Parte do muro romano desmorona em Pompéia

A queda ocorreu nas imediações da chamada Porta Nolana, na muralha do sítio arqueológico da cidade

 

ROMA – Uma parte do muro romano de uma área arqueológica de Pompeia, na Itália, desmoronou provavelmente devido a problemas com infiltração de água.

Muro romano desmorona em Pompeia - AP

AP

Muro romano desmorona em Pompeia

A queda da murada ocorreu no fim da tarde desta sexta-feira, 21, nas imediações da chamada Porta Nolana, ao norte de Pompeia, na muralha do sítio arqueológico da cidade.

A parte do muro que caiu mede três metros de largura, por um metro e meio de altura. O local foi fechado ao público por segurança e para permitir uma avaliação dos danos e da reparação da mesma.

Em novembro de 2010, a Casa dos Gladiadores desmoronou totalmente, pouco depois de danos no pátio da Casa do Moralista e no início de dezembro caíram mais dois muros devidos ao excesso de chuvas na região naquele período.

A cidade de Pompeia, a 235 quilômetros ao sul de Roma, tradicional destino de férias, foi destruída no ano 79 d.C por uma forte erupção do vulcão Vesúvio, que também arrasou as localidades de Stabia e Ercolano, importantes sítios arqueológicos.

Durante séculos Pompeia permaneceu sepultada. Mas por ordem do rei Carlos de Borbón, o Carlos III da Espanha, as escavações foram iniciadas, processo que continua até os dias de hoje.

Metade da cidade, que chegou a abrigar uma população de 20 mil pessoas, segue ainda encoberta, afirmam os especialistas.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Arqueólogos fazem descobertas sobre a vida dos moradores de cidade vizinha de Pompeia

Esgoto de cidade soterrada revela segredos sobre Roma Antiga

 

16 de junho de 2011 | 12h 27

Arqueólogos britânicos estão descobrindo como os romanos viviam há dois mil anos por meio de análises de excrementos encontrados sob uma cidade soterrada pelo Vesúvio.

BBC

BBC

Arqueólogos fazem descobertas sobre a vida dos moradores de cidade vizinha de Pompeia

As fezes e outros detritos foram retirados de um túnel com 86 metros de comprimento que pertencia ao sistema de esgotos da cidade de Herculano.

Vizinha de Pompeia, a cidade também foi coberta de lava após uma erupção do vulcão Vesúvio que soterrou assentamentos na costa oeste da Itália no ano 79 DC.

Os especialistas do Herculaneum Conservation Project acreditam que este seja o maior depósito de excrementos da Roma Antiga já encontrado.

As nove toneladas de detritos, contendo uma variedade de informações preciosas, foram armazenadas em 750 sacos e vêm sendo estudadas minuciosamente pela equipe.

Ao comparar os excrementos encontrados em diferentes pontos do túnel aos prédios localizados acima – como lojas e casas – os cientistas estão estabelecendo que tipo de alimento os moradores comiam e quais eram suas profissões.

A análise revelou, por exemplo, que os habitantes da Roma Antiga comiam muitos legumes e verduras.

Uma amostra também continha um alto índice de leucócitos (células do sistema imunológico humano), indício de infecção por uma bactéria – dizem os cientistas.

Os arqueólogos também encontraram no esgoto de Herculano artigos de cerâmica, uma lamparina, 60 moedas, contas de colar e um anel de ouro com uma pedra preciosa. BBC Brasil – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Mais desmoronamentos podem atingir cidade antiga de Pompeia

 

O desmoronamento, numa das principais atrações turísticas da Itália, causou embaraço no governo

08 de novembro de 2010 | 18h 29

Associated Press – AP

Mais edifícios no interior da antiga cidade romana de Pompeia podem desmoronar, disse no domingo o ministro da Cultura da Itália, um dia depois de uma casa de 2.000 anos, usada no passado por gladiadores, ter se reduzido a escombros.

Salvatore Laporta/AP

Salvatore Laporta/AP

Trabalhadores em meio aos destroços da casa dos gladiadores

O desmoronamento, numa das principais atrações turísticas da Itália, causou embaraço no governo. O presidente Giorgio Napolitano disse que o ocorrido era uma "desgraça para a Itália" e exigiu explicações.

O ministro da Cultura, Sandro Bondi, que foi a Pompeia para avaliar o estrago, informa a mídia italiana.

Dado o número de prédios que precisam ser restaurados, novos danos são virtualmente "inevitáveis", disse Daniela Leone, porta-voz da superintendência arqueológica de Pompeia."É uma área vasta, que requer manutenção, recursos", disse ela.

A casa que caiu no sábado era usada por gladiadores para treinar antes dos combates realizados num anfiteatro próximo, bem como por outros atletas. Também funcionava como armazém de armas e armaduras.

Acredita-se que tenham sido construída muito antes da destruição da cidade por uma erupção do vulcão Vesúvio, no ano 79. A casa havia sido parcialmente destruída na 2ª Guerra Mundial, e teve partes reconstruídas.

Bondi sugeriu que infiltrações de água podem ter causado o desmoronamento, mas que afrescos na parte baixa das paredes talvez possam ser salvos.