Líderes muçulmanos marcam data para início do “governo final” islâmico

Erdogan é apontado como favorito para receber o título de califa


Líderes marcam data do “governo final” islâmico

Alguns dos principais líderes muçulmanos já vem discutindo sobre o ressurgimento do Califado, mas o assunto divide opiniões. Assim como os cristãos, os seguidores do Islã esperam que o fim dos tempos seja marcado por sinais muito claros, que foram revelados há centenas de anos.

A mudança recente na situação da Turquia, incluindo a radicalização chancelada pelo governo, e o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdoğan podendo se tornar um ditador –caso as mudanças pedidas por ele sejam aprovadas – o transformam no principal candidato a califa.

Paralelo a isso, o iminente fim do Estado Islâmico, que declarou um califado em 2014, reacendeu a expectativa de muçulmanos de ver uma antiga profecia se cumprir.

Suat Ünal, importante membro do Conselho de Justiça e Desenvolvimento da Turquia, afirmou este mês que Erdoğan recebeu a “luz divina” para ser califa. Arriscou inclusive que isso se dará em 2023. Para os que não conhecem as hadiths do Islã, o cálculo não faz sentido. Porém, as antigas profecias muçulmanas dão conta de que a cada cem anos, “Alá enviaria alguém para renovar sua religião” (Abu Daud 4/178). Trata-se de uma data próxima ao que foi divulgado por outros grupos que pregam sobre o assunto.  

 Como o último califado terminou em 1923, com o final definitivo do Império Otomano e a criação da Turquia moderna não religiosa por Mustafa Kemal Ataturk, há uma expectativa que ao completar 100 anos (2023), ele ressurja. Essa ideia é defendida por várias correntes sunitas,  incluindo até Irmandade Muçulmana, grupo político com forte influência em todo o Oriente Médio.

O assunto levantado por Ünal ganhou ainda mais importância quando ele foi destituído do seu cargo, acusado de divulgar informações indevidas, divulgou o site Shoebat, especializado em Islã . Isso só aumentou as especulações sobre o projeto pessoal de Erdogan em se tornar califa.

Nomeação de um novo “califa”

A ideia de califado – liderança política e religiosa dos fieis – faz parte do islamismo desde seu início. Em árabe, califa significa ‘sucessão’ e remete a um sistema de governo implantado depois da morte do profeta Maomé, em 632.

Logo, o califa é literalmente o sucessor do profeta e chefe da comunidade mundial dos muçulmanos. Ele tem o poder de aplicar a lei islâmica (sharia) nas terras controladas pelo Islã. Após os representantes das comunidades muçulmanas o designaram, o povo deve jurar-lhe lealdade.

Em 2016, o sheik Yusuf Qaradawi, líder da Federação Mundial dos Sábios Muçulmanos, que representa o ramo sunita, o maior do islamismo, jurou fidelidade a Erdogan, de acordo com o Shoebat.

Istambul, maior cidade da Turquia, hospedou o encontro de mais de 30 líderes de nações islâmicas e representantes de outros 56 países. A reunião da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) tinha como objetivo “superar as diferenças” e “unir a fé” dos um bilhão e meio de muçulmanos. Ao abrir o encontro, o presidente turco fez um discurso abordando a necessidade de proximidade dos que professam a fé no Alcorão.

Em 2016, a ideia de proclamação de Erdogan como novo califa começou a ganhar força. Em alguns lugares o presidente Erdgan já é chamado de “o mensageiro de Deus”, título reservado para Maomé.

Expectativa pela vinda do Mahdi

Mais de dois terços do um bilhão de muçulmanos que vivem no planeta esperam que o Mahdi venha logo, indica uma pesquisa recente da Pew Research. Para a maioria deles, o Mahdi será o último imã e profeta islâmico, que virá governar o mundo.

Já existe um exército sendo preparado para servir a este líder, reunindo jovens de Irã, Síria, Iraque, Afeganistão, Paquistão e Iêmen.

Alguns estudiosos islâmicos apontam que 3 anos e meio após o surgimento do “governo final” islâmico, o Mahdi aparecerá. Essa figura mítica, também é conhecida como o 12°Imã. Ele é uma espécie de Messias que levará os exércitos do Islã à vitória sobre os não-muçulmanos nos últimos dias.

Segundo a tradição muçulmana, Jesus (chamado por eles de Issa) descerá do céu e vai unir forças com o Mahdi. Jesus, então, afirmará que o Islã é a única fé verdadeirae criticará os cristãos por terem erroneamente feito dele o Filho de Deus.

A tradição islâmica aponta que o Mahdi apareceria entre os anos 1400 e 1500 no calendário islâmico. Para eles, estamos no ano 1437.Com informações do Gospel Prime

Cristãos em Indonésia temem um aumento da perseguição islamista

 

muçulmanos em jacarta

50.000 muçulmanos manifestaram-se em Yakarta contra uma suposta “blasfemia” do governador cristão, Basuki Ahok Thahaja Purnama.

Segundo fontes do país, a pressão islamista aumenta.

Multidões manifestam-se em Yakarta. / Jakarta Pós O grupo islamista radical “Frente de Defesa Islâmico” (FPI) organizou na sexta-feira um protesto em massa na capital de Indonésia para exigir o processamento criminoso do governador de Yakarta, Basuki “Ahok” Thahaja Purnama, por acusações de “blasfemia” contra o Alcorão.

Desde a quinta-feira pela noite, o diário The Jakarta Pós informou que dezenas de milhares de pessoas da capital e outras cidades se reuniram na Mesquita Istiqlal de Yakarta Central para preparar para a manifestação. 21.000 polícias foram despregados para proteger o centro da cidade.

Centos de mulheres oficiais com hijab pararam-se em frente ao palácio presidencial com a esperança de acalmar aos manifestantes.   A polícia disse que umas 50.000 pessoas participaram na manifestação. Muitos gritaram consignas inflamatorias, como “Morte a Ahok por insultar ao Islã” e “Só Allah pode perdoar a Ahok! Nós não!” A manifestação fechou o centro de Yakarta a toda a circulação.

QUEM É O GOVERNADOR CRISTÃO? O governador de Yakarta, Ahok, é um cristão, indonésio de ascendência chinesa, no país no mundo com a maior população muçulmana.

Os chineses étnicos representam ao redor de 1% da população de Indonésia de 250 milhões de pessoas. Ahok é uma aliado chave do presidente Joko Widodo e foi seu adjunto quando Widodo foi governador de Yakarta. Ahok é agora o favorito na carreira governamental de 2017.

Os islamistas dizem que Ahok, que é cristão de ascendência chinesa, não deve administrar uma cidade de maioria muçulmana.Segundo a CNN, estes grupos radicais tinham citado anteriormente um verso do Alcorão num mitin, que adverte contra os muçulmanos que se aliam com os não crentes.

Estima-se que os muçulmanos de Indonésia são em grande parte moderados e a organização islâmica maior do país, Nahdlatul Ulama, tem aconselhado a seus 40 milhões de membros que não participem no protesto.   “AHOK ESTUDA SUA BIBLIA CADA DIA” Uma fonte desde Indonésia contou que Ahok é um cristão firme: “Ele crê em Jesus Cristo, lê e estuda sua Biblia todos os dias e encontra ali sua fonte de força”. “É muito direito, muito valente, cuida dos pobres, inteligente e sobretudo é um filho de Deus. Lutou contra a corrupção, elevou o nível de vida e fez muitas outras iniciativas. A gente o ama. Mas ao fazê-lo, atraiu a muitos inimigos. Seus inimigos têm tentado qualquer coisa com ameaças de morte, submeteram-no a julgamento de todo o tipo de acusações e inclusive lançaram abertamente feitiços mágicos negros sobre ele”.

Esta testemunha conta que os cristãos temem que a intolerância se intensifique no país. “Os meios de comunicação social têm fotos dos muçulmanos que trabalham de casa em casa nos últimos dias tratando de identificar onde estão os lares cristãos para preparar com uma lista de objetivos”, expressou. “OREM PARA QUE DEUS PROTEJA AS IGREJAS”

Os cristãos de Indonésia pedem oração, para que “Deus proteja a Suas igrejas e aos crentes em Yakarta e Indonésia à medida que a ameaça se estendeu por toda a nação”. “Oremos para que Deus proteja a minoria chinesa que no passado tem sido objeto de violência” e que “o presidente Jokowi, que está a tratar de manter a ordem, seja capaz de acalmar aos líderes muçulmanos e manter a paz e a ordem”.
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http://protestantedigital.com.br/internacional/892/Cristianos_en_Indonesia_temen_un_aumento_de_la_persecucion_islamista

Crianças são tiradas de famílias cristãs e forçadas a se converter ao islã

Maioria dos casos ocorreu sem o conhecimento dos pais

 

 

Crianças são tiradas de famílias cristãs e forçadas a se converter ao islãCriançascristãs são forçadas a se converter ao islã
Dezenas de crianças estão sendo retiradas de suas famílias em Bangladesh e sendo vítimas de trafico humano. A maioria, vinda de lares cristãos, são forçadas a se converter ao Islã. O jornal Dhaka Tribune relata que a polícia resgatou pelo menos 72 crianças nos últimos anos. A maioria delas estavam presas em escolas onde aprendiam sobre o islamismo.
Os criminosos têm como alvo principal famílias carentes, eles enganam os pais com falsas promessas de melhor educação e condições de vida na capital. Algumas são entregues voluntariamente por pais que acreditam nisso. Em outros casos, elas são sequestradas e levadas para cidades bem distantes de onde elas moravam.

Algumas famílias hindus enfrentam a mesma situação, enquanto se multiplicam os casos de tráfico humano. Durante uma batida policial no início de janeiro, foram resgatadas quatro crianças com idades entre 9 e 13 anos.

Os cristãos representam apenas cerca de 1% da população em Bangladesh, um país quase totalmente muçulmano. A organização Christian Freedom International afirma que milhares de muçulmanos se convertem anualmente ao cristianismo em Bangladesh apesar do aumento da perseguição.

As tentativas de grupos radicais muçulmanos de fazer crianças trocarem de religião enquanto não compreendem as consequências disso é uma maneira de tentar reverter essa tendência. Grupos cristãos reclamam que isso não é algo recente, mas que o governo faz muito pouco para impedir que continue acontecendo. Com informações de Christian Post – Gospel Prime