Categorias
Artigos

Jean Wyllys, o Deputado gay, compara ‘Noruega Com Brasil’, Está Totalmente Equivocado, Diz Teólogo

 

Por Amanda Gigliotti|Repórter do The Christian Post

Depois do ataque feito pelo então chamado fundamentalista cristão, Anders Behring Breivik, Jean Wyllys, o deputado federal do PSOL que defende a causa gay, trouxe à tona suas preocupações com o que ele chamou de direita religiosa no Brasil.

Em um artigo publicado na revista Carta Capital, Wyllys escreveu sobre “uma direita religiosa que tem ganhado força no Ocidente”. “Em todo o Ocidente, a direita religiosa tem ganhado força e se expressado da maneira mais assustadora possível”, comparando o Brasil com a Noruega, no recente massacre.

“O que esperar de nosso país, o Brasil, onde atualmente as crenças dos Cristãos conservadores exercem uma enorme influência sobre o discurso público – em escolas, juizados e principalmente no Legislativo – ao ponto de intervirem em políticas de governos e silenciar, sob ameaça de danos eleitorais, políticos de boa fé?”

Wyllys acusa que o responsável pelo massacre o Realengo, no Rio de Janeiro, que deixou 12 crianças mortas, era um cristão fundamentalista, informação que, contudo, não foi confirmada. Segundo ele, o fanatismo cristão é ainda o responsável por campanhas difamatórias nas redes sociais contra aqueles que defendem os direitos homossexuais e, particularmente, contra ele mesmo.

Um professor de ética Cristã da Faculdade da Faculdade Bastista ABC, Moisés Vieira Fernandes, respondeu às críticas aos Cristãos e a comparação entre Brasil e a Noruega proposta por Wyllys dizendo que o deputado está totalmente equivocado ao usar o conceito de fundamentalismo cristão dessa maneira.

Segundo Fernandes, o termo ‘fundamentalismo cristão’ se refere à “crença na palavra de Deus como ela é”, ou seja, o fundamentalista é o que é focado na Bíblia Sagrada.

“Ele está totalmente equivocado. Os fundamentalistas cristãos são as pessoas focadas na Biblia sagrada. O fundamentalismo que ele afirma não tem a ver com o Cristianismo”, explicou o professor.

Wyllys pareceu implicar que existem Cristãos de bom senso e os fundamentalistas, que se inserem no contexto de lutas e discussões entre homossexuais e líderes religiosos no âmbito político, social e religioso frente às exigências por eles de leis em favor à comunidade LGBT.

Segundo o teólogo e professor, as pesquisas no Brasil mostram que 92% da população são contra as leis que eles querem aprovar. Os homossexuais agredidos no Brasil, ele afirma, foram por grupos que não eram evangélicos, levantando também a questão da liberdade de expressão religiosa.

“O problema é que a lei deles diz que não podemos fazer críticas ao homossexualismo. E aqui no Brasil nós podemos falar mau do diabo, mau do papa, do presidente”, disse ele.

Fernandes ainda alertou que garotos homossexuais vão de mãos dadas, provocando pessoas em shopings para que as pessoas discutam com eles a fim de que os chamem de homófobicos e chamem a polícia. Ele afirmou que o grupo homossexual está fazendo guerra contra “todos” não somente contra evangélicos.

O caso da Noruega, Fernandes ressalta que não tem nada a ver com o que acontece no Brasil. Ele relembra que o fundamentalismo é a crença na palavra de Deus e que os Cristãos evangélicos não podem punir apesar de serem contra o homossexualismo. “Não temos nenhum comportamento punitivo”.

Categorias
Artigos

Assassinatos na Noruega: Mídia Rapidamente Odeiam Cristãos?

 

Por Nathan Black|Repórter do Christian Post

O Anfitrião da Fox News Bill O’Reilly está consternado, juntamente com muitos outros, com o uso pela mídia da palavra “Cristão” para identificar o assassino responsável por dezenas de mortos na Noruega.

Related

Em seu show na segunda-feira à noite, o apresentador franco acusou a mídia liberal o ângulo Cristão na trágica história porque eles querem que o público acredite que os Cristãos fundamentalistas sejam tratados como “jihadistas loucos”.

Outra razão para o ângulo cristão da mídia liberal: “Eles não gostam muito de Cristãos porque somos julgadores demais”, observou O’Reilly.

Mas o apresentador da Fox News denunciou as manchetes sobre o massacre de sexta-feira e afirmou que Anders Behring Breivik não é Cristão.

“Isso é impossível”, disse ele. “Ninguém que acredita em Jesus comete tal assassinato em massa. O homem pode ter se declarado um Cristão na net, mas ele certamente não é da fé”.

O’Reilly assinalou ainda que o suspeito de 32 anos que foi acusado nesta segunda-feira não é ligado à nenhuma Igreja e criticou o sistema de crença protestante.

“Mais uma vez, nós não pudemos encontrar uma evidência, nenhuma, de que esse assassino praticou Cristianismo em alguma maneira”.

Breivik confessou a explosão no prédio do governo em Oslo e atirou em aproximadamente 70 pessoas na Ilha vizinha de Utoya mas ele se declarou inocente das acusações de terrorismo que ele está enfrentando.

Seu advogado, Geir Lippestad, disse que ele pode alegar insanidade, disse.

Os primeiros relatórios da explosão de sexta-feira e tiroteio indicaram que Breivik era um Cristão fundamentalista. Entretanto, os Cristãos tem rapidamente tomado distância disso, dizendo que matar é de nenhuma maneira um ato cristão.

Ao mesmo tempo, eles reconheceram que outros iriam rapidamente usar a identidade “cristã” para fazer um caso contra os Cristãos e a religião em geral.

“Terror cristão na Noruega: Eu Previ Terror da Direita Religiosa em Meu Novo Livro Sexo, Mãe e Deus”, disse Frank Schaeffer em seu blog neste sábado.

“O que tememos mais dos terroristas islâmicos é que seja isso se desencadeie aqui como foi na Noruega”, escreveu ele.

“O terror está a caminho a partir nosso próprio Cristão e/ou ativistas do tipo ‘Tea Party’ Libertários inspirados pela ala direita de ‘Cristãos intelectuais e líderes políticos como Bachmann que – depois que o massacre começou – os negarão e expressarão o repúdio às suas ações. Tais ações são de fato extensão lógica da retórica anti-governamental vindo do Congresso e os direitos religiosos”.

O’Reilly não compra tais argumentos.

“A esquerda quer que você acredite que fundamentalistas cristãos sejam tratados somente como jihadistas loucos”, disse ele, chamando isso de uma comparação desonesta e insana.

Ele passou a argumentar que “a principal ameaça para esse mundo vem do terrorismo Islâmico”.

Breivik, entretanto, agiu com ódio, enfatizou ele.

“Não há nenhuma equivalência ao Jihad,” afirmou O’Reilly, “nenhum movimento Breivik, somente mais um legado violento, patético decorrente da volta de Cain (do Antigo Testamento)”.

Então, onde os Cristãos vão a partir daqui?

Tim Challies, autor de “The Next Story” (A Próxima História) e pastor da Grace Fellowship Church em Toronto, Ontario, disse que os Cristãos tem que aceitar a realidade de que não há nenhum guardião – ninguém que possa clamar ser Cristão e nada pode ser feito em nome de Jesus.

Os Cristãos devem aceitar a realidade que há um movimento que retrata os crentes e a religião como violentos.

Essa realidade urge os Cristãos a se auto examinarem e testemunharem o que eles oferecem ao mundo.

“Talvez isso deve nos levar a perguntar como nós representamos Cristo e sua causa”, escreveu Challies em uma postagem de blog na segunda-feira. “São as nossas obras um legado distintamente cristão? Vivemos da maneira que Cristo nos ensinou a viver? Tomar o nome de Cristo sobre si e chamar-se de Cristão é um grande privilégio mas também é uma grande responsabilidade”.

Ainda, o pastor de Toronto relembrou os crentes que mesmo um testemunho de amor não irá convencer o mundo. O mundo, ele afirmou como um fato, “nos odeia”.

“Não se ofenda quando os Cristãos são injustamente retratados. Não se surpreenda. O mundo odiou Cristo e o mundo irá odiar aqueles que seguem Cristo, que agem como Cristo”.

A última tragédia, ele lamentou, será usada contra Cristo e será usada para cercear sua liberdade de culto.

Categorias
Artigos

O caso do atirador norueguês e o ódio da imprensa secular

 

Dr. Fábio Blanco

O caso do norueguês que matou mais de oitenta pessoas em uma ilha de seu país é emblemático, porém, menos pelo modus operandi do atirador e pelas motivações que parecem tê-lo conduzido ao feito, do que pela reação midiática ante a tragédia.

É impressionante como praticamente todos os órgãos de imprensa afirmaram que o assassino era um “fundamentalista cristão”, posicionando-o em uma suposta ala do cristianismo onde estariam os mais perigosos seres humanos que podem existir. Como se os tais fundamentalistas cristãos fossem idênticos aos fundamentalistas islâmicos. Mais ainda, como se existissem esses tais fundamentalistas cristãos apontados por eles.

A tática é antiga: todos aqueles que são radicais, violentos, segregacionistas, xenófobos e não socialistas, se não forem islâmicos, logos são encaixados dentro da denominação de cristãos fundamentalistas. Ainda que eles não frequentem uma igreja, ainda que não sigam absolutamente nada do que as Escrituras Sagradas ensinem, ainda que sequer se digam cristãos, os meios de comunicação correm para estigmatizá-los como malvados cristãos conservadores.

Isso, com efeito, é apenas a demonstração de como o cristianismo é odiado. Quando a mídia chama de cristão um terrorista, ela apenas está projetando o seu próprio ódio, deixando claro quem é o seu inimigo, exteriorizando o seu rancor. Ela age como uma criança que tem seu lanche furtado da mochila e corre para denunciar aquele garoto estranho que senta na última fileira, apenas por que ele é diferente.

E fazem isso lançando mão de uma associação estúpida entre cristianismo e nazismo, ou neo-nazismo. Quem estudou um pouquinho de história sabe que o nacional socialismo não tem nada a ver com o cristianismo e se alguma vez usou palavras usurpadas do vocabulário cristão, não fez nada diferente do que o próprio socialismo ateu já não tinha feito. Aliás, o nazismo, como seu próprio nome indica, tem seus fundamentos sociológicos e políticos muito parecidos com os do socialismo, como pode ser bem visto nas páginas dos livros de Jonah Goldberg: Liberal Fascisme Viktor Suvorov: O Grande Culpado.

E se não bastasse a mídia secular para culpar o cristianismo de todos os males da sociedade, ainda há os próprios senhores ditos cristãos para teminar de jogar a porcaria no ventilador. Por exemplo (e mais uma vez), o senhor Hermes Fernandes trabalha em favor das linhas inimigas, como um agente infiltrado, fingindo ser o verdadeiro defensor de seus pares, quando, na verdade, apenas cria mais embaraços para ele. Em seu artigo Terroristas Cristãos, ele, a despeito de parecer defender os verdadeiros cristãos, na verdade, quando critica o cristianismo do norueguês, o que ele faz é o jogo do inimigo. Quando assume que o atirador é um cristão, ainda que de tendência radical, ele confessa o que a crítica secular afirma: que há uma ala do cristianismo que é perigosa e criminosa.

Claro que o senhor Hermes Fernandes não faz parte dessa facção, afinal ele é um representante do cristianismo bonitinho, pacífico e inclusivo. E quem faz? Os fundamentalistas conservadores, é óbvio. Segundo Hermes Fernandes, o atirador norueguês, como é de se esperar, é um típico fundamentalista, que não é cristão somente porque não se encaixa no perfil considerado correto pelo próprio crítico.

Ora, ora, isso não é exatamente o que a mídia faz? Quando aponta o assassino como fundamentalista cristão ela está, na verdade, segregacionando uma parte do cristianismo, não negando que seja cristã, ainda que nominal, mas como se fosse um lado podre dessa religião. Ao invés de, como seria o correto, negar veementemente qualquer ligação entre o norueguês e o cristianismo, o que eles fazem é colocá-lo em uma suposta facção cristã, a qual, obviamente, incluirá muitos outros radicais, inclusive os odiosos conservadores.

Acontece que o norueguês não era cristão e nem se dizia cristão. O ótimo texto traduzido pelo Julio Severo, em seu site, mostra isso claramente. Não havia qualquer traço de cristianismo nos escritos dele, mas, sim, algo mais ligado às ideias nazistas que, como já disse, nada têm de cristãs. Por que não o chamam de extremista nazista simplesmente ou outro nome que lhe caiba melhor? Por que cristão? Não parece óbvia a razão?

É notório que há um ódio em relação ao cristianismo disseminado por toda a sociedade secular e bem estampado, principalmente, nos órgãos de imprensa. Quando há a mínima chance de condenar, de expor, de rebaixar, a mídia, os críticos e articulistas seculares não se detém, e atiram, contra seus inimigos, com tamanha virulência com palavras quanto o terrorista norueguês o fez com balas.

Fonte: Discursos de Cadeira