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Ensino do islamismo no Brasil poderá ser obrigatório

Projeto de Lei leva a assinatura de Jean Willys

por Jarbas Aragão

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Ensino do islamismo no Brasil poderá ser obrigatório
Ensino do islamismo no Brasil poderá ser obrigatório

Entre os muitos projetos que tramitam no Congresso, um tem chamado atenção de parlamentares religiosos. O Projeto de Lei 1780/2011 propõe incluir no currículo oficial da rede de ensino “a obrigatoriedade da temática “cultura árabe e tradição islâmica”. Seu teor completo pode ser conhecido no site do Congresso (aqui).

Originalmente, foi uma proposta do deputado Miguel Côrrea (PT-MG), recebendo apoio de Carlos Alberto (PMN-RJ), Jean Willys (PSOL-RJ), Luiz Tibé (PT do B-MG), Edson Santos (PT-RJ) e Reginaldo Lopes (PT-MG).

Causa estranheza a presença da assinatura do deputado Jean Willys, que tantas vezes apregoou a manutenção do Estado laico e classificou os ensinos do cristianismo de “homofóbicos”. De modo especial, por que sendo um defensor da população LGBT, parece esquecer que na maioria dos Estados islâmicos os gays ainda são mortos em consonância com a sharia (lei religiosa islâmica). Alguns nos atrás, quando Mahmoud Ahmadinejad, então presidente do Irã esteve no Brasil, deixou isso bem claro.

httpv://www.youtube.com/watch?v=f5yqf-TP9kU

Ensinar sobre o islamismo nas escolas de ensino primário e médio no Brasil parece fazes parte de uma tendência de pluralismo na sala de aula. O artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, determina que o estudo religioso nas escolas públicas seja parte integrante da formação básica do cidadão, podendo ser disciplina regular nos horários normais do ensino fundamental.

Em 2003, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a Lei nº 10.639 que alterava a LDB, introduzindo a obrigatoriedade de se ensinar “História e Cultura Afro-brasileira” no ensino básico público e privado.

Não está bem claro por que ao invés de procurarem o Ministério da Educação e proporem nova alteração na LDB, os deputados optaram pela elaboração de uma lei federal para introduzirem o ensino da “tradição islâmica” nas escolas. Em especial por que é impossível desassociá-la da religião islâmica. Afinal, a cultura árabe é bem extensa, mas aparentemente ignora-se que, embora minoria, existem milhares de árabes cristãos.

Em geral, o argumento por trás desse tipo de iniciativa é que o cristianismo é a única religião ensinada nas escolas, dentro de um país de pluralidade religiosa. Nesse momento é que ressurge o antigo debate sobre o que é, de fato, um Estado laico.

Ao se oferecer aos alunos uma disciplina que apresente aspectos históricos e religiosos do islamismo ou das religiões afro, acaba-se deixando de lado outras como o budismo e o judaísmo, que também são praticados no Brasil. O que seria melhor ensinar todas ou não ensinar nenhuma? A Constituição prevê no seu artigo quinto: “A liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”.

Atualmente o Projeto de Lei 1780/2011 está parado na Câmara. Em 2015 assume um novo Congresso e muitos projetos podem ser retomados. Já que a chamada “Lei Geral das Religiões” (projeto de lei 160/2009) foi aprovada pela Câmara ano passado e apenas aguarda ser debatido pelo Senado Federal, pode ser que essa questão seja definitivamente “enterrada”.

Assim que for promulgada, a Lei Geral garantirá a todas as religiões os mesmos direitos dados à Igreja Católica pelo governo. Seu relator, o senador Eduardo Suplicy na época da votação fez uma alteração no projeto, tirando do texto as normas sobre o ensino religioso como parte da formação básica do cidadão. As disciplinas serão facultativas e terão que ser ministradas nos horários normais da escola.

Em diversas partes do mundo existem tentativas de grupos muçulmanos de ver o islamismo ser ensinado nas escolas.  Na Inglaterra e na França, por exemplo, esse assunto é bastante polêmico e já gerou a criação de várias leis que de muitas maneiras servem para agradar a crescente população islâmica desses países.  Estima-se que no Brasil existam apenas cerca de um milhão de muçulmanos.

Líder muçulmano anuncia: “Jesus Cristo está de novo entre nós”

Documentário mostra visão islâmica sobre os tempos finais

por Jarbas Aragão

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Líder muçulmano anuncia: “Jesus Cristo está de novo entre nós”
Líder muçulmano anuncia: “Jesus Cristo está de novo entre nós”

O estudioso de profecias e autor Joel Richardson tem chamado atenção nos últimos anos por emitir sucessivos alertas sobre os “sinais dos tempos” nos tempos do fim. Seu mais novo documentário, chamado “Testemunha do Fim dos Tempos” traz entrevistas com diferentes pessoas, falando sobre o assunto.

Sem dúvida, a mais intrigante é com Adnan Oktar, que comando um popular programa de TV na Turquia e já escreveu mais de 300 livros sobre o Islã.  Oktar vem falando abertamente na Turquia sobre o messias muçulmano, chamado de Mahdi, que em breve se revelará ao mundo. Porém, ele avisa que antes disso, ocorrerá o retorno de Jesus, que os muçulmanos chamam de “profeta Isa”.

Jesus teria como função ajudar o Mahdi em sua missão de converter o mundo todo ao Islã. Sua aparição seria para revelar que ele não é o filho de Deus, tampouco foi crucificado ou ressuscitou dos mortos. Ele contaria que, na verdade, é um seguidor do islamismo. Para provar sua condição, fará muitos milagres.

Segundo Oktar, Jesus será muito persuasivo e mostrará que comanda os “jinnis”, os quais os muçulmanos consideram seres espirituais poderosos. Quando o mundo estiver pronto, terá início o governo de sete anos do Mahdi na Terra.

Sendo um muçulmano sunita, tudo que Oktar está dizendo faz parte de uma tradição de centenas de anos e que é defendida até mesmo por influentes líderes xiitas. O aspecto que mais chama atenção é o fato de o Mahdi e Jesus já estarem no planeta Terra. É apenas uma questão de tempo até que se revelem.

A tradição islâmica aponta que o Mahdi apareceria em entre os anos 1400 e 1500 no calendário islâmico. Os muçulmanos afirmam que estamos no ano 1435.

Richardson mostra em seu documentário que as palavras de Oktar são respeitadas não só na Turquia. Graças à sua popularidade e grande audiência do seu programa que é transmitido por vários canais para o mundo árabe em toda a Ásia Central, em partes da Rússia e do Leste Europeu. Além disso, afirma ter uma relação próxima com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan.

Para o estudioso cristão, esse anúncio sobre o Mahdi e o “Jesus muçulmano” casa perfeitamente com a descrição bíblica do Anticristo e do falso profeta, que surgirão nos últimos dias e, segundo a Bíblia, “enganarão a muitos.”

Quando se analisa pelo aspecto político, é bom lembrar que a Turquia, embora seja aliada da OTAN e tenha pedido para fazer parte da União Europeia, foi a sede durante centenas de anos do antigo Império Otomano.

Existem sérias denúncias que é o país que mais compra petróleo do Estado Islâmico, organização terrorista que proclamou o ressurgimento do califado, o que na prática seria a retomada do Império Otomano.

De fato, a Turquia já surge como a potência dominante no Oriente Médio e está se posicionando para um confronto com outros poderes, especialmente o Irã e o Egito. Ainda que afirme ser aliada dos Estados Unidos, para Richardson está claro que o governo turco é o maior incentivador do Estado Islâmico, fornecendo armas para que combatam os curdos, seus inimigos históricos, e estabeleçam as bases para uma futura invasão a Israel.

O autor do documentário não tem dúvidas que esses acontecimentos muito em breve afetarão a situação do Oriente Médio e de todo o mundo islâmico. Para ele, é o anúncio que a versão muçulmana do Apocalipse está em pleno curso. De modo especial por que, desde 2012 uma narrativa muito similar começou a ser defendida no Irã como justificativa do desenvolvimento de uma bomba atômica e suas ameaças a Israel.

Pesquisas recentes mostram que mais de dois terços do um bilhão de muçulmanos que vivem no planeta esperam que o Mahdi venha logo. Para a maioria deles, o Mahdi será o último imã profeta islâmico, que virá governar o mundo e derrotar os inimigos dos que servem a Alá. Com informações de WND

Assista um trecho do programa deste ano na TV turca onde se anuncia a vinda de Jesus e do Mahdi:

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Paquistão: Asia Bibi é condenada à morte por ser cristã

O advogado argumentou que os testemunhos contra sua cliente são falsos, mas a defesa não teve êxito

por Leiliane Roberta Lopes

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Paquistão: Asia Bibi é condenada à morte por ser cristã
Paquistão: Asia Bibi é condenada à morte por ser cristã

A cristã paquistanesa Asia Bibi foi condenada à morte pelo tribunal de Lahore pelo crime de blasfêmia. A decisão foi confirmada nesta quinta-feira (16) e foi rapidamente compartilhada pelos jornais internacionais.

Bibi já havia sido condenada à morte em 2010, mas recorreu da sentença na justiça esperando que o processo fosse revertido. Seu advogado de defesa Naeem Shakir tentou libertar sua cliente, mas não conseguiu.

Segundo a agência Fides, do Vaticano, Shakir tentou usar a falta de provas suficientes, citando que muitos dos testemunhos apresentados eram “pouco credíveis” e que havia fortes indícios de depoimentos falsos.

“Ela está cada vez mais nas mãos dos extremistas”, disse o advogado que já entrou com recurso no Supremo Tribunal. Essa será a última chance de impedir que Asia Bibi seja morta.

Em novembro de 2010, quando saiu a primeira decisão, o governador Salman Taseer e o ministro cristão das Minorias, Shahbaz Bhatti, tentaram pedir a libertação da mulher, mas logo eles foram assassinados.

A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), ligada à Igreja Católica, já se pronunciou sobre casos como o de Asia Bibi afirmando que o Paquistão usa “o pior instrumento de repressão religiosa” que é a chamada lei da blasfêmia.

A referida lei está baseada no Artigo 295, B e C, do Código Penal paquistanês, determinando que ofensas contra o Alcorão são puníveis de prisão perpétua e que atos contra o profeta Maomé são puníveis de prisão perpétua ou morte.

Segundo a AIS, Asia Bibi não cometeu nenhum desses crimes, sendo vítima de uma perseguição religiosa ao ser acusada por duas irmãs muçulmanas por ter bebida um copo de água de um poço. Depois de desentender com essas mulheres que trabalhavam com ela, Asia Bibi foi denunciada e agora corre o risco de perder a vida