Categorias
Estudos

OS DESEJOS SEXUAIS NA JUVENTUDE.

 

Por Leandro Borges

“Também o homem, quando se der com ele emissão do sêmen, banhará todo o seu corpo em água e será imundo”. (Levítico cap.15 vers.16).

namoro

Muitos jovens (rapazes e moças) cristãos sinceros, questionam-se frequentemente sobre os aspectos relativos à sua sexualidade. Na idade dos 10 anos em diante, com a chegada da fase chamada “puberdade”, a expressão sexual torna-se florescente, e o menino experimenta sensações até então desconhecidas para si.

Com vergonha de si próprio e por falta de esclarecimento, muitos jovens, a partir desta data, temem estar desagradando a Deus, e não sabem o que devem fazer, sentindo-se culpados por seus sentimentos íntimos.

O objetivo desta matéria de estudo é auxiliar o jovem cristão, a encarar suas tendências sexuais, especificamente no que se refere á uma prática chamada “masturbação”.

A palavra “masturbação” não é encontrada na Bíblia Sagrada. De modo que esta prática terá que ser analisada por várias passagens bíblicas, que tratam da questão da sexualidade em si.

Na passagem Bíblica de (Levítico) citada no começo desta matéria, vemos que no Velho Testamento, a ejaculação tornava o homem impuro para as cerimônias religiosas dos judeus.

Tanto fazia se a origem da ejaculação era do relacionamento sexual, masturbação ou “polução noturna” (quanto o pênis fica ereto durante a noite, no sono, e elimina o sêmen). Não está explícito se a masturbação era pecado ou não, apenas que a ejaculação tornava o homem impuro até a tarde para fins de participação cerimonial (lembrando que este conceito já não é mais válido para nós, cristãos, haja visto que as leis e cerimônias judaicas foram revogadas por Cristo, conforme podemos ver em (Hebreus cap.9 vers.10), que diz o seguinte: “os quais não passam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções, impostas até ao tempo oportuno de reforma”.

De todas as práticas ilícitas vedadas aos judeus, em (Levítico capítulo 17 até o 22, e entre outras passagens) não existem menções de práticas da masturbação.

“Er, porém, o primogênito de Judá, era perverso perante o SENHOR, pelo que o SENHOR o fez morrer. Então, disse a Judá a Onã: Possui a mulher de teu irmão, cumpre o levirato e suscita descendência a teu irmão. Sabia, porém, Onã que o filho não seria tido por seu; e todas as vezes que possuía a mulher de seu irmão deixava o sêmen cair na terra, para não dar descendência a seu irmão. Isso, porém, que fazia, era mau perante o SENHOR, pelo que também a este fez morrer”. (Gênesis cap.38 vers.7,8,9,10).

   Comentando esta passagem sobre Onã, no qual muitos atribuem como condenação da prática masturbatória. Se você verificar com maior cautela todo o contexto desta passagem citada acima, bem como conhecendo os costumes e tradições da época  (Onã teria que cumprir o levirato – palavra derivada de “levir”, que significa cunhado, em latim – uma obrigação sócio-familiar dos hebreus. Ele deveria semear a cunhada viúva para garantir a fecundidade da família, mas Onã interrompia os coitos e ejaculava na terra), chegamos ás seguintes conclusões:

1) O pecado de Onã era que não desejava dar descendência ao seu irmão, por isso ejaculava na terra;

2) Sua satisfação sexual não está em condenação aqui, mas o fato de não cumprir seu papel de paternidade;

3) A satisfação sexual que levava Onã a ejacular provinha de contato físico direto com a viúva do seu irmão, portanto, não há de se falar em masturbação, mas sim de relacionamento sexual, com a diferença que, antes de ejacular, Onã retirava seu pênis, virava-se para o chão, e soltava o sêmen na terra.

4) Onã então teve relação sexual, e não praticou masturbação, porém não cumpriu a sua responsabilidade de gerar o herdeiro – talvez porque esperasse gananciosamente tomar a terra de seu irmão para si mesmo e espoliar sua cunhada de seus direitos de acordo com a tradição da época. De qualquer modo Deus desgostoso com o seu procedimento o fez morrer.

Conclui-se, portanto, que não há nenhuma condenação direta ou indireta sobre a masturbação, no Velho Testamento.

Já no Novo Testamento, temos versículos esclarecedores sobre o assunto. Vejamos as passagens:

“Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela”. (Mateus cap.5 vers.28). Nesta passagem, Jesus Cristo condena claramente o desejo sexual secreto, oriundo de pensamentos e cobiça sobre a mulher, comparando-o como adultério. Concluímos por esta passagem, ser pecado a observação de revistas pornográficas, ou espiar pessoas despidas, ou comentários maldosos e maliciosos sobre sexo, ou ainda piadas imaginativas. Claro que todas estas atitudes levam a um rapaz á excitação sexual, causando desejos intensos, como vontade de masturbar-se. Verifica-se que o pecado está no pensamento, não no ato em si. Ao completar a masturbação, o rapaz já pecou antes, devido aos pensamentos cobiçosos, condenados por Jesus nesta passagem.

“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1 Coríntios cap.6 vers.19). Nesta passagem, Paulo afirma que o corpo é o templo do Espírito Santo. O contexto desta passagem fala de união com prostitutas, algo pecaminoso pelos padrões bíblicos. Não se trata, diretamente, da masturbação. Como a mente faz parte do corpo, claro que a passagem de (Mateus cap.5 vers.28) está relacionada aqui, fazendo com que toda impureza de pensamentos, a respeito do sexo, seja um pecado contra o Espírito Santo.

CONCLUSÃO:

Há masturbação de dois tipos, sendo um claramente pecaminoso e errado, por violar princípios bíblicos da pureza mental:

1) A masturbação “intencional”, decorrente de pensamentos fantasiosos em relação sexual com outra pessoa, no caso, se a pessoa for casada, isso se torna uma espécie de um (adultério mental): Quem está nesta prática, recomenda-se um arrependimento imediato, e confissão, para perdão dos seus pecados. É preciso que a pessoa se livre de qualquer tipo de material ilícito (revistas pornográficas, ou pôster de pessoas nuas, práticas de comentários imorais, acesso a sites pornográficos, etc). Este tipo de prática de masturbação é mais comum entre os rapazes, e é uma prática super perigosa, porque leva ao descontrole do corpo e da mente, e em muitos casos por excesso pode causar ejaculação precoce.

2) A masturbação “exploratória”: principalmente no início da puberdade (em alguns rapazes a partir dos 10 anos), há uma curiosidade perfeitamente natural a respeito do sexo. É feito por curiosidade, e claro, por satisfação própria, atendendo uma pressão sexual natural. Não encontra-se pecado aqui. Trata-se de simples exploração de um desenvolvimento físico normal a todos rapazes e moças, que de vez em quando, repete a experiência, sem com isso violar qualquer lei de pureza. Seria até anormal, um rapaz desconhecer seus próprios mecanismos sexuais (excitação, ereção, ejaculação). A pessoa que está nesta prática, precisa saber que homens e mulheres normais já passaram por isso, e não há motivo para sentimentos de culpa ou auto-condenação. O que está errado é a intenção de fazê-la oriunda de pensamentos pornográficos, claramente condenada em (Mateus cap.5 vers.8): “Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela”.

A prática excessiva de masturbação causa uma doença chamada “Ejaculação Precoce”, e isso tem feito com que muitos relacionamentos sejam destruídos. A Ejaculação Precoce é definida como a incapacidade de controlar ou adiar suficientemente a ejaculação, para que os parceiros achem prazer nas relações sexuais, é um problema que aflige grande parte dos homens, principalmente os adolescentes. Quanto mais cedo for procurada ajuda mais fácil o tratamento”. As mensagens do centro cerebral tornam-se irregulares e aleatórias, e podem deflagrar uma ejaculação precipitada. Podemos pois afirmar que, quando a ejaculação precoce aparece desde os primeiros encontros sexuais, esta deriva de experiências condicionantes adversas na infância, resíduos de culpas adquiridas durante a masturbação na adolescência e na juventude, ou das primeiras vivências sexuais, onde predominaram uma grande expectativa, elevada excitação sexual, alta ansiedade e pouca habilidade, gerando alguns “desastres”, em resposta ejaculatória, pois nesse caso a incontinência pode ser indicativa de doença séria e em muitas vezes tratável. Embora tais casos sejam extremamente raros, essa condição pode ser causada por enfermidade local da uretra posterior ou, como ocorre com a perda súbita do controle urinário, a incontinência ejaculatória secundária pode ser sintomática de patologia ao longo do trajeto do nervo, que serve aos mecanismos do reflexo que controlam o orgasmo (medula espinhal, nervos periféricos ou centros nervosos superiores). Isto pode ocorrer na esclerose múltipla ou em outros distúrbios neurológicos degenerativos.

Devido à dificuldade em definir e identificar a causa da ejaculação precoce, existe também uma dificuldade em propor o tratamento médico mais adequado e que solucione o problema a curto prazo. Apesar da angústia e sofrimento do paciente com o problema, é necessária a contínua obtenção de dados e informações. Entre estes se destacam o perfil médico e o perfil sexual da pessoa.

Um líder cristão, deve sempre auxiliar jovens e casais a compreensões adulteras e ilícitas. Lembre-se que a Bíblia condena o pensamento malicioso, adúltero ou pornográfico, e não a sexualidade natural humana.

QUE DEUS TE ABENÇOE…

27-5-16-a 006

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

Categorias
Noticias

Ex produtor da Playboy se converte e viaja pregando contra o pornô

 

Donny Pauling trocou o mercado milionário da indústria pornô e resolveu fazer um curso de pastor para poder “reprogramar seu cérebro” que trabalhou por oito anos como produtor de filmes pornográficos, atividade que lhe rendeu muito sucesso, mas o fez perder o casamento.

Ele conta que foi se envolvendo com o mercado depois que passou a ter acesso à internet e em pouco tempo já estava viciado. Foi então que ele resolveu chamar mulheres para fotografar em seu escritório e assim passou a ser um dos produtores mais bem pagos da Playboy.

Um certo dia Pauling recebeu a proposta de ganhar 4 mil dólares por dia para produzir um reality show lésbico, quando saiu da reunião ele entrou em seu carro e fez uma oração. “Eu estava como que falando com Deus: não importa o que ele faça, abençoa”, disse ele para a LifeSiteNews.com.

Depois dessa oração ele disse que se sentiu como se fosse atingido por um raio de eletricidade e essa experiência mudou sua vida para sempre. Mesmo sendo filho de pastor pentecostal o produtor passou a ater ódio de cristãos e do próprio cristianismo, pois testemunhou a hipocrisia de muitos líderes que tinham contato com seu pai.

Mas nos últimos anos ele vinha sendo evangelizado pelos membros da XXX Church, que participavam de feiras do ramo para evangelizar pornógrafos, estrelas pornôs e prostitutas. “Em vez de ficarem do lado de fora protestando e segurando cartazes dizendo às pessoas que Deus estava enviando-as ao inferno, os membros da XXX Church estavam dentro [das convenções] armando estandes e fazendo maquiagem nas moças”, lembra ele.

O discurso desses evangélicos não era de condenação. “Eles diziam que elas eram belas e que Deus as amava, e que não havia nada que eles pudessem fazer que poderia mudar isso, e que Ele queria mais para elas”. Depois de presenciar cenas como essa, Paulo disse que se tivesse de ser cristão, “esse é o tipo de cristão que eu queria ser”, até que em setembro de 2006 Donny Pauling decidiu entregar sua vida para Jesus e abandonar de vez esse trabalho.

Hoje ele não tem a intenção de comandar uma congregação e até montou uma empresa de marketing. Mas ele passou a viajar por diversos lugares do mundo falando sobre a realidade da indústria pornográfica e como superar esse vício.

“Muitas pessoas não pedem ajuda porque estão paradas se sentindo culpadas sobre suas ações, dizendo, ‘aí vou eu, fiz tudo de novo’”, diz ele que ensina aos viciados a procurarem uma pessoa de confiança para falar sobre esse vício.

“Penso que precisamos compreender que, embora o pecado realmente nos separe de Deus, Ele ainda os ama. Não importa o que eles estão fazendo. O amor dEle não muda. Não é condicional”.

Data: 7/11/2011 09:00:00
Fonte: Lifesitenews

Categorias
Artigos

CRENTES VICIADOS EM PORNOGRAFIA

 

Eu não queria continuar olhando, mas não conseguia parar.

As últimas brasas da fogueira já estavam quase apagadas. As etiquetas nas garrafas estavam danificadas, depois de dias expostas ao sol. Os que haviam acampado perto deminha barraca já estavam longe há algum tempo. Meu amigo e eu pegamos as coisas queestavam para trás. Ficou apenas um CD de hip-hop. Tínhamos algumas malas e garrafasvazias. Além de uma revista.

Sua capa estava molhada e irreconhecível. Eu a abri com um pedaço de galho queencontrei no chão. Havia orvalho naquele dia e as páginas da revista também estavammolhadas. Naquele momento eu vi uma mulher. Ela estava com seus seios descobertos.

Desde meus sete anos tenho fugido. Quero dizer, meninas eram “problemáticas”. Elaseram indesejáveis. Elas tinham alguma coisa que desejávamos, mas não sabíamos dizer oque, já que nunca as alcançávamos. Eu ainda me lembro daquela cena. Eu estava aomesmo tempo empolgado e receoso. Eu não conseguia entender a razão, mas sabia queninguém deveria flagrar-me olhando aquela revista.

De uma coisa eu sabia: eu queria mais.

Alguns anos depois eu tive minha chance. Dessa vez eu não fugi. Eu tinha treze anos eestava na casa do meu amigo Tyler (nome fictício). Ele era meu único amigo com acesso à internet. Quase todos os dias nós jogávamos no computador por horas.

Certo dia, eu cliquei em um ícone que pensei ser um jogo; tudo mudou em nossa vida. Não era um jogo, mas um vídeo. Nossa primeira reação foi cair na gargalhada com as lentas imagens daquelas mulheres. Era uma gargalhada do tipo “desligue isso; é tão ridículo”. Contudo, nós não desligamos. Assistimos ao vídeo e, então, eu fui para casa.

Tyler continuou procurando por vídeos daquela natureza e me mostrou o que havia encontrado. Dessa vez, eu não fugi. Eu não queria continuar olhando, mas eu continuei.Eu estava hipnotizado.

Com o tempo, ficar olhando, juntos, aquela nudez na internet causava em nós estranheza e desconforto. Por isso, Tyler e eu preferimos nos dedicar ao pornô solo. Tyler continuou a fazer download de tudo o que podia. Dos vídeos mais leves aos mais pesados. Eu, àquela altura, estava dividido entre o prazer de ver aquelas cenas e a culpa que carregava dentro de mim pelo que estava a fazer. Em alguns dias eu estava forte, e resistia. Em outros, eu parecia um viciado em pornografia, desesperado para achar uma imagem. Apesar disso, eu nunca comprei ou fiz download de um filme pornô. Era um garoto nascido na igreja, em uma cidade pequena. Todos me reconheceriam se fosse possível descobrir quem estava comprando aqueles vídeos. Além disso, eu não tinha computador em casa. Ao invés de comprar pornô, eu comecei a roubá-los.

Eu vasculhava as casas de meus amigos para ver se os pais deles tinham alguma revistaPlayboy. Quando não achava, eu as roubava de lojas de conveniência. Não muitas;apenas três ou quatro em alguns anos. De qualquer jeito, eu fiz.

Página por página eu ficava imaginando se aquilo poderia ser real para mim. Sei que é constrangedor dizer isso, mas aquelas mulheres pareciam me fazer sentir amado. Meus olhos desejavam aqueles corpos e faziam sentir-me um homem. Por um momento, eu me senti desejado.

Eu me sentia perto de alguém, e não me incomodava o fato de aquele alguém não ser real. Para mim era muito real.

Entretanto, aqueles momentos de plenitude passavam. Sempre. O prazer fracassava. Em pouco tempo eu era tomado por um sentimento de remorso e culpa. Sentia-me a milhões de quilômetros da bondade e a bilhões de anos luz de Deus. Eu sempre pensava naquela primeira foto de mulher pelada que eu vi, na minha infância. Achava que Deus estava com um bastão em sua mão, me punindo à distância e me mostrando que não tínhamos nada em comum.

Sabia que aquilo não era verdade. Eu era um cristão. Sabia que Deus me via perfeito e amável, assim como via seu próprio Filho. Conhecia todas aquelas coisas. Amor. Graça. Perdão.

Contudo, eu não experimentava tais coisas em minha vida. Pior! Eu crescia cada vez maisfrustrado comigo mesmo. Eu havia prometido para mim mesmo que eu não me incomodaria mais com aquilo, só para repetir meus erros.

Tyler não estava nada melhor. Ele começou a achar impossível crer em um Deus que o impediria de assistir seus vídeos pornôs. Sem Deus em sua mente, ele se convenceu deque pornografia era apenas diversão. De que forma uma diversão pode machucar alguém? Tendo decidido que não era ruim, ele resolveu que aquilo seria algo útil para sua vida. Ele fez uma assinatura da revista Playboy e começou a comprar todos os seusvídeos.

Perceber o que estava acontecendo com o Tyler foi uma forma de me despertar. Eu sabiaque estava fadado ao mesmo destino. Por isso, pedi ajuda. Certo dia, estava conversando com um amigo que é um bom cristão. Sem vergonha, disse tudo o que estavaacontecendo a ele. Disse que se pudesse assistir a um filme pornô de graça, sem ser acusado por minha consciência, eu o faria. Pedi ajuda a ele e nós oramos juntos.

Para minha surpresa, meu amigo me disse que tinha o mesmo problema. Na verdade, a maioria dos meus amigos tinha. Pedimos a uma pessoa mais velha de nossa igreja parase encontrar conosco uma vez por semana e nos ajudar. Aquele homem não tinha nenhuma sabedoria mágica ou força sobrenatural para nos ajudar contra a pornografia. Contudo, ele nos ouviu, aconselhou e orou conosco. Ele se tornou um cuidadoso mentorpara todos nós. A primeira coisa que ele nos mostrou foi que não estávamos sozinhos naquilo, não éramos os únicos a enfrentar aquele problema e tampouco éramos loucos.

Quando me encontrei com meu grupo, vi que minha vida precisava mudar. Muitas daquelas mudanças ainda se aplicam em minha realidade hoje. Primeira lição: Corra! “Voe”, dizia nosso mentor. “Alcoólatras devem atravessar a rua para fugir de uma garrafa de bebida”. Em meu caso, isso significa que não posso entrar sozinho em uma banca de jornal, ou usar sozinho um computador sem filtros de internet.

Preciso limitar as oportunidades que dou para a tentação. Tenho que criar um espaço queme distancie da pornografia. Não posso me dar o direito de assistir TV sozinho. Mesmo com filtros na internet, não uso o computador se não tiver outra pessoa em casa. Essas restrições me aborrecem algumas vezes. Todavia, elas me ajudam demais.

A segunda coisa que aprendi foi a perguntar: Como posso aprofundar meu desejo por Deus e esquecer-me dessas coisas que me fazem pecar? Alguém me disse, certa vez, quehá dois cachorros no quintal do meu coração. Um cachorro cava egoísmo, pecado e prazer. O outro cachorro cava justiça, misericórdia, paz e obediência a Deus. Quandoacordo todas as manhãs, escolho qual cachorro pretendo alimentar. O que eu alimentocresce até o outro não poder mais ser visto.

Preciso alimentar o cachorro correto. Faço isso quando cultivo relacionamentos honestoscom cristãos. Tenho um amigo com quem converso de forma particular diariamente.Falamos abertamente sobre sexo, pecado e tudo o que nos leva a pecar. Juntos, nósbuscamos formas de evitar o pecado. Nós oramos, choramos, nos ensinamos, nosdeixamos aprender.

Eu também alimento o cachorro correto ao estudar a Bíblia em grupo. Eu não apenas aleio. Escrevo o que aprendi e o que desejo fazer com aquilo. Passo um tempo em silêncio,esperando para ver o que Deus falará comigo. Eu oro, adoro, sirvo outras pessoas.

Na maior parte das vezes, o cachorro bom prevalece. Aquele terrível monstro está tão sufocado agora que nem o vejo com tanta frequência. Contudo, de vez em quando ele aparece. Começa a latir e logo me vejo na direção errada. Ele late muito alto, quando nãotomo cuidado em resistir às tentações. Então eu fujo. O deixo esquecido, ignorado.

Além disso, eu oro: “Deus, me ajude a fazer hoje o que é certo. Ajude o Tyler também. Livra-nos da pornografia e leve-nos próximos da perfeição. Faça-nos amar mais aoSenhor do que a nós mesmos e nos cerque com pessoas que nos façam lembrar que tu nos amas mesmo quando erramos. Cerque-nos com amigos que sejam conosco umaigreja que promove a vida em santidade. Mate esse cão mau e alimente o bom, dentro de mim. Amém!”

Data: 16/9/2011 08:30:24
Fonte: Christianity Today