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Onde esteve Jesus dos 12 aos 30 anos?

 

Por sidney22 em 10 de março de 2012

Onde esteve Jesus dos 12 aos 30 anos?

Por que a bíblia não relata esse período?

A narrativa dos evangelhos não relata especificamente o que ocorreu na vida de Jesus durante seus 12 aos 30 anos de idade, entretanto o que foi escrito acerca de sua vida é suficiente para crermos nele, “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o filho do Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” ( Jo. 20.30,31). O objetivo dos evangelhos não é elaborar uma biografia exaustiva da vida de Cristo, todavia o seu conteúdo é totalmente voltado para o propósito salvífico, por essa razão as atividades de Cristo durante esse período não foram comentadas por não se tratar de assuntos significativos comparado aos eventos relacionados ao seu ministério os quais nem todos foram mencionados, pois foram inúmeros feitos por Ele realizados, “Este é o discípulo que dá testemunho a respeito destas coisas e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez, se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que no mundo inteiro não caberiam os livros que seriam escritos.” ( Jo 21.24,25). Os Evangelistas narram a história como testemunhas oculares dos fatos, ressaltando que são fidedignos que eles viram e ouviram, é o que escreveram com os próprios punhos e testificaram durante suas vidas e mesmo sendo ameaçados de morte, não se calaram. Sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.

Algumas especulações infundadas:

Infelizmente a ausência dos relatos bíblicos acerca desse período na vida de Cristo tem sido motivo de diversas especulações pervertidas, elaborada por mentes pérfidas que ousam fazer severas afirmações infundadas. A bíblia afirma que tais serão punidos rigorosamente. “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus acrescentará os flagelos escritos neste livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da arvoré da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro.” (Ap 22.18,19.). As especulações existentes são as seguintes: Jesus após os 12 anos se afastou da palestina para viver em algum lugar do extremo oriente; Jesus esteve na Índia convivendo com budistas e bramanistas na babilônia aprendendo a arte das magias ocultas, no Egito na biblioteca de Alexandria; na Pérsia (atual Irã), Assíria, Grécia e na Macedônia aprendendo a filosofia, ou mesmo na Judéia entre os Essênios. Outros propõem que nessa época Ele tenha se ausentado da terra para visitar outros planetas, outros grupos alegam que ele permaneceu na palestina, vivendo uma vida moral relativamente promíscua e depravada, algumas dessas conjecturas se baseiam nos apócrifos, livros reprovados por não cumprir as exigências canônicas. Evidentemente essas teorias não passam de meras especulações humanas, destituídas de base bíblica e de comprovação histórica.

As evidências bíblicas:

A despeito do silêncio bíblico sobre esses 18 anos da vida de Jesus, existem fortes evidências bíblicas de que Ele continuou residindo em Nazaré até o início do Seu ministério público e que era submisso aos seus pais e a Deus, contrapondo todas as especulações existentes. Vejamos:

• Onde Jesus esteve? Somos informados de que, após a Sua visita a Jerusalém, aos 12 anos de idade, Jesus regressou com José e Maria “para Nazaré; e era-lhes submisso” (Lc 2:51); que Ele foi criado naquela mesma cidade (Lc 4:16); que Ele veio “de Nazaré da Galiléia” para ser batizado por João Batista no rio Jordão (Mc 1:9); e que, após o aprisionamento deste, Jesus “deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum” (Mt 4:12 e 13). Por haver residido em Nazaré todos esses anos, Jesus era conhecido pelos Seus contemporâneos como “Nazareno” (ver Mt 2:23; 26:71; Mc 1:24; 10:47; 16:6; Lc 4:34; 18:37; 24:19; Jo 1:45; 18:5, 7; 19:19; At 2:22; 3:6; 4:10; 6:14; 22:8; 26:9), e os Seus seguidores, como a “seita dos nazarenos” (At24:5). Próximo ao final do Seu ministério público na Galiléia, Jesus retornou a Nazaré, qualificada nos Evangelhos como “a sua terra” (Mt 13:54; Mc 6:1), sendo reconhecido pelos próprios nazarenos como “o carpinteiro” (Mc 6:3) e o “filho do carpinteiro” (Mt 13:55). Eles jamais O teriam reconhecido como tal se Ele não houvesse exercido tal profissão naquela cidade antes do início do Seu ministério público.

• O que fez Jesus? A bíblia afirma categoricamente, para não deixar margens de dúvidas, que Jesus se preparava para exercer seu ministério, era obediente a seus pais e tinha a graça diante de Deus e dos homens, ou seja, Jesus não foi um pervertido mas um exemplo para todos, aprovado por Deus e pelos homens. “Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre Ele”. (Lc 2.40) e “e desceu com seus pais para Nazaré e em tudo era – lhes submisso… E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens. (Lc 2. 51,52) A bíblia está repleta de passagens que corrobora a natureza santa de Cristo. Vejamos o que foi dito a respeito de sua vida: “Nele não existe pecado” ( IJo 3.5); “Ele não conheceu pecado” (IICo 5.21); “o qual não cometeu pecado”(IPe 2.22); “sem pecado” (Hb 4.15); Ele mesmo testemunhou a Seu respeito “Quem dentre vós me convence de pecado? (Jo 8.26).
Espero por meio desse artigo, esclarecer as dúvidas sinceras de pessoas descentes, que almejam conhecer a verdade, pretendo também proporcionar ao leitor informações fidedignas para respaldar todas divergências existente acerca da Veracidade bíblica e da integridade de Cristo.

Pr. Sidney O. Ferreira

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A imbecilização da igreja – A unção do emagrecimento e do esquecimento

 autor: Pr. Luiz Fernando

 

Como o caso saiu em jornais de Minas Gerais e tornou-se público não pude deixar de perceber que quanto mais Deus é desrespeitado juntamente com Sua Palavra maior é o nível de imbecilização do Evangelho. Não teço opiniões sobre pessoas já que não conheço o pastor da reportagem, mas questiono comportamentos. Veja a matéria aqui que saiu nos jornais.

Após contatos com vários pastores da Cidade de Governador Valadares (MG), fiquei sabendo das aberrações perpetradas por alguns líderes de igrejas neopentecostais. Soube que existem desde kits completos para campanhas até a prática de unções exóticas que são praticadas nas igrejas.

Na reportagem citada o pastor ora para que as pessoas emagreçam e unge pessoas para que esqueçam seus passados tenebrosos, a chamada unção de Manassés. Vamos ponderar alguns pontos:

1 – O Evangelho do Senhor Jesus Cristo não tem como escopo nem como apêndice tais sandices praticadas pelo referido pastor da reportagem e por outros que no mínimo são totalmente analfabetos de Bíblia e teologia. O Evangelho por natureza é mensagem de salvação e perdão de pecados. Cristo não morreu na cruz do Calvário com o fim de promover estas aberrações. Ele cumpriu o plano de Deus e este plano primariamente era resgatar o homem de sua condição de inimigo de Deus. Qualquer outra proposta para o Evangelho do Senhor Jesus Cristo é outro evangelho, outra mensagem e não encontra nenhum amparo nas Escrituras. Paulo chega a dizer em Gal. 1:6-9 “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; 7 O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. 8 Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. 9 Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema”.

2 – Estas práticas absurdas somente apontam para um total sincretismo religioso. Essa mistura de pseudoevangelho com práticas xamanistas descaracteriza completamente o santo Evangelho de Cristo. A igreja foi chamada para preservar a pureza do Evangelho e lutar pela fé que uma vez foi entregue aos santos. Cabe aos pastores e líderes a incumbência de extirpar as misturas do meio cristão, denunciando com firmeza a avareza dos homens que na busca por projeção e dinheiro sacrificam a mensagem do Evangelho, sacrificam o bom nome de Cristo e atestam suas sórdidas intenções. Quando alguém se propõe a fazer o que a reportagem disse, somente nos resta dizer que vale tudo no meio gospel em nome de Deus. Aqui os fins justificam os meios. Não encontro na Palavra de Deus nenhum tipo de indicação que o Espírito Santo faça estas coisas descritas na reportagem. Não encontro padrão bíblico para orar pelas pessoas e depois soprar sobre elas para que estas sejam abençoadas. São praticas estranhas à Palavra e que induzem ao erro.

3 – As práticas exaradas na reportagem mostram como as lideranças desconhecem a obra do Espírito Santo. Tudo que ocorre no meio neopentecostal, por mais estranho que pareça e mais absurdo possível, é atribuído ao Espírito Santo. Não estou dizendo que o Espírito de Deus tenha que ser formatado dentro de nossos padrões culturais, doutrinários e sociais, mas é preciso um retorno a Palavra e à teologia para sabermos que essas práticas evidenciadas na reportagem são anti-bíblicas. O Espírito Santo não age desconhecendo a revelação que Ele próprio nos proporcionou através das Escrituras Sagradas. A finalidade do Espírito Santo é nos revelar a suficiência de Cristo, a magnitude de Cristo como Senhor e Salvador e nunca emagrecer pessoas. Quando lideranças desconhecem os ensinos sobre a Pessoa e a Obra do Espírito, passam a se basear em achismos e sentimentos que nada honram a Cristo, somente trazem o escárnio do mundo.

4 – Uma falta de conhecimento de Bibliologia e uma apropriação indevida de exemplos do Antigo Testamento são as marcas de igrejas imaturas e fracas. Tais comunidades estão cheias não porque possuem um ensino sólido e relevante, mas por apelam para as emoções e contam com o despreparo de seus membros doutrinariamente.

As práticas da reportagem mostram que tais líderes desconhecem que a revelação de Deus é proposicional e progressiva. Paulo nos alerta na carta aos Coríntios que o que aconteceu com o povo de Israel foi para nosso proveito e que precisamos ver estes exemplos e não errarmos como eles erraram. Não podemos buscar exemplos no Antigo Testamento e aplicá-los agora com todos seus detalhes como se mais 4000anos de história nada significassem. A tão falada unção de Manassés (ou hoje em dia: unção do esquecimento) está baseada em Gn. 41:51 “E chamou José ao primogênito Manassés, porque disse: Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho, e de toda a casa de meu pai”. Veja que atrocidade tais líderes cometem contra a Palavra. José ao dar o nome de Manassés a um de seus filhos somente expressava o favor de Deus. Deus o havia feito esquecer seus dias de amargura e tristeza e mesmo as decepções com a casa de seu pai. Esquecer aqui no texto de Gênesis segundo Von Rad,pode significar não tanto que ele esquecera a sua família anterior, com que agora seu filho preencheria o vácuo atormentador de seu coração. Também pode significar que José queria esquecer completamente seu passado e o escritor de Gênesis mostra a fraqueza do comportamento de José. Parece que José não seguia a trilha correta, pois, ao assumir o poder no Egito não faz nenhuma menção à sua família. Achegada de seus irmãos serviu como uma oportunidade de José resgatar seu passado que ele corria o perigo de perder.

Vale lembrar que nosso passado nunca vai ser apagado de nossas mentes. Enquanto vivermos ele nos acompanhará e servirá de base para nossas experiências presentes. Orar para que Deus nos faça esquecer nosso passado é um contrassenso. Nossas experiências passadas devem servir como base para nosso futuro. Corrigimos erros e sedimentamos acertos, mas esquecer somente o que de ruim aconteceu é algo antinatural e estranho ao processo de viver. Para mim essas unções exóticas em nome de Deus somente significam embustes e subterfúgios para tirar dinheiro do povo despercebido.

5 – Por último destaco a total inadimplência dos líderes que presenciam estas aberrações nada dizem. Acham que ficando calados as coisas não piorarão. Lembro aos colegas da cidade de Valadares que o mal impetrado por lideranças tacanhas chegarão às suas igrejas e que o estrago feito chegará ao ponto de não ter mais conserto. Parafraseando Martin Luther King o que me incomoda não são as aberrações de homens sagazes, mas o silêncio dos homens de Deus. Este silêncio presta um desserviço ao Reino de Deus. Esse silêncio aponta para a conivência com tais aberrações. É chegada a hora de agir e reagir a tais comportamentos. Tais ações e reações não significam dividir o Reino, mas denunciar as trevas.

Que seja desfraldado o estandarte da verdadeira igreja do Senhor Jesus Cristo.

Soli Deo Gloria.

Pr. Luiz Fernando R. de Souza

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento,referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., é autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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A soberania e autoridade de Deus

 

Publicado por Everson Barbosa (perfil no G+ Social) em 21 de maio de 2011

A soberania e autoridade de Deus

Texto Áureo:  ”Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?” (Rm 9.21).

Leitura Bíblica em Classe – Jeremias 18.1-10


A SOBERANIA DIVINA EM RELAÇÃO AO HOMEM

1. O QUE ELE QUER REALIZAR ELE REALIZA

* Deus não oculta seus propósitos antes Ele revela – Jeremias 18.1 A palavra do SENHOR, que veio a Jeremias, dizendo:  Amós 3.7 Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.
* Deus é implacável quando não existe obediência – Jeremias 18.2 Levanta-te e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras. Ez 12.25 Porque eu, o SENHOR, falarei, e a palavra que eu falar se cumprirá; não será mais adiada; porque em vossos dias, ó casa rebelde, falarei uma palavra e a cumprirei, diz o Senhor DEUS.
* Deus é o oleiro constante em aprimorar sua obra – Jeremias 18.3 E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas. Jo 5.17 E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.

2. O QUE ELE QUER PREPARAR ELE PREPARA
* Tudo que Deus faz em nós tem que ser perfeito – Jeremias 18.4 Como o vaso que ele fazia de barro se quebrou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos seus olhos fazer. Filipenses 1.6 Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;
* Tudo que Deus faz é para sermos vasos de honra – Jeremias 18.6 Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel. Romanos 9.21 Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?
* Tudo que Deus faz mostra sua soberania universal – Jeremias 18.7 No momento em que eu falar contra uma nação e contra um reino, para arrancar, e para derribar, e para destruir, Is 43.13 Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?
3. O QUE ELE QUER MODELAR ELE MODELA

* Deus realiza os bens positivos por meio da disciplina – Jeremias 18.8 se a tal nação, contra a qual falar, se converter da sua maldade, também eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe Filipenses 2.13 Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.
* Deus faz o plantio positivo através do arrependimento – Jeremias 18.9 E, no momento em que eu falar de uma gente e de um reino, para o edificar e para plantar, Isaías 64.8 Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai; nós o barro e tu o nosso oleiro; e todos nós a obra das tuas mãos
* Deus pode reter benefícios se não lhe derem ouvidos – Jeremias 18.10 se ele fizer o mal diante dos meus olhos, não dando ouvidos à minha voz, então, me arrependerei do bem que tinha dito lhe faria. Isaías 45.9 Ai daquele que contende com o seu Criador! o caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes? ou a tua obra: Não tens mãos?

Fonte: Missao Aupe