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Tecnologia chinesa abre possibilidade do parto artificial completo

O novo robô chinês pode cultivar embriões em útero artificial, considerado mais eficiente que humanos.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO INDIA TIMES
Embrião humano em desenvolvimento. (Foto: Reprodução / Unsplash)
Embrião humano em desenvolvimento. (Foto: Reprodução / Unsplash)

Cientistas chineses de Suzhou, na província de Jiangsu, no leste da China, desenvolveram um sistema de Inteligência Artificial (AI) que pode monitorar e cuidar de embriões à medida que crescem em um útero artificial.

A tecnologia da ectogênese não é nova para a ciência, que tem visto vários experimentos envolvendo o nascimento bem-sucedido de animais extrauterinos.

Apesar dos experimentos com embriões humanos serem proibidos, a possibilidade do parto artificial total trouxe alertas de que ele poderia mudar completamente a realidade.

Os pesquisadores do artigo, publicado na Journal of Biomedical Engineering, afirmam que a mesma tecnologia poderia ser usada para eliminar a necessidade de uma mulher carregar seu bebê por nove meses, permitindo que seu feto cresça fora de seu corpo de maneira segura e eficiente.

O dispositivo que é chamado de ‘dispositivo de cultura de embriões de longo prazo’ é um recipiente onde eles têm embriões de camundongos crescendo dentro de cubos alinhados, cada um cheio de fluidos nutritivos.

Nas fases iniciais, o desenvolvimento de cada embrião tinha que ser observado, documentado e ajustado manualmente. No entanto, agora eles têm uma babá de IA que monitora os embriões em detalhes.

A IA ajuda a máquina a observar mudanças mínimas nos embriões e ajustar com precisão as entradas de CO2, nutrição e meio ambiente. O sistema também é capaz de classificar os embriões com base no potencial de saúde e desenvolvimento.

Se um embrião morre ou sofre um defeito, a máquina alerta um técnico para removê-lo do sistema.

Ética científica

A ideia está cercada de preocupações éticas e sociais, bem como implicações psicológicas na criança.

As leis internacionais atuais não permitem estudos experimentais em embriões humanos além de duas semanas de desenvolvimento.

Especialistas afirmam, no entanto, que a pesquisa em estágios posteriores é importante, pois ainda existem vários mistérios sobre a fisiologia do desenvolvimento embrionário humano típico. Eles afirmam que essa tecnologia ajudaria a entender a origem da vida e o desenvolvimento embrionário, além de oferecer uma maneira de resolver defeitos congênitos e grandes problemas de saúde reprodutiva.

Isso também ocorre em um momento em que a China está vendo o crescimento populacional mais lento em décadas, com mais e mais jovens incentivando a ideia de ter filhos em meio ao foco na carreira, bem como nos altos custos de vida nas grandes cidades chinesas e a falta de incentivos estatais.

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Bebê tem cabeça arrancada durante parto na Santa Casa de Araguari (MG)

Esse é o segundo caso registrado no hospital em quatro meses. Segundo o pai, o médico sabia que a bebê estava em posição pélvica (sentada)
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Ataide de Almeida Jr.
ATAIDE DE ALMEIDA JR.
       Metrópoles.com

Pela segunda vez em menos de quatro meses, um bebê teve a cabeça arrancada durante o parto na Santa Casa de Misericórdia de Araguari (MG). Grávida de seis meses, Mariana Pereira de Araújo, 24 anos, começou a sentir fortes dores na madrugada desta segunda-feira (12/3). O marido dela, Elder Jonatas Santos Silva, 23, ligou para a médica particular e correu para fazer uma ultrassonografia.

No hospital, a profissional de saúde realizou o exame e mostrou que a criança estava em posição pélvica (sentada). A especialista, então, disse que seria preciso realizar o parto, mas não havia leito de UTI infantil no estabelecimento particular. Desse modo, ela encaminhou a jovem para a Santa Casa de Misericórdia da cidade.

“O médico viu o exame e disse que não faria a cesárea. Não me deu muitas explicações, e começaram a aplicar injeções para induzir contrações. Eu              acompanhei tudo. Ele pegou pelos pés e, quando puxou, a cabeça da minha filha ficou dentro”, contou o pai, ainda muito abalado, ao Metrópoles.

   O atestado de óbito, no entanto, afirma que a menina estava morta antes de nascer. “Isso é mentira, foi só para defender o médico que errou. Antes do     parto, minha filha estava se mexendo, tudo era normal. Vi o corpinho dela, menos a cabeça. Se fosse cesárea, ela estaria viva”, afirmou Jonatas.

  “Tudo estava pronto para a chegada dela. O quartinho todo montado. Estávamos muito felizes. Agora, eu quero justiça”, diz o pai. Procurada pela           reportagem, a Santa Casa de Misericórdia da cidade afirmou que não vai comentar o caso. A Prefeitura de Araguari não atendeu aos telefonemas. O         corpo da bebê será enterrado nesta segunda-feira.