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Telescópio da Nasa encontra 1º planeta habitável

 

Por AE | Agência Estado – 1 hora 6 minutos atrás

Astrônomos viram o planeta cruzar a frente de sua estrela três vezes (Foto: Nasa)

A agência espacial dos Estados Unidos (Nasa) informou nesta segunda-feira que seu telescópio espacial Kepler confirmou a existência do primeiro planeta habitável numa região fora do sistema solar.
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No início deste ano, cientistas franceses confirmaram a existência do primeiro planeta fora do sistema solar a atender às exigências para a manutenção da vida, conhecido como Gliese 581d, mas o Kepler 22b, visto pela primeira vez em 2009, foi o primeiro cujas características puderam ser confirmadas pela agência espacial norte-americana.

A confirmação significa que os astrônomos viram o planeta cruzar a frente de sua estrela três vezes.

"A fortuna sorriu para nós com a detecção do primeiro planeta", disse William Borucki, principal pesquisador do Kepler no Centro de Pesquisas Ames, da Nasa.

"O primeiro trânsito foi capturado apenas três dias depois de termos declarado o telescópio pronto operacionalmente. Nós testemunhamos a definição do terceiro trânsito durante o período de férias de 2010."

O Kepler-22b está há 600 anos-luz de distância e é maior do que a Terra. O planeta tem uma órbita de 290 dias ao redor de sua estrela.

A Nasa também anunciou que o Kepler descobriu mais de 1.000 planetas com potencial de abrigar vida, duas vezes o número previamente localizado, segundo uma pesquisa que está sendo apresentada numa conferência realizada na Califórnia nesta semana.

O Kepler é a primeira sonda espacial da Nasa que procurar planetas semelhantes à Terra que orbitem sóis similares aos nossos. As informações são da Dow Jones.

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Inversão dos polos magnéticos da Terra não causará o fim do mundo, afirma Nasa

 

Em artigo publicado em seu site, a agência espacial americana afasta boatos que ligam a mudança do polo magnético a uma possível hecatombe global

O planeta Terra visto do espaço

O planeta Terra visto do espaço: polo norte magnético ‘viaja’ 64 quilômetros por ano (Getty Images)

Artigo publicado nesta quinta-feira no site da Nasa, agência espacial norte-americana, afasta qualquer possibilidade da mudança do polo magnético da Terra causar o apocalipse. Fonte de muitas teorias sobre o fim do mundo, essa inversão magnética não deve varrer os seres vivos da face da Terra ou mudar o eixo de rotação do planeta, diz o estudo. "Os registros fósseis não mostram nenhuma mudança dramática na vida de animais e plantas da época da última inversão", afirma o texto.

O polo norte magnético da Terra “viaja” a 64 quilômetros por ano e já está a 1.100 quilômetros ao norte do ponto em que pesquisadores o localizaram pela primeira vez, no século 19. A velocidade do ponto para o qual apontam as bússolas tem aumentado — era de 16 quilômetros por ano no início do século 20 — e deve levar a uma inversão dos polos magnéticos do planeta.

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HECATOMBE MAGNÉTICA
Quem vê na inversão de polos um sinal do fim do mundo afirma que as mudanças no campo magnético no planeta vão arruinar a migração de espécies animais, expor a atmosfera à radiação solar mortal e mudar o eixo da Terra, levando o gelo dos polos a derreter, inundando os continentes.

Para os cientistas da Nasa, porém, isso não ocorrerá. A inversão de polos é regra, não exceção, afirmam eles, e já ocorreu diversas vezes desde que existe vida na Terra. Os dinossauros e nossos ancestrais hominídeos já passaram pelo evento, que ocorreu pela última vez há cerca de 800 mil anos.

Segundo a Nasa, o campo magnético do planeta pode até enfraquecer durante o processo de inversão, que pode durar milhares de anos, mas não irá sumir porque é fruto do movimento incessante do núcleo da Terra.

Para pesquisadores da Nasa, já não era sem tempo para que isso ocorresse, pois os campos magnéticos do planeta mudam a cada 200 ou 300 mil anos, mas já faz 800 mil anos desde a última mudança. Se alguém usasse uma bússola antes disso, o ponteiro não apontaria para o norte, e sim para o sul.
De acordo com os cientistas, o campo magnético da Terra — que ajuda a proteger os seres vivos da radiação solar — foi formado por que o núcleo do planeta, formado por uma parte sólida cercada por um mar de metais derretidos, cria correntes elétricas muito fortes. Essa eletricidade é a base do eletromagnetismo e o lugar para onde ele aponta varia ao sabor das mudanças das placas que formam o núcleo. Essas mudanças podem ser inferidas por meio de computadores que usam os dados do campo magnético.
A inversão dos polos magnéticos, ainda segundo a Nasa, não vai acontecer rápido. É um processo que dura centenas ou milhares de anos, período no qual o "polo norte magnético" deve aparecer em diversas latitudes. Por isso, segundo o artigo, não há nada que indique que as previsões para o fim do mundo em 2012, por exemplo, tenham relação com a inversão de polos. Quando ela ocorrer, conclui o texto, de maneira bem humorada, "pode significar a oportunidade de bons negócios para os fabricantes de bússolas magnéticas."

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Imagens contam 30 anos de história do programa de ônibus espacial da Nasa

07/07/2011 – 09h42

Fonte: folha.com

DA BBC BRASIL

O lançamento do ônibus espacial Atlantis, previsto para esta sexta-feira (8), marcará o fim do programa de 30 anos de ônibus espaciais da Nasa (a agência espacial americana).

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ter orgulho do programa de ônibus espaciais, mas afirmou que é hora de a Nasa olhar para a frente, a fim de se concentrar na exploração de Marte e possivelmente enviar uma missão tripulada ao Planeta Vermelho.

O programa espacial passou a ser considerado pelas autoridades americanas como dispendioso e pouco prático, tendo custado um total de US$ 196 bilhões ao longo de três décadas.

Nasa

Primeiro ônibus foi o protótipo Enterprise, aqui visto sendo lançado a partir de um Boeing 747; veja galeria

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Foto - O ultimo onibus espacial

A partir de agora, os astronautas americanos dependerão da ”carona” dos antigos rivais russos, que os transportarão para a Estação Espacial Internacional a bordo de foguetes Soyuz.

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Quando o Atlantis retornar de sua jornada final, o ônibus espacial se tornará uma peça de museu no Centro Espacial Kennedy, no Estado americano da Flórida, e os ônibus espacias anteriores (Enterprise, Discovery e Endeavour) serão enviados para outros museus nos Estados Unidos.

O primeiro ônibus espacial, o Columbia, foi lançado em 12 de abril de 1981. Entre os mais destacados feitos da missão de ônibus espaciais estão ter colocado o telescópio Hubble em órbita, em 1990, e o envio em 1998 do mais idoso astronauta, John Glenn, que participou da missão com 77 anos (ele já havia sido o primeiro americano em órbita)