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Explosão em procissão xiita mata 13 pessoas no Paquistão

DA FRANCE PRESSE, EM LAHORE (PAQUISTÃO)

Um explosão causou a morte de 13 pessoas e feriu outras 20 em uma procissão religiosa xiita na província de Punjab, centro do Paquistão. As causas da explosão ainda não são claras e pode ter sido consequência de um acidente com cabos de alta tensão.

"Treze pessoas morreram e 20 ficaram feridas", informou o chefe da polícia local, Suhail Zagar, ao canal de televisão paquistanês Geo TV. A explosão aconteceu no distrito de Rahim Yar Jan, onde os xiitas comemoravam o 40º dia de luto pela morte do netO do profeta Maomé, o imã Hussein.

A polícia indicou que ainda não conseguiu determinar a causa da explosão.

"Estamos investigando a natureza da explosão, mas ainda não está clara", afirmou Zagar, acrescentando que os especialistas recolheram as evidências indicando que pode se tratar de uma bomba.

Mas Abid Qadri, outro chefe de polícia em Rahim Yar Jan, indicou que não se tratou de um ato de terrorismo.

"Uma bandeira muito grande na procissão tocou num cabo de alta tensão, o que causou a explosão de um transformador", afirmou aos jornalistas.

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Por que matar o bebê com a síndrome de Down?

 

Julio Severo

Nenhum casal quer ganhar um bebê com doença. Mas o que fazer se nasce um bebê doente ou deficiente? Tratá-lo? Jogar fora como um objeto descartável?

Mais do que tratá-lo, a atitude mais humana seria amá-lo. E seria um amor contra-cultural, pois a cultura de hoje, profundamente consumista e hedonista, nos ordena rejeitar tudo o que atrapalha nossa vida de prazeres. Tudo: Filhos, cônjuges, casamento, Deus, etc.

Pr. Jânio Clímaco e seu filho João Pedro

Quase vinte anos atrás, um pastor presbiteriano me contou que um casal membro de sua igreja foi fazer exame pré-natal da esposa grávida. Ao verem que o bebê em gestação tinha a síndrome de Down, o médico prontamente aconselhou um aborto, sob o manto “sagrado” da discrição médica. O casal evangélico aceitou o “conselho” do médico.

O aborto não está legalizado no Brasil. Mas o “jeitinho brasileiro” consegue driblar até a ética médica. Com ou sem lei, dentro da privacidade de seu consultório, o médico pode fazer o que bem entender, pois só Deus o vê.

O casal evangélico saiu do consultório sem o “problema”, e continuou normalmente indo aos cultos e ouvindo as pregações, numa rotina de ouvir e não praticar.

Será que a consciência nunca lhes doeu? Não sei. Algumas mulheres relatam sofrimento e desgraças depois de um aborto, inclusive de um bebê deficiente. Leia o relato de Marie Ideson e de como o aborto de sua filha com síndrome de Down arruinou sua vida e destruiu seu casamento.

O pior não é quando membros de conseguem ocultamente se aproveitar da privacidade do consultório médico para matar seus filhos em gestação. O pior é quando um homem que se diz ensinador das coisas de Deus orienta publicamente o assassinato de bebês com síndrome de Down, concordando com a cultura que ter um bebê assim trará “sofrimento” ao casal. Caio Fábio, que já foi o maior pastor presbiteriano do Brasil, hoje está nessa posição, usando artifícios psiquiátricos a favor da cultura da morte, oferecendo suas soluções para tirar os “problemas” que atrapalham a vida.

Se a cultura da morte manda matar, os apóstatas dizem amém.

Se tivéssemos de descartar pessoas deficientes da nossa vida a fim de preservar nosso conforto, o que seria de um marido, ou esposa, ou filho já nascido anos que sofreu um acidente que exige o sacrifício de nossa vida?

Um pastor da Igreja da Vinha contou-me que, mesmo depois de convertido, ele era orgulhoso e duro. Mas tudo isso mudou quando nasceu seu filho com síndrome de Down, que exigiu dele toda a paciência do mundo. Essa criança lhe ensinou a dar amor, carinho e cuidados o dia inteiro, todos os dias. Como pastor, hoje ele é literalmente um “pastor”: ele cuida das ovelhas de sua igreja com toda a paciência e amor que aprendeu com seu filho deficiente.

Um bebê com síndrome de Down pode trazer bênçãos e transformações inesperadas.

Pr. Jânio Clímaco e seu filho João Pedro: carinho entre pai e filho

Em resposta ao artigo da mãe inglesa que, seguindo conselho médico, abortou a filha com síndrome de Down, Jânio Clímaco, pastor presbiteriano do Nordeste, fez contato comigo, dizendo:

Oi Júlio, Paz em Jesus.

Tenho frequentemente lido o que você coloca na internet e essa matéria veio como uma bomba no meu coração. Tenho um bebê com Down, como você mesmo pode me ver na foto com ele. Eu sou pastor presbiteriano em Recife, PE. Minha esposa é médica pneumologista. Temos outro filho, Lucas Emanuel, sem a síndrome que tem cinco anos e meio de idade, e João Pedro (carinhosamente chamado de John John) que tem dois anos, ele é portador de SD. Pois bem, descobrimos na gravidez que o nosso bebê nasceria com SD, com mais ou menos dois meses de gestação. Nunca nos passou na cabeça que deveríamos abortar. Recebemos indiretas de alguns amigos médicos, mas todos eles perceberam que isso era uma ofensa para nós.

Foi uma gravidez difícil, minha esposa quase morre e o bebê também, mas fomos até o fim pelo direito de nosso filho ter a vida. Pensávamos o seguinte: Se ele não fosse portador de SD agiríamos de que forma? Ficou fácil depois da clara resposta. Sempre entregamos tudo a Deus e confiamos nEle.

Ele era muito esperado e quando soubemos da SD choramos, lamentamos, mas entregamos a Deus porque Ele teria um plano maravilhoso para nos confiar uma criança como essa.

Hoje ele já tem dois aninhos completos agora em outubro passado e só nos trouxe alegria ao coração de seu pai, mãe e irmão. Ele é lindo (como você pode ver), doce e extremamente carinhoso. Ele é a alegria da casa e de nossa família. Não saberia viver sem ele hoje, confesso, mas ele tem Dono, somo apenas simples mordomos desse tesouro maravilhoso. 

João Pedro

Agradeço a Deus por ele existir em minha vida e não o troco por nenhuma criança sem SD neste universo. Tenho aprendido a cada dia a ser um ser humano melhor e a amar mais a Deus que da mesma forma me aceitou e me recebeu do jeito que eu sou. Na verdade, meu John John sempre será melhor do que eu, porque para entrar no céu tem que ser como uma criança. Confesso Júlio, como eu desejo ser assim quando me encontrar com o nosso Senhor Jesus quando as portas da eternidade se abrirem para mim.

Fonte: www.juliosevero.com

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Pastor do Irã ainda aguarda decisão sobre sua execução

YOUSEF NADARKHANI

 

     Um pastor no Irã, considerado culpado de abandonar o Islã, aguarda o resultado de uma investigação judicial sobre sua experiência espiritual para ver se será executado ou, se possível, forçado a se tornar muçulmano.
     A investigação judicial tem como objetivo verificar se o pastor Yousef Nadarkhani, 34 anos, era muçulmano quando adolescente, antes de se tornar cristão, aos 19 anos.
     Em 22 de setembro de 2010, um tribunal regional condenou Nadarkhani, que lidera um movimento de igrejas domésticas em Rasht, à morte por enforcamento, por se converter ao cristianismo e encorajar muçulmanos a se converter ao cristianismo. O advogado do pastor recorreu da sentença, afirmando que o pastor nunca foi muçulmano.
     O tribunal emitiu uma resposta escrita ao recurso e manteve a pena de morte, mas ordenou que houvesse uma investigação sobre o assunto. Mesmo que o tribunal o libere da acusação de apostasia, é provável que exista uma grande punição pela evangelização, disseram as fontes.
     Pessoas familiarizadas com o caso de Nadarkhani disseram que as condições do encarceramento têm sido muito variáveis e somente familiares e seus advogados podem visitá-lo. Segundo fontes, as autoridades da prisão onde o pastor está preso o pressionam para que se converta ao islamismo, inclusive ameaçando sequestrar sua família.
     Nadarkhani teve desentendimentos com autoridades iranianas antes. Em dezembro de 2006, ele foi preso com acusações relacionadas à apostasia e ficou detido por duas semanas.
     Ninguém sabe como os funcionários conduzirão as investigações sobre as crenças espirituais de Nadarkhani, pois não conseguirão falar com seus pais, que já são falecidos.

Data: 1/8/2011
Fonte: Portas Abertas