Mulher-bomba do EI se explode com menino nos braços

Imagens revelam ataque em Mosul, Iraque

            Mulher-bomba do EI se explode com menino nos braços

Qual o limite entre a fé e a insanidade? Os militantes do Estado Islâmico (EI) vêm mostrando ao mundo que o que eles advogam ultrapassa todos os limites do racional.

 No mesmo dia em que o governo do Iraque anunciou que o EI foi totalmente derrotado no país e não detém mais nenhuma parte de seu território, foram divulgadas imagens de um ataque recente de uma mulher-bomba.

Inicialmente mostrada ao público pela rede de televisão Al-Mawsleya, vê-se uma mãe que carregava uma criança nos braços enquanto parecia fugir de um ataque em um bairro controlado pelos extremistas do EI. Contudo, um observador atento notaria que ela tinha na outra mão um detonador de uma bomba, que causaria uma explosão pouco tempo depois.

A imagem mostra os segundos que antecederam o ataque suicida junto aos soldados iraquianos que vigiavam a evacuação segura dos civis.

Segundo foi noticiado, a mulher não identificada mantinha os explosivos debaixo das tradicionais vestes islâmicas, que são muito largas e permitem a ocultação. Sem chamar muita atenção, ela se explodiu com o menino no colo, vitimando também outras pessoas e deixando feridos vários civis, incluindo o câmera que fez as imagens.

Estima-se que cerca de 20 mulheres ligadas ao EI realizaram atentados suicidas nas últimas duas semanas em Mosul, na tentativa desesperada dos jihadistas de frear o avanço das tropas iraquianas.

O tenente iraquiano Sami al-Aridi afirmou que “As mulheres estão lutando com seus filhos ao lado do Estado Islâmico(…) Isso nos deixou indecisos sobre lançar incursões aéreas para avançar. Se não tivesse sido por isso, teríamos conseguido terminar (a operação) em apenas algumas horas”.

Mosul foi tomada pelo EI em 2014, e as operações para libertá-la começaram somente em outubro de 2016. Contudo, a parte oriental da cidade só foi totalmente libertada no dia 18 de janeiro. Desde então vinham ocorrendo combates visando reconquistar a parte ocidental, onde os jihadistas mantinham milhares de civis como reféns, matando a todos que tentavam fugir.

“Eu acredito que o EI está claramente derrotado, não só militarmente, mas também psicologicamente e propagandisticamente”, explicou Ely Karmon, pesquisador sênior do Instituto de Combater o Terrorismo no Centro Interdisciplinar de Israel.

“Sabemos que que seu material de propaganda, que era bastante sofisticado, é cada vez menos divulgado. Nós não ouvimos mais os líderes do ISIS se pronunciarem em áudio ou vídeo”.

Contudo, alerta, isso pode ser um sinal de que os jihadistas estão se espalhando em meio a grupos de refugiados e provavelmente iniciarão células em diferentes países. Com informações Christian Post e Gospel Prime.

O Ocidente se rendeu ao islamismo radical, conclui especialista

“Os políticos de esquerda há muito tempo escolheram olhar para o outro lado e se entregarem à cumplicidade”, assevera o doutor Guy Millière.

                                             “O Ocidente se rendeu ao islamismo radical”

O doutor Guy Millière, professor da Universidade de Paris, e autor de 27 livros sobre política contemporânea escreveu um longo artigo para o Gatestone Institute onde chega a uma conclusão sombria: “O Ocidente se rendeu ao islamismo radical”.

Segundo ele, um dos grandes sinais disso é que toda vez que ocorre um atentado, a imprensa e os políticos tentam negar, mesmo diante de todas as evidências, que os ideais dos assassinos nada tem a ver com o islamismo.

Os europeus fazem vigílias, pedem orações nas redes sociais, levam flores, velas e cartazes para o local das mortes, geralmente com as palavras: “unidade”, “paz” e “amor”.

“As caras são tristes, mas nenhum vestígio de raiva é visível”, ressalta Millière. Mesmo diante de um grande número de mortes em diferentes atentados este ano, durante a recente campanha eleitoral, a principal “ameaça” para os britânicos foi apresentada em vários jornais como sendo a “islamofobia”.

 O Fórum Islâmico para a Europa, por exemplo, é um grupo que age em várias áreas da sociedade, e afirma ser “pacífico”, mas um de seus porta-vozes mais conhecidos era Anwar al-Awlaki, que durante anos planejava operações da Al-Qaeda até que foi morto em um ataque de drone americano no Iêmen.

A Comissão Islâmica dos Direitos Humanos, espécie de ONG que usa a linguagem de defesa dos direitos humanos, faz constantemente declarações violentas contra judeus e o Ocidente.

A população parece anestesiada enquanto se multiplicam as zonas de “no go”, partes de grandes cidades “proibidas aos infiéis”, onde os tribunais da sharia realizam uma forma de justiça paralela, que ignora as leis nacionais.

Guy Millière aponta ainda para os aliados contumazes dessa invasão islâmica, travestida de movimento cultural: os partidos de esquerda, que geralmente são os primeiros a empunhar a bandeira do multiculturalismo, como justificativa para tudo.

“As tentativas de tocarmos o alarme são raras e são rapidamente descartadas”, lamenta o estudioso em seu artigo. “Os políticos de esquerda há muito tempo escolheram olhar para o outro lado e se entregarem à cumplicidade”, assevera.

Olhando em retrospectiva, o professor faz a seguinte análise: “No final da Segunda Guerra Mundial, a Europa estava exausta e, em grande parte, destruída. A ideia que prevalecia entre os políticos era pautada pela necessidade de se fazer uma limpeza no passado. O nazismo foi descrito como o fruto podre do nacionalismo e do poder militar, e a única guerra que parecia necessária era a guerra contra a própria ideia de guerra. A descolonização acrescentou a ideia de que os europeus oprimiram outros povos e foram culpados de crimes que agora tinham que compensar. O relativismo cultural ganhou terreno. A revisão anti-ocidental da história gradualmente ganhou terreno na mídia, na cultura, na política e na educação”.

Nos últimos anos, com os imigrantes muçulmano chegando aos milhões, essas ideias já estavam impregnadas na mente da maioria. Quando os europeus tentaram resistir, “foram constantemente informados que as críticas à imigração e ao islamismo são “racistas”. Eles ficaram intimidados, pressionados e por isso calaram a boca”, disparou Millière.

Citando o comentarista político britânico Douglas Murray, autor do livro “A Estranha Morte da Europa”, o professor Guy acredita que “A Europa está se suicidando. Ou pelo menos seus líderes decidiram que iriam se suicidar”. A aceitação do terrorismo islâmico como “novo normal” é apenas mais um sinal evidente disso. Com informações do Gospel Prime

1627 pessoas foram mortas em atentados durante o Ramadã este ano

Mês sagrado de 2017 foi o mais mortífero da história moderna

        Ramadã mais mortífero da história moderna

Mais de 1.620 pessoas foram mortas em atentados, tiroteios e esfaqueamentos em atos de terrorismo islâmico durante o Ramadã deste ano. O “mês mais sagrado” do calendário muçulmano, que se estendeu entre 27 de maio e 24 de junho

Em um vídeo divulgado na internet poucos dias antes de começar suas comemorações, líderes do Estado Islâmico convocam os muçulmanos fiéis a iniciarem o que chamam de “guerra total” contra “infiéis” do Ocidente, leia-se cristãos e judeus.

levantamento do site conservador Breitbart dá conta que a maioria das vítimas este ano acabou sendo de islâmicos, uma vez que mortes em consequência da guerra civil da Síria foram excluídas. Há uma disputa interna entre os ramos sunita e xiita, que levou a atentados em mesquitas no Paquistão e no Parlamento do Irã.

O Estado Islâmico, ainda ativo no Iraque e na Síria, mas com presença crescente em praticamente todas as regiões do mundo, foi responsável por grande parte dessa violência.

 Outros grupos jihadistas ligados ao EI, como o Boko Haram, também intensificaram sua carnificina durante as últimas semanas. Os militantes nigerianos deixaram dezenas de mortos em atentados suicidas na fronteira da Nigéria com os Camarões e procuraram infiltrar mercados e mesquitas no final do Ramadã.

Os cristãos também sofreram muito, sendo as vítimas preferenciais na maioria dos casos. O caso mais emblemático foi o fuzilamento de 29 coptas – incluindo mais várias crianças- enquanto iam para um mosteiro no Egito quando radicais islâmicos os atacaram.

 A extensa lista de ataques que ocorreram em todo o mundo compilada pelo Breitbart mostra que os números impressionam, sendo três vezes maior que o mesmo período em 2016.

Este ano foram 1627 óbitos e 1724 feridos, num total de 3.351 vítimas. Em contraste, no ano passado, o número de vítimas foi de 1.150 (421 mortes e 729 feridos).

Embora esteja sujeito a questionamentos, uma vez que considera apenas os atentados divulgados pela imprensa, este Ramadã é provavelmente o mais mortífero da história moderna.

site Religion of Peace, que mantém uma contagem permanente de atentados desde o 11 de setembro, indica números um pouco diferentes. Foram 174 ataques em 29 países, que deixaram 1595 mortos. Esse levantamento faz um contraste do número de mortos por “islamofobia” no mesmo período. Foram 2 – uma pessoa na Inglaterra atropelada na saída de uma mesquita e uma morte na Índia, causada por um hindu radical.