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Pastor é condenado a 78 anos de prisão por pedofilia

Missionária que ajudava a dopar as crianças, entre elas sua neta, também foi condenada

por Leiliane Roberta Lopes

  • gospelprime
Pastor é condenado a 78 anos de prisão por pedofilia
Pastor é condenado a 78 anos de prisão por pedofilia

A 1ª Vara Criminal de Volta Redonda, Rio de Janeiro, condenou o pastor Reginaldo Sena dos Santos a 78 anos de prisão por pedofilia.

O religioso de 59 anos foi julgado por ter abusado sexualmente de 14 meninas que frequentavam sua igreja e sua casa. As vítimas tinham idades entre 8 e 15 anos.

A decisão foi assinada pelo juiz Cláudio Gonçalves Alves que também condenou a missionária Maria de Fátima Costa da Silva, 58 anos, a 16 anos de prisão em regime fechado. Ela era a responsável por dopar e preparar as vítimas que seriam abusadas.

No entendimento do juiz, Reginaldo e Maria de Fátima se aproveitaram da autoridade que mantinham sobre as crianças.

A investigação apontou que o pastor e a missionária eram amantes e ela o auxiliava na prática dos abusos. As vítimas relataram abusos sexuais, carícias e beijos da parte do pastor que era chamado pela comunidade de “Ungido”. Uma das vítimas é neta de Maria de Fátima.

A defesa dos religiosos irá recorrer da decisão, a advogada de Maria de Fátima, Irani Martins, diz que o juiz só analisou as provas de acusação, e não as da defesa. Com informações Diário do Vale.

 

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Pornografia infantil leva pastor a receber acusação após a polícia desvendar imagens de estupros

Robert David Wright era líder de um grupo de jovens na Igreja Metodista em Maryland

PorLuciano Portela | Repórter do The Christian Post

Um pastor do Ministério da Juventude de Cockeysville, Maryland (Estados Unidos) foi indiciado por pedofilia, depois da polícia local descobrir a divulgação de material de pornografia infantil com imagens de bebês estuprados.

  • Abuso Infantil
    (Foto: Reuters/Lucy Nicholson)
    Imagem de criança chorando capturada pela fotógrafa Lucy Nicholson, para a agência Reuters.
Robert David Wright tem 35 anos e era líder de um grupo de jovens da Igreja Metodista da cidade de Phoenix, também no estado de Maryland. Ao investigá-lo, a polícia encontrou o armazenamento virtual de conteúdo chocante, com fotos de bebês do sexo feminino, crianças e pré-adolescentes, que eram repassadas pela internet.

O pastor John Dailey, da igreja de Wright, confirmou por meio de um comunicado que o ministro de jovens faz parte de sua congregação e que os membros que administram a igreja estão levando o ocorrido “muito a sério”, para preservar um “ambiente seguro para as crianças e jovens”.

Para acalmar a imprensa local e assegurar os fiéis da igreja de que os jovens estão seguros, Dailey relatou que a congregação implementa uma política de extrema vigilância para mantê-los protegidos, e que Wright não deixou nenhuma evidência de abuso no grupo da juventude, apesar das acusações recentes.

Entre as medidas de proteção, o pastor garante que, em nenhum momento, Wright ou qualquer outro adulto ficou sozinho com os jovens. Além disso, a igreja cuida para que as crianças adolescentes estejam sempre com a monitoria de dois adultos dentro de ambientes que mantém as portas abertas.

A política da igreja também garante que Wright não retornará ao seu cargo, pois há regras pré-estabelecidas que proíbem a presença de líderes que tenham sido condenados ou tenham um histórico envolvendo abuso sexual, seja com menores ou adultos.

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No momento, a polícia manterá as investigações, ao enviar as imagens até o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (National Center for Missing and Exploited Children), para identificar, proteger as crianças de novos abusos e oferecer assistência psicológica. Já Wright está na cadeia sob pena de fiança de 150 mil dólares.

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Cerca de 400 padres foram afastados por abusos sexuais

Os desligamentos aconteceram nos anos de 2011 e 2012 em diversas partes do mundo

por Leiliane Roberta Lopes

  • gospelprime

 

Cerca de 400 padres foram afastados por abusos sexuaisCerca de 400 padres foram afastados por abusos sexuais

A Santa Sé divulgou dados sobre os escândalos de abuso sexual cometidos por funcionários do clero e noticiou que em 2011 e 2012 cerca de 400 padres foram afastados de suas funções.

Antes de tomar esta decisão o Vaticano precisou investigar 822 relatos de padres que teriam cometido abusos sexuais, conforme informações divulgadas na nesta sexta-feira (17), de acordo com a Associated Press.

Essas informações serão repassadas pela ONU como tem acontecido desde 2008 e 2009, quando a Igreja começou a divulgar os dados relativos ao afastamento de clérigos por pedofilia.

Os dados recentes mostram que o número de padres que cometeram abusos sexuais dobrou em relação aos anos de 2008 e 2009 quando o Vaticano desligou 171 padres.

Um dia antes da divulgação do relatório, a Igreja admitiu a existência de clérigos e funcionários que abusaram sexualmente de menores durante uma audiência com especialistas do Comitê para Direitos da Infância da ONU.

O monsenhor Silvano Tomasi, embaixador do Vaticano na ONU em Genebra, sede do comitê, informou que em 2012 foram documentados 612 casos de abusos sexuais que envolviam funcionários do clero. Destes, 418 foram praticados contra menores.

A ONU tem pressionado a Igreja Católica sobre os relatos de pedofilia, o Comitê de Direitos da Infância chegou a pedir uma atuação maior contra esses casos que muitas vezes são abafados pela Santa Sé.

Uma das integrantes do Comitê da ONU, Sara Oviedo, chegou a reclamar durante a audiência, na presença de representantes do Vaticano, da falta de mecanismos para investigação dos casos e da falta de punição.