Estado Islâmico planeja ataque nuclear para dizimar cristãos, diz jornalista que se infiltrou no grupo

 

Publicado por Tiago Chagas -gnoticias- em 1 de outubro de 2015

Estado Islâmico planeja ataque nuclear para dizimar cristãos, diz jornalista que se infiltrou no grupoO Estado Islâmico estaria levando adiante a ameaça de exterminar os cristãos do mundo e parte do plano para levar adiante essa promessa envolve um ataque nuclear.

A informação foi revelada em uma reportagem do jornalista Jurgen Todenhofer, 75 anos, que se infiltrou no grupo terrorista e passou dez dias conhecendo os planos de ataque ao mundo ocidental.

O jornal inglês The Mirror publicou parte do relato de Todenhofer, que vai lançar um livro intitulado “Inside IS – Ten Days In The Islamic State” (“EI por dentro – dez dias no Estado Islâmico”, em tradução livre), contando as experiências e planos que conheceu no período em que se infiltrou.

O plano de holocausto para dizimar milhões de pessoas de uma só vez é tratado com sigilo no grupo, que pretende fazer “a maior limpeza religiosa da história” através de um “tsunami nuclear”.

“Os terroristas planejam matar centenas de milhões de pessoas. O Ocidente está subestimando drasticamente o poder do Estado Islâmico”, afirma o jornalista, lembrando que os extremistas não diferenciam seus alvos, planejando assassinar todos aqueles que não sigam sua interpretação do islamismo.

No período que esteve em Mosul, no Iraque, teve a oportunidade de conversar com Mohammed Emwazi, que ficou conhecido como “Jihadi John” por decapitar reféns do Estado Islâmico em frente às câmeras.

De acordo com Todenhofer, Emwazi revelou que essas mortes foram usadas como forma de espalhar terror: “As decapitações são estratégias para provocar medo nos inimigos e têm funcionado bem. Observe a tomada de Mosul, no Iraque, feita com menos de 400 homens. Eles são o inimigo mais brutal e perigoso que já vi na vida. Não vejo ninguém que tenha uma chance real de pará-los”, comentou o jornalista.

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Evangelista chinesa relata fome, trabalho escravo e tortura por se recusar a negar a Jesus

Publicado por Tiago Chagas -gnoticias-em 25 de setembro de 2015

Evangelista chinesa relata fome, trabalho escravo e tortura por se recusar a negar a JesusA evangelista sino-americana Sarah Liu relatou suas experiências de tortura por ter se arriscado a compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo em seu país natal, a China.

Durante um congresso organizado pela Baylor University, a maior universidade batista do mundo, Liu revelou que passou fome, sofreu espancamentos, suportou tortura com choques e ainda exerceu trabalho escravo em uma prisão chinesa, a título de “reeducação” por causa de sua recusa em negar a Jesus.

Liu contou que se converteu em 1991 depois de ouvir a mensagem através de missionários, e em 2005, mudou-se para os Estados Unidos e tornou-se cidadã norte-americana.

Em uma de suas viagens pela China, foi acusada de “perturbar a ordem social” com suas ações evangelísticas, e mantida presa por dois meses.

“A polícia me levou para uma delegacia e perguntaram um monte de informações sobre o meu pastor e os meus amigos […] E eles me sugeriram negar a Jesus Cristo. [Eu disse:] ‘Eu não quero fazer isso’. Então, eles me bateram e eles usaram um bastão eléctrico, que pode ferir seu corpo e queimar a sua pele”, afirmou Liu, durante seu depoimento no evento.

As torturas, segundo a evangelista, eram impiedosas: “Eles colocavam os bastões elétricos na minha cabeça, meu corpo, em todos os lugares. Colocaram nas minhas mãos. É doloroso. Eu estava gritando. Então eles colocaram a batuta na minha boca, por isso toda a minha boca ficou muito machucada, e eu não podia beber, não podia comer e não poderia falar. E eles ainda cobravam informações”.

Liu disse à plateia que ela nunca teve um julgamento adequado ou processo legal antes de ser condenada a três anos em campos de trabalho: “Eu estava apontada por causa da minha fé. Eu estava condenada ao campo de trabalho das mulheres. Eu estava sempre destacada. Um dia, na hora do almoço, eu estava na fila para pegar minha refeição e quando chegou a minha vez de pegar comida, eles me perguntaram: ‘Você ainda acredita em Jesus?’. Eu disse, ‘Sim’. Então eles me dizem para ficar de frente à parede. Depois que todas as presas terminaram seu almoço, em seguida, eles me ordenaram a ir com elas trabalhar. Quando chegou a hora do jantar, eu estava na fila para conseguir comida e era a minha vez, eles voltaram a fazer a mesma pergunta… Meu corpo estava faminto, mas eu [não] queria desistir de Jesus. Foi-me dito para ficar na parede toda a noite e pela manhã, continuar a trabalhar de novo”, relatou.

Depois de ser libertada do campo de trabalho, Liu foi presa novamente em 2001 no dia de seu aniversário e acusada de “crime contra o Estado”. De acordo com informações do Christian Post, a evangelista e seus colegas de trabalho conseguiram vencer a batalha judicial com a ajuda de advogados de Pequim. No entanto, ela foi sequestrada pela polícia local após a decisão e submetida a mais três anos no campo de trabalho das mulheres.

“Eu estava na prisão trabalhando na fabricação de luzes de Natal e fones de ouvido enviados para os americanos e diferentes países. Eu tinha uma relação com outros prisioneiros e queria compartilhar Evangelho com eles. Meu objetivo era compartilhar Evangelho com as pessoas, mesmo na prisão. Eu pedi à minha mãe que escondesse um livro espiritual muito pequeno para me entregar na visita, para que eu pudesse compartilhar com um prisioneiro. Quando ela estava lendo o livro, e os guardas encontraram, eles imediatamente me disseram: ‘Sarah, eu vou adicionar uma pena ao seu tempo de prisão porque você ainda faz mesma coisa e você não se arrependeu’”, contou a evangelista. “Mas para mim, eu queria apenas continuar a grande comissão de Deus para falar do Evangelho”, concluiu.

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Na Colômbia, cristãos se tornam alvo de perseguição das FARC e pastores têm filhos sequestrados

Publicado por Tiago Chagas -gnoticias- em 24 de setembro de 2015

Na Colômbia, cristãos se tornam alvo de perseguição das FARC e pastores têm filhos sequestradosPastores evangélicos vêm sofrendo com a prática de grupos marginais na Colômbia, que sequestram filhos de líderes religiosos e fiéis exigindo valores em dinheiro ou a fuga das áreas onde estão instalados.

Em todo o mundo, a ausência do Estado permite, e estimula, o surgimento de organizações criminosas. No Oriente Médio, a falta de princípios como o Estado laico – que não adota nenhuma fé como oficial, mas protege a liberdade de culto a todos os cidadãos – permitiu o surgimento de grupos extremistas paramilitares como o Estado Islâmico, por exemplo.

Já na América do Sul, a coexistência do Estado com grupos terroristas, como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), tem influenciado diretamente na liberdade, tanto religiosa como civil, de cristãos que vivem no país.

De acordo com informações da Missão Portas Abertas, pastores têm convivido com a rotina de negociar com sequestradores a libertação de seus filhos e também dos fiéis. Um dos casos narrados é o do pastor Maurício, que precisou abandonar a vila onde vivia em troca da liberdade de seu filho.

O líder evangélico – e acima disso, pai – foi ao encontro dos criminosos mesmo ciente de que poderia perder a vida e negociou a libertação de seu filho de 15 anos, aceitando a imposição de que deveria deixar a região.

Dias depois, o pastor Maurício mudou-se da vila com a família, e hoje, vivem em outra região, mais segura. No entanto, as sequelas foram inevitáveis: há o receio constante de serem alvo de uma nova ação de sequestro, e o adolescente ficou traumatizado com a experiência.

Nos anos 1990, as FARC eram vistas como uma força paralela no país, e perpetravam diversos ataques terroristas nas grandes cidades da Colômbia. Um acordo militar da Colômbia com os Estados Unidos para o combate ao tráfico de drogas resultou no enfraquecimento das FARC, que passaram a selar acordos de paz com o governo.

Um dos pontos nos acordos de paz estabelecidos é o compromisso assumido pelos terroristas de não recrutarem jovens com menos de 17 anos. No entanto, os cristãos do país relatam que esse ponto não vem sendo respeitado, e muitas crianças e adolescentes são raptados pelas FARC.

O governo colombiano tem feito acordos de paz com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias Colombianas) e ficou certo de que eles não recrutariam crianças com menos de 17 anos, mas os cristãos da região relatam que crianças mais novas continuam sendo raptadas.

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