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Religiosos afegãos querem que soldados que queimaram o Alcorão passem por julgamento público

 

PorJussara Teixeira | Correspondente do The Christian Post

O alto conselho religioso do Afeganistão está exigindo que os responsáveis pela queima de exemplares do Alcorão em uma base militar da Otan sejam submetidos a um julgamento público e passem por uma punição por seu crime contra o livro sagrado dos muçulmanos.

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Investigações do comando norte-americano já identificaram cinco soldados envolvidos na queima de cópias do Alcorão, em uma base militar no Afeganistão na semana passada.

As investigações foram lideradas pelo general John R. Allen. O julgamento por tribunais locais é considerado improvável.

Muitos protestos de populares foram desencadeados em diversas cidades do país, e os conflitos resultaram na morte de mais de 30 afegãos e seis soldados americanos desde que o incidente da queima do Alcorão ocorreu na base militar.

Mesmo com o pedido de desculpas feito pelo presidente norte-americano Barack Obama, que escreveu uma carta líder máximo do Afeganistão Hamid Karzai se desculpando pelo ocorrido, os ânimos continuaram exaltados entre a população, que em sua quase totalidade é muçulmana.

No comunicado, Obama garantia que iria tomar as medidas necessárias para evitar que o fato ocorra novamente e ainda que iria punir os responsáveis, além de alegar que a destruição do Alcorão não foi intencional.

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O Conselho Religioso porém não acatou a retratação.

Diante da situação, o Talibã, em resposta à queima do livro sagrado islâmico, já se manifestou e conclamou o povo a atacar quartéis estrangeiros e matar ocidentais.

O porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, escreveu em um email: "nossa brava gente deve alvejar bases militares dos invasores, seus comboios militares e suas forças invasoras".

O grupo ainda pediu que os afegãos protestem para que “ensinem uma lição para que os americanos nunca mais ousem insultar o livro sagrado”.

Os livros foram incinerados pois teriam sido confundidos com lixo. Oficiais americanos disseram que os cinco soldados serão punidos, mas serão mantidos sob anonimato.

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Bancada evangélica defende direito à terapia para deixar de ser homossexual

 

PorJussara Teixeira | Correspondente do The Christian Post

Parlamentares da bancada evangélica tentam reverter uma resolução do Conselho Federal de Psicologia que instituiu dois artigos proibindo psicólogos de emitirem opiniões públicas ou tratar a homossexualidade como sendo um transtorno.

  • Gay parade

    (Foto: Reuters)

    Espectadores assistem a Parada do Orgulho Gay em NY, em 27 de junho de 2010.

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De acordo com o líder da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), o conselho "extrapolou seu poder regulamentar" por querer “restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional".

Por outro lado, o Conselho de Psicologia levanta a bandeira da autonomia da instituição, alegando que o projeto poderia interferir nessa questão.

Segundo a Folha de S. Paulo, o presidente do órgão, Humberto Verona, entende que nas diretrizes emitidas no projeto estariam normas éticas necessárias para combater o que chamou de ‘intolerância histórica’.

"[Ninguém diz] ‘cansei de ser hétero, vim aqui me transformar’", alega Verona.

Já para o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Toni Reis, o que deve ser curada é a ‘síndrome de patinho feio’, e não ‘a homossexualidade em si’. Em seu entender, somente o preconceito é que leva um gay a buscar tratamento.

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O relator do projeto, deputado e pastor Roberto de Lucena (PV-SP), diz que é cruel deixar um indivíduo em conflito ao léu psicológico.

Hoje, o projeto se encontra em análise Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara. Aproxima etapa será a discussão em audiência pública que pode acontecer nas próximas semanas em Brasília.

Perseguição religiosa

Este não é o primeiro conflito envolvendo conselho federal, religião e psicologia. Há cerca de um mês, o Conselho Federal de Psicologia acatou uma denúncia contra a psicóloga cristã Marisa Lobo por ela divulgar nas redes sociais que professa a fé cristã até em palestras em que participa.

Segundo a própria psicóloga, que divulgou o fato em seu Twitter, o Conselho Federal de Psicologia ameaçou cassar seu registro de profissional caso não negue sua fé em Cristo em até 15 dias. A condição para evitar a cassação seria retirar de seus perfis nas mídias sociais toda e qualquer menção à sua fé.

Marisa classificou a atitude como perseguição religiosa. Muitos usuários das redes sociais emitiram apoio à profissional, com incentivos à sua atuação, e manifestações de indignação pelo ocorrido.

Algumas manifestações questionaram se o direito à liberdade de expressão, crença e culto, previstos na Constituição Federal, não se aplicam ao estatuto do Conselho Federal de Psicologia.

Marisa ainda aguarda o resultado do processo que está em andamento, sem previsão de conclusão.

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Igreja Batista é invadida

PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA

Igreja batista descoberta no Uzbequistão. Cristãos vão a julgamento

Uma igreja batista não registrada foi descoberta pelas autoridades do Uzbequistão no domingo, dia 5 de fevereiro. Agora os cristãos aguardam o julgamento para saber qual será seu futuro da igreja em Chirchik.

Oficiais da polícia secreta do Uzbequistão e outros funcionários do governo invadiram o culto de domingo de uma igreja coreana não registrada. A igreja se localizava na cidade de Chirchik, na região de Tashkent, capital do país.

As autoridades invadiram o culto da igreja por volta das 9 horas da manhã. Eles confiscaram um amplificador de som, microfones, um teclado, projetores, hinários, fitas cassetes com áudio de pregações e DVDs.

Os policiais disseram que os itens confiscados seriam enviados para a Comissão de Assuntos Religiosos no país para uma “análise de especialistas” e, em seguida, iriam interrogar o pastor Vyascheslav Kim para saber porque ele estava armazenando e importando materiais religiosos para o país.

As autoridades disseram que já haviam avisado de que a igreja necessitava se registrar junto ao Estado para funcionar normalmente. As autoridades disseram que os membros da igreja deviam frequentar uma igreja registrada ao invés de viver na ilegalidade.

“Nós tratamos todos como iguais aqui no país”, Nurmina Askarova, presidente da Comissão Local de Mahalla. “Fechamos uma mesquita em Mahalla que não estava registrada e dissemos aos muçulmanos que iam lá para irem até uma mesquita que fosse registrada no governo.”

Ore pela Igreja que foi fechada. Ore para que o quanto antes a situação quanto ao registro da igreja possa se resolver e assim as atividades da igreja não sejam interrompidas. Ore também pelo pastor Vyaschelav Kim, para que Deus lhe dê sabedoria do alto para resolver essa situação.

Data: 17/2/2012 08:46:41
Fonte: Portas Abertas