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Suposto “gesto satânico” feito pelo papa Francisco causa polêmica nas redes sociais

Profile photo of Dan MartinsPor Dan Martins  – gnoticias.com – em 20 de janeiro de 2015

Suposto “gesto satânico” feito pelo papa Francisco causa polêmica nas redes sociaisUm gesto feito pelo papa Francisco para demonstrar proximidade às famílias surdas das Filipinas durante sua viagem ao país está causando uma grande polêmica nas redes sociais, e muitos afirmam que o líder católico fez um gesto “satânico” diante de milhares de pessoas.

Durante o encontro do pontífice com as famílias na Arena de Manila, na sexta-feira passada, o arcebispo local Luis Antonio Tagle o ensinou uma expressão em língua de sinais para dizer aos surdos que o ele os ama. O papa e o arcebispo fizeram o gesto em meio à música e aos cantos dos milhares de fiéis presentes no encontro.

O gesto feito pelo papa Francisco é a junção das iniciais “i”, “l” “y”, em língua de sinais, ou seja: I Love You (eu amo vocês). Porém, comentários nas redes sociais estão associando o gesto do religioso ao símbolo semelhante que é muito utilizado pelos fãs de heavy metal, que costumam usá-lo para reverenciar bandas, e é tipo por muitos como uma reverência satânica.

De acordo com o G1, a cerimônia onde o papa fez o gesto que motivou a polêmica reuniu cerca de 20 mil pessoas. Ao final, Francisco cumprimentou e abençoou o público, que fez fila para passar diante do palco. O Papa está em uma visita apostólica de cinco dias nas Filipinas.

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Papa Francisco conquista comunidade islâmica da Itália

Ele enviou uma mensagem pelo fim do Ramadã e recebeu um recado carinhoso da União de Comunidades Islâmicas na Itália

por Leiliane Roberta Lopes

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Papa Francisco conquista comunidade islâmica da Itália
Papa Francisco conquista comunidade islâmica

O papa Francisco tem se relacionado bem com representantes de diversas religiões, tanto que recebeu um recado da União das Comunidades Islâmicas na Itália (UCOII) por conta de sua mensagem enviada aos muçulmanos sobre o fim do Ramadã.

A UCOII afirmou em um documento endereçado ao Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Cardeal Jean-Louis, que “o papa Francisco conquistou um lugar importante no coração de muitos muçulmanos”.

A nota também fala sobre a união de cristãos e muçulmanos para promoverem a paz mundial. “Sem paz e justiça entre estas duas comunidades religiosas, que formam mais da metade da população mundial, não pode existir uma paz significativa no mundo”.

Trechos do texto foram postados no site News.Va, ligado ao Vaticano, que comentou a forma como papa Francisco tem ganho o carinho e admiração de outros líderes religiosos.
O documento assinado pela UCOII também falou a respeito dos ataques entre Israel e Palestina, pedindo paz para Gaza e o fim do confronto na região.

“Nestes momentos difíceis, as nossas orações pela paz se concentram na situação dramática na Terra Santa e particularmente em Gaza”, afirmaram.

O texto também fala sobre faz coro com o pedido de paz no Iraque feito pelo Papa Francisco recentemente. “Partilhamos as palavras de dor do Papa em relação a isto e expressamos também a nossa plena solidariedade aos cidadãos iraquianos cristãos, pedindo com força o seu retorno às suas cidades e a suas casas”.

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Papa Francisco é um católico evangélico, diz padre

Ele comenta a aproximação do líder católico com grandes nomes da igreja evangélica

por Leiliane Roberta Lopes

  • gospelprime

 

Papa Francisco é um católico evangélico, diz padre
Papa Francisco é um católico evangélico, diz padre

O padre Dwight Longenecker tem chamado o Papa Francisco de “católico evangélico” por conta da sua amizade com o bispo Tony Palmer da Igreja Anglicana e por ter se reunido recentemente comlíderes evangélicos dos Estados Unidos.

Francisco tem tentado se unir com evangélicos para acabar com as divisões entre católicos e protestantes. O padre Longenecker, que já foi um sacerdote anglicano, acredita que a única barreira para essa união está entre os cristãos progressistas.

Para ele os progressistas se opõem aos cristãos clássicos, mesmo os de sua profissão de fé (católicos ou evangélicos) enquanto que os clássicos se mostram mais abertos para viver em prol do Evangelho, sem se aprofundar nas características que os separam.

“Os cristãos clássicos da ortodoxia oriental, do catolicismo romano, do anglicanismo clássico e do protestantismo evangélico vão encontrar cada vez mais formas de entendimento”, escreveu ele em um artigo para o site católico Aleteia.

Em sua visão, enquanto os clássicos tentam se unir, os progressistas estão cada vez mais distantes e podem chegar a um ponto onde formarão um outro cristianismo.

“Aqueles que acreditam numa forma relativa, progressista e modernista do cristianismo descartam o elemento miraculoso da religião, acreditam que a Igreja e as Escrituras são apenas acidentes históricos criados pelo homem e acham que a Igreja deve se adaptar completamente às necessidades da sociedade moderna”, escreveu o padre.

Para mostrar a grande diferença entre progressistas e clássicos ele afirma: “Os progressistas veem a Igreja como um agente de mudança social e pensam que a principal tarefa dos cristãos é ser ativistas políticos. Do lado oposto, estão aqueles que acreditam que o Evangelho de Jesus Cristo é revelado por Deus para a salvação das almas e para a transformação do mundo”.

Catolicismo evangélico para uma vida cristã plena

Em um artigo publicado no mês de março, Dwight Longenecker apoio o modelo que ele intitula de “catolicismo evangélico”. “O catolicismo evangélico é ‘mais cristianismo’, não apenas ‘mero cristianismo’, explica.

Segundo o autor do termo esse novo modelo de fé “reúne as belezas do culto católico tradicional com uma compreensão histórica da fé. Ele se enraíza na erudição bíblica animada por uma mensagem social relevante e pelo ministério ativo na comunidade”.

O padre escreveu ainda dizendo que o catolicismo evangélico reúne “três grandes correntes da vida contemporânea da Igreja: a bíblica, a carismática e a litúrgica” que são vertentes necessárias para viver a “plenitude da fé cristã”.

“As três características são visíveis no ministério do papa Francisco. Sua vida está enraizada na liturgia e na oração da Igreja, mas também se fundamenta na teologia e na escritura sagrada. E essas duas dimensões são vividas em seu ministério público vibrante, que proclama um evangelho radical e vive a mensagem da boa nova do amor de Deus em um mundo às escuras e profundamente necessitado.”