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Polícia de SP indiciará Patrícia Lélis por tentativa de extorsão e falsa comunicação de crime

“Ela mentiu pra burro aqui”, afirma delegado que lidera investigação em São Paulo

 

patricia-lelis-1 Polícia indiciará Patrícia Lélis por tentativa de extorsão
As acusações de Patrícia Lelis, 22 anos, contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) vem sendo divulgadas amplamente pela imprensa desde que o caso foi revelado no dia 3 de agosto. Através da Coluna Espalanada, ela divulgou prints de conversas com o pastor e áudios que gravou com Talma Bauer, chefe de gabinete do parlamentar.
A situação vem ganhando contornos diferentes desde que ela abriu um Boletim de Ocorrência (BO) contra Bauer por tê-la ameaçado de morte e a mantido em cárcere privado em São Paulo, para onde ‘fugiu’ logo após tudo vir à tona. Na volta para Brasília, onde mora, abriu outro BO, onde também acusa Feliciano de assédio sexual e agressão.

As contradições de Lelis e a incongruência dos fatos apresentados por ela às autoridades, contudo, podem fazer com que de acusadora ela passe a ser investigada pela polícia pelos crimes de extorsão e falsa comunicação de crime.

Segundo o delegado Luís Roberto Hellmeister, do 3º DP de São Paulo, onde o primeiro BO foi lavrado, já está descartada a possibilidade de Bauer ter mantido a jovem em cárcere privado. O assessor parlamentar foi ouvido pela polícia e liberado. Ele sempre negou as acusações.

Uma terceira pessoa, Emerson Biazon, citada por Patrícia nas declarações à polícia e à imprensa, também foi chamado para depor. Ele forneceu às autoridades um tablet que continham gravações feitas por ele. São vídeos onde ele aparece negociando tanto com a estudante quando com o assessor uma quantia em dinheiro que serviriam para comprar o silêncio de Lelis.

Está em poder da Polícia Civil de São Paulo a quantia de 20 mil reais, apreendida com Emerson, que ele nega ser dele. O dinheiro seria uma parcela do dinheiro pedido por Patrícia para não denunciar Feliciano, o que, se for verdade, caracterizaria o crime de extorsão.

Num dos vídeos divulgados pelo jornal O Estado de São Paulo, os três investigados aparecem   conversando sobre um pagamento de R$ 50 mil à jovem que foi intermediado por uma outra pessoa, Artur Mangabeira, que tem seu nome citado, mas não estava no local.

Ele seria namorado de uma amiga da jovem, que Lélis só conhecia pela internet. Mangabeira teria afirmado ser agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), algo que posteriormente comprovou-se não ser verdade.

No diálogo, Bauer diz ter entregue R$ 50 mil a Artur, que repassou apenas 10 mil para Patrícia.

No vídeo divulgado, Patrícia se mostra indignada e pede: “Bauer, me promete que você vai fazer alguma coisa com ele”. Ela insinua que o assessor, um policial aposentado, poderia executar o intermediário que a prejudicou. A resposta do chefe de gabinete é: “Eu não vou matar ele, mas eu dou um nó nele, alguma coisa eu faço”.

Na interpretação da polícia, está claro que a estudante pediu o dinheiro. “Tem interesse dos dois, mas na gravação ela pede dinheiro”, afirmou o delegado Hellmeister. Ele descarta as acusações de Lélis dando conta que foi mantida refém em um hotel e forçada a gravar vídeos negando que Feliciano tenha tentado violentá-la.

O delegado diz ainda que imagens das câmaras do Hotel San Rafael, no centro de São Paulo, mostram Bauer, abraçando a jornalista no saguão. Outro vídeo mostra a jovem recebendo o namorado. Após analisar essas imagens e áudios , o delegado é categórico: “Ela passa a ser investigada. Ela mentiu para burro aqui”.

Segundo o policial, há comprovação que nas datas que dizia estar sob sequestra, Patrícia foi ao shopping fazer maquiagem e compras. Também esteve na Avenida Paulista passeando com o namorado. Há fotos da jornalista no carro onde gravou o primeiro vídeo e numa churrascaria com Bauer, sempre em clima amistoso.

300 mil para “comprar silêncio”

O valor de 50 mil citado no vídeo é compatível com o que vem sendo divulgado pelo blog Coluna Esplanada, responsável por vazar a história.  Segundo as publicações, que incluem prints de conversa por WhatsApp, Patrícia negociou seu silêncio por R$ 300 mil reais, pagos em seis parcelas de R$ 50 mil. A primeira teria sido paga em espécie e parte desse dinheiro são os 20 mil apreendidos com Biazon, e que agora estão em posse da polícia.

Nas entrevistas, Patrícia Lélis sustenta que nunca pediu nem recebeu dinheiro, mas que Emerson poderia ter negociado em seu nome. Não é o que mostra o vídeo. José Carlos Carvalho, advogado dela, continua afirmando que sua cliente não recebeu nenhum dinheiro de Bauer e que os vídeos onde a jovem nega os crimes de Feliciano foram gravados “sob ameaça e em cárcere privado”.

O pastor Marco Feliciano tem evitado falar sobre o assunto. Ele publicou um vídeo no fim de semana onde nega as acusações. Ao lado da esposa Edileusa, reiterou que a denúncia de assédio sexual é “uma grande farsa”. O PSC já anunciou que também vai processar a estudante que fez acusações contra a legenda, mas que não é capaz de provar.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.
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Assessor diz que Feliciano não sabia de dinheiro dado a Patrícia Lelis

Após ter negado que teria oferecido dinheiro pelo silêncio, vídeos vazados forçam novo depoimento

Um dos fatores decisivos para a mudança de versão – o assessor negou o fato no primeiro depoimento – foi a divulgação de vídeos gravados por Biazon, que aparece nas negociações como uma espécie de assessor da jovem.

Na sexta-feira passada (5), ambos foram detidos no hotel San Raphael, no centro de São Paulo. Os policiais conduziram Bauer e Biazon, acusados por Patrícia de tê-la sequestrado. Emerson tinha consigo 20 mil reais, que afirmava ter recebido de Talma, que negava ter entregue a quantia.

Agora o chefe de gabinete do deputado afirma que o dinheiro era para Patrícia. “Ela pediu dinheiro para pagar a faculdade”, afirmou. Lélis manteve nas entrevistas que nunca pediu dinheiro. Conta ainda que foi o Pastor Everaldo, presidente nacional do PSC, quem lhe ofereceu “um saco de dinheiro” para que ela não fizesse as denúncias contra Feliciano.

Talma Bauer insiste que tirou o dinheiro de suas economias pessoais. O objetivo seria “evitar o mal maior, o escândalo”. Continua dizendo que a denúncia da estudante contra o congressista é “caluniosa”.

Acompanhado do advogado e também assessor de Feliciano, Rafael Novaes, Bauer explicou à polícia que fez as negociações sem o conhecimento do deputado, por estarem “indo bem”. No momento, o chefe de gabinete está afastado do trabalho em licença médica.

Segundo o blog político Coluna Esplanada, o delegado do 3º DP de São Paulo, Luís Roberto Hellmeister, está avaliando a possibilidade de pedir a prisão preventiva de Patrícia Lélis. Ela é acusada de falsa comunicação de crime e de tentativa de extorsão. Foi chamada à capital paulista para prestar novo depoimento.

O advogado dela, José Carlos Carvalho, mantém a versão da cliente de que ela foi coagida e vigiada o tempo todo por Talma Bauer.

Vídeos dão detalhes da negociação

O jornalista Leandro Mazzini, responsável por expor toda a trama afirma que Patrícia Lelis pediu R$ 300 mil a Feliciano, que seriam pagos em 6 parcelas de 50 mil.

Em outro vídeo divulgado ontem pelo jornalista e gravado por Emerson Biazon, é possível ver Talma Bauer conversando com uma pessoa ao telefone. Ele dá o aparelho para Patrícia, dizendo “É o Marco”. No início, ela demonstra contrariedade em falar com o deputado, mas acaba concordando.

Embora a qualidade do áudio seja ruim, é possível ouvi-la dizendo “Oi, Feliciano”.

Em se confirmando que se tratava de uma ligação do próprio deputado, seria uma contradição direta com a versão dele sobre todo esse caso, dada na única ocasião que se manifestou publicamente sobre as acusações contra si.

No vídeo, divulgado no sábado (6) ao lado da esposa, ele diz que não tinha conhecimento das atividades do seu chefe de gabinete.

Na ocasião, afirma que as denúncias eram uma invenção da estudante, e que a perdoava. Também pediu que as pessoas não o condenassem “antes do tempo”. Com informações do Gospel Prime

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

Feliciano critica manobras de petistas para impedir manifestações pró-impeachment neste domingo 13

Publicado por Tiago Chagas – gnoticias -em 11 de dezembro de 2015

Feliciano critica manobras de petistas para impedir manifestações pró-impeachment no dia 13

O próximo domingo, 13 de dezembro, deve ser marcado por manifestações a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em todo o Brasil, organizadas por grupos independentes como Movimento Brasil Livre, Vem Pra Rua e Revoltados Online, por exemplo. No entanto, o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT) decidiu criar dificuldades para os manifestantes, e o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) reagiu.

A imprensa já havia noticiado que a prefeitura de São Paulo havia enviado uma representante à reunião realizada pelo Comando da Polícia Militar com os representantes dos movimentos populares.

Segundo informações do jornalista Reinado Azevedo, da revista Veja, no encontro, a funcionária da prefeitura, Márcia Saraiva de Oliveira, afirmou que não seriam permitidos caminhão de som, interdição da ciclovia, ocupação das imediações do Museu de Arte de São Paulo (MASP) e que era necessário reservar uma via para a passagem de carros.

As exigências da prefeitura, comandada por Haddad, inviabilizariam o protesto, já que o grande afluxo de pessoas durante as manifestações anteriores tomou praticamente toda a avenida.

“Pela primeira vez, a Prefeitura mandou uma representante para participar da conversa. Apresentou-se lá uma tal Márcia Saraiva de Oliveira, falando em nome da Subprefeitura da Sé, à qual está afeita a Paulista. […] Vocês já viram exigências semelhantes ser feitas a movimentos de esquerda? Vocês já viram a Prefeitura criando embaraços a delinquentes que usam a mão de obra dos black blocs?”, questionou Azevedo em seu blog.

Diante disso, Feliciano – que é pré-candidato do PSC à prefeitura de São Paulo – discursou na Câmara dos Deputados criticando a ação de Haddad.

“O prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, que apoia esse governo que aí está, acabou de emitir uma pequena nota, dizendo que a manifestação do dia 13, que vai acontecer em todo o Brasil, em prol do impeachment, em São Paulo não vai poder ser feito como das outras vezes. Mandou um interlocutor falar com o pessoal do Movimento Brasil Livre, impedindo as pessoas de se manifestarem em frente ao MASP, que é um ponto central onde todas as manifestações sempre foram feitas; impedindo as pessoas de caminharem pelas ciclovias; impedindo as pessoas de um milhão de outras coisas. Ou seja: eles nos acusam de golpe e bloqueiam a democracia. Senhor Fernando Haddad, os seus dias também estão contados aí no estado de São Paulo”, discursou o pastor.

Assista:

httpv://www.youtube.com/watch?v=gbjNyhwHXXo