias judías han estado enterrando a sus muertos en el cementerio Monte de los Olivos. Es uno de los lugares más sagrados en donde ser enterrado para las personas de fe judía.
Muchos judíos creen que cuando el Mesías venga a la tierra y pase sobre un pollino blanco, los muertos se levantarán de sus tumbas y caminan hacia el santo templo en la Ciudad Vieja de Jerusalén. Desde el Monte de los Olivos al cementerio hay una distancia de sólo unos pocos cientos de metros.
“Todo el mundo en ese cementerio está enterrado con sus pies hacia el Monte del Templo para que al resucitar ni siquiera tengan que dar la vuelta. Nadie va a confundirse en el camino”, dijo Ira Rappaport, de 67 años, quien se mudó de Nueva York a Israel hace 41 años y cuyos padres están enterrados en el cementerio.
“Algunos judíos también creen en una interpretación mística de las escrituras según la cual los muertos se darán la vuelta en la misma tumba para deshacerse de sus pecados”, explica Rappaport. “Pero debido a que la tierra en el Monte de los Olivos es tan pura, ni siquiera tienes que preocuparte de ello”.
EN DIEZ AÑOS NO QUEDARÁ ESPACIO
Las autoridades han descubierto más de 150.000 tumbas en el monte -el cementerio ha sido utilizado durante más de 3.000 años por lo que seguramente haya muchas aún por descubrir- pero los administradores dicen que las nuevas parcelas son cada vez más escasas.
En tan sólo 10 años, no habrá espacio para nuevas tumbas, dijo Janania Shachor, gerente de la Sociedad de Enterramientos de Jerusalén, la mayor organización funeraria de la ciudad.
El Monte de los Olivos es uno de los lugares sagrados que más visitas recibe. En otro tiempo el cementerio apenas era visitado por algunos. Ahora  los turistas pasean a lo largo de los estrechos espacios entre tumbas, leyendo las desgastadas lápidas escritas en hebreo. Es impresionante la ausencia de flores, que se consideran efímeras y vanas, y la presencia abundantísima de piedras en las superficies de las lápidas, que recuerdan lo eterno e inmutable de Dios y del hombre.
LUGAR HISTÓRICO
Algunos sostienen que el lugar data del tiempo de los reyes bíblicos y es el lugar de los sepulcros de profetas, como Zacarías, de rabinos del siglo XV. También se encuentran allí enterradas personalidades contemporáneas, como el ex primer ministro israelí Menachem Begin.
Antes de que Israel obtuviese Jerusalén Este durante la Guerra de los Seis Días en 1967, Jordania usaba las lápidas del Monte de los Olivos como señales de la calle, dijo el rabino Natan Ofir.
“Haber recuperado el cementerio es una sensación similar a la de un joven que después de muchos años viviendo lejos de casa puede volver junto al amor de su vida”, dijo Ofir.
Actualmente, una parcela en el Monte de los Olivos tiene un coste que puede alcanzar los 22.500 dólares, con lo que se cubre desde una ceremonia junto a la tumba de unos 15 minutos al sudario y una parcela de 1,2 metros de profundidad y 60 centímetros de ancho.
Shachor, previniendo la posible clausura de los entierros en el Monte, ha abierto un nuevo cementerio en otra parte de Jerusalén, donde también se realizan enterramientos en tierra. “Tenemos que encontrar otros métodos de entierro o no tendremos ningún lugar del país para caminar con tantas tumbas”, agregó.

Fuentes: The Toronto Star

Editado por: Protestante Digital 2012