“Quando sou fraco, então, é que sou forte” (2 Co 12.10).
por João Paulo Souza
Paulo, por meio de suas orações, ensina-nos a perseverar. Paulo poderia ter orado uma vez e desistido. Mas não foi o que aconteceu. Ele perseverou, insistiu, até que Deus lhe deu uma resposta, ainda que não tenha sido a que ele aguardava. Parafraseando, Deus disse-lhe: “Não vou tirar o espinho que está em você!”.
As orações do apóstolo deixam transparecer a verdade de que Deus é maior do que nós. Ele é que está no comando. Deus está no Céu, “assentado sobre um alto e sublime trono” (Is 6.1). Nós não mandamos nEle: “Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fl 2.13). Nós apenas podemos pedir; não ordenar.
Podemos definir as três orações de Paulo como um processo necessário através do qual Deus quis lhe revestir cada vez mais de poder do Alto. O resultado dessas orações foi tremendo! Trouxe esclarecimento teológico para o apóstolo, bem como lhe permitiu sentir “prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo” (2 Co 12.10).
O espinho na carne impulsionava Paulo a fazer orações fervorosas e humildes. Orações estás destituídas do próprio “eu”, mas embebidas de Cristo. Orações poderosas, com a finalidade de compreender o porquê de certas situações desagradáveis. Preces que levaram o apóstolo a compreender que, mesmo fraco, era, na verdade, forte (2 Co 12.10).Com informações do Gospel Prime