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Golpista se passa por irmão de padre famoso e rouba agricultor na PB

 

Um agricultor foi vítima de um golpe aplicado por três estelionatários, sendo que um deles se passou por irmão do padre Marcelo Rossi.

O caso aconteceu na manhã desta segunda-feira em São José de Piranhas, no sertão da Paraíba. Segundo a polícia da Paraíba, os golpistas prometeram abençoar uma quantia de R$ 1,5 mil da família, que seria usada para o tratamento de uma doença do filho do agricultor. Quando ele entregou o dinheiro, os estelionatários fugiram.

Segundo descrição da vítima feita à polícia, os golpistas tinham ‘barbas brancas’. Eles disseram ao agricultor que estavam construindo uma igreja, numa cidade próxima, e levariam a família do agricultor para conhecer o local.

A vítima disse que foi abordada na rodovia PB-400. Foi nessa abordagem que o agricultor contou que tinha um filho doente. O trio então pediu para ir até o sítio do agricultor, onde rezariam pelo rapaz. Foi no sítio que o agricultor contou que tinha guardado o dinheiro para o tratamento do filho.

Um deles disse ser irmão do padre Marcelo Rossi. Eles pediram para toda a família deixar a casa para que o dinheiro fosse abençoado. Quando voltaram, os ladrões já tinham fugido e roubado os R$ 1,5 mil.

A polícia faz buscas para capturar o trio.

Data: 6/9/2011 08:40:07
Fonte: Paraiba Online

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Supostas vítimas de abusos confrontam sacerdote condenado pelo Vaticano

 

Os quatro denunciantes, hoje adultos, eram fiéis de uma paróquia em Santiago quando o suporso crime aconteceu, há 20 anos

19 de julho de 2011 | 2h 26

Efe

SANTIAGO DO CHILE – Os quatro homens que denunciaram o sacerdote chileno Fernando Karadima, condenado pelo Vaticano por cometer abusos sexuais, mantiveram na segunda-feira, 18, uma acareação com o pároco durante a investigação judicial que se segue contra ele, paralela à eclesiástica.

O advogado Fernando Batlle, o jornalista Juan Carlos Cruz, o professor José Andrés Murillo e o médico James Hamilton confrontaram, pela primeira vez e de forma separada, suas versões dos fatos que se averiguam com a do pároco, de 80 anos.

A diligência foi realizada no 34º Tribunal do Crime de Santiago na presença da juíza Jéssica González, que instrui a investigação aberta nos tribunais civis por esses supostos abusos sexuais, que teriam sido cometido há quase 20 anos.

Os quatro denunciantes, já todos adultos, eram fiéis de uma paróquia de Santiago, na qual Karadima, formador de cinco bispos, exerceu seu Ministério.

"Eu não o via há 17 anos. Não reconheceu absolutamente nada do que ele estava sendo acusado e eu esperava algum perdão ou que reconhecesse algo, mas francamente não reconheceu nada", disse Juan Carlos Cruz, na sua saída.

No entanto, James Hamilton assinalou que Karadima lhe pediu perdão, mas, segundo disse, "não era um perdão relacionado com os fatos, mas bem genérico".

O advogado da acusação, Juan Pablo Hermosilla, assinalou que não descartam pedir a condenação do ex-pároco e apontou que a investigação já se encontra em sua fase final.

Em uma decisão conhecida em fevereiro e ratificada em junho, a Congregação para a Doutrina da Fé, responsável pela investigação eclesiástica, declarou o pároco chileno culpado de abusos sexuais e, dada sua idade, lhe ordenou "retirar-se a uma vida de oração e penitência".

Após retornar em 7 de julho de uma viagem a Roma, o arcebispo de Santiago e presidente da Conferência Episcopal do Chile, Ricardo Ezzati, afirmou que o papa Bento XVI "está preocupado pelo Chile" pelo caso de Karadima.

Ezzati pediu em várias ocasiões perdão pelos abusos cometidos por membros da Igreja Católica chilena.

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Após ganhar ação evangélica é desmentida sobre plágio de padre

DISPUTA MUSICAL

 

     Associação Brasileira de Música e Artes afirma que a música "Noites Traiçoeiras’, do padre Marcelo Rossi, não é de autoria de evangélica.
     A Associação Brasileira de Música e Artes não reconheceu que a música "Noites Traiçoeiras’, um dos sucessos do padre Marcelo Rossi, seja de autoria da evangélica Marinalva Santos, 39, diferentemente, portanto, do que ela afirmara em entrevistas no Piauí, Estado onde mora.
     Marinalva e seu marido, o pastor Francisco Felipe Cordeiro, afirmaram que iam entrar em contato com o padre Marcelo para discutir os direitos autorais com base em parecer da associação segundo o qual a música é plágio. Os dois, inclusive, ameaçaram processar o padre, caso ele não quisesse conversar.
     A assessoria jurídica da associação informou que esse parecer nunca existiu.
     A situação dos evangélicos se complicou porque Carlos Papae, que seria o verdadeiro autor da música, decidiu processá-los sob a acusação de tentativa de golpe para ficar com os direitos autorais.
     Marinalva tinha dito que compôs a música em 1999 em parceria com Vânia Nunes, uma amiga da Igreja Assembleia de Deus Missionária de Uberlândia, Minas Gerais.
     Contudo, de acordo com Luciana Fernandes, representante de Papae, o compositor gravou a música em 1986, conforme prova um disco vinil. Tanto que ele já recebeu 50% dos direitos autorais e agora tenta na Justiça obter o restante.
     Ela disse ter informado o casal de evangélicos por telegrama sobre o processo judicial. Desde o desmentido da associação, o casal tem evitado a imprensa.
     O padre Marcelo gravou a música em 2008 e já vendeu mais de 1 milhão de cópias.

GANHO JUDICIAL

     A cantora piauiense Marinalva Santos, 39 anos, ganhou ação por plágio contra o padre Marcelo Rossi. A Associação Brasileira de Música e Artes reconheceu que a cantora evangélica é autora da música “Noites Traiçoeiras” e que a canção foi plagiada pelo padre.

Em 2009, a cantora esteve no Jornal do Piauí denunciando que a música foi plagiada. Ela contou que a canção foi feita inspirada em um salmo e para comemorar aniversário de uma igreja Assembleia de Deus em Uberlândia (MG).