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Casa Branca negligencia perseguição a cristãos e apoia o islã

 

WASHINGTON TIMES

O governo Obama está obcecado com a expansão dos muçulmanos e recentemente buscou aliança política com a comunidade judaica. No entanto, dado o estado das coisas, a Casa Branca deveria estar preocupada em ajudar os cristãos perseguidos pelo mundo.

Obama e o islamismo

Os Estados Unidos têm sido cautelosos em intervir nos assuntos que afetam os cristãos do Oriente Médio por medo de confirmar as acusações dos terroristas de que o Ocidente estaria em uma nova cruzada contra o islamismo. A consequência dessa política passiva foi permitir que extremistas islâmicos dominassem cada vez mais o debate, geralmente com consequências trágicas.

No último domingo, no Egito, o conflito entre cristãos coptas e militares deixou pelo menos 25 mortos. Os coptas são a maior minoria religiosa do Egito, representando cerca de 10% da população. Ataques aos coptas vêm aumentando desde a derrubada de Hosni Mubarak da presidência. O fato de militares estarem envolvidos no incidente é um sinal de que as coisas estão mudando para pior. A Casa Branca emitiu uma condenação tímida, observando que o presidente Obama estava “bastante preocupado com a violência no Egito”, e que “à medida que os egípcios constroem seu futuro, os Estados Unidos continuam a acreditar que os direitos das minorias (incluindo coptas) devem ser respeitados”. Em outras palavras, não irão fazer nada a respeito do massacre aos cristãos.

Comunidades cristãs menores enfrentam um desafio ainda maior. O mundo aguarda notícias definitivas sobre o pastor iraniano Yousef Nadarkhani, condenado à morte por apostasia após deixar o islamismo e se converter ao cristianismo. Sayed Mussa, funcionário da Cruz Vermelha afegã que se converteu ao cristianismo, também foi condenado à morte. Mussa foi libertado este ano depois que seu caso teve repercussão internacional, mas é obrigado a viver escondido devido à atmosfera pública de hostilidade.

De acordo com o Relatório Anual sobre Liberdade Religiosa do Departamento de Estado Norte-Americano, a última igreja cristã no Afeganistão foi destruída. Os cristãos afegãos (entre 500 e 8 mil) que quiserem realizar um culto em público podem fazê-lo em bases militares, instalações da equipe de reconstrução provincial ou a embaixada da Itália. Mas obviamente há riscos envolvidos. O relatório de Estado afirma que “o governo americano discute regularmente a liberdade religiosa com as autoridades afegãs, como parte de sua política geral para promover direitos humanos". Considerando toda a ajuda que os Estados Unidos deram ao Afeganistão na última década, o Departamento de Estado deveria fazer algo mais do que simplesmente conversar.

No âmbito doméstico, Obama enfrenta uma maioria cristã cética a caminho das eleições de 2012. De acordo com o instituto Gallup, o presidente é enaltecido pela comunidade islâmica dos EUA com 80% de aceitação. Mas os muçulmanos são uma pequena fração da população americana, e uma base eleitoral insignificante. Entre os principais grupos cristãos, 50% dos católicos o aprovam, e entre os protestantes (que representam mais da metade da população americana) a aprovação é de 37%, e entre os mórmons 25%.

Pessoas mais devotas tendem a aceitar Obama menos do que as pessoas que não dão importância à religião. De acordo com os dados mais recentes do Gallup, Obama possui 43% de aceitação entre os que afirmam frequentar a igreja “nunca ou quase nunca”, 2 pontos acima da média nacional. Entre os que frequentam a igreja semanalmente, sua aprovação é de 34%, sete pontos abaixo da média. Não é mistério a razão pela qual os cristãos fieis têm pouca fé em Obama.

Traduzido por: Luis Gustavo Gentil

Título do original: Obama’s Christian problem (editorial