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Dezenas de cristãos são crucificados no Egito

 

Ação expõe o crescimento do poder da Irmandade Muçulmana e ameaça a Israel

A subida ao poder da Irmandade Muçulmana no Egito, após a chamada “Primavera Árabe” tem gerado muita especulação sobre os rumos desse inimigo histórico de Israel. O presidenteMohammed Morsi prometeu tratar igualmente aos membros de todas as religiões.

Mas órgãos de mídia do Oriente Médio confirmam que durante os recentes ataques, membros da Irmandade Muçulmana “crucificaram os opositores do presidente Morsi em árvores em frente ao palácio presidencial, enquanto outros foram espancados”.

Raymond Ibrahim, do Projeto de Investigação sobre o Terrorismo, disse que as crucificações são feitas pelo que a mídia árabe chama de “partidários”, “apoiadores” e “seguidores” da Irmandade Muçulmana, mas não necessariamente do governo atual.

As vítimas são todas as pessoas que, de alguma forma, contrariam o novo governo, isso inclui muitos cristãos egípcios, esclarece Ibrahim.  A brutalidade é reservada para os cristãos, mas as crucificações são por causa de doutrina islâmica e são ensinadas pelo Alcorão, garante o especialista. Os detalhes das sobre as crucificações não foram divulgados, nem o número total de pessoas, embora sejam dezenas.

Clare Lopez, do Centro para Política de Segurança Americana, lembra que, para o Islã, a crucificação é um hadd [punição], estipulada pela Sura 5:33 do Alcorão, e, portanto, uma parte obrigatória da Shariah. “Essa tem sido uma punição tradicional dentro do Islã…  A Irmandade Muçulmana não tem a opção de não incluir a crucificação em seu código legal. É algo obrigatório para se cumprir a sharia. E claro, para chocar também, pode ter certeza”, esclarece Lopez.

Lopez dá um aviso aos cristãos do Egito, em especial a minoria copta. “Eles devem sair do Egito o mais rápido possível… para os que não conseguirem sair, esperem ver as coisas ficarem semelhantes ao que enfrentarem os judeus na Alemanha nos anos 1930″.

Pamela Geller , analista de Questões do Oriente Médio e Islamismo, concorda plenamente e também cita o Alcorão. “Os cristãos estão com sérios problemas, porque o Alcorão na Sura 9:29 ordena que os muçulmanos façam uma guerra contra eles e os subjuguem”, lembra.

A ONG International Christian Concern, liderada no Oriente Médio por Aidan Clay acredita que há uma relação entre esses recentes ataques contra os inimigos do regime e o ataque de extremistas a Israel através da fronteira do Sinai.

Esse incidente que envolveu guerrilheiros do Hamas resultou na demissão do Ministro da Defesa, o marechal Mohammed Tantawi e de outros líderes militares. A resposta do presidente Morsi incluiu um novo ministro simpatizante da Irmandade Muçulmana.  “É evidente que Morsi está rapidamente se tornando líder absoluto dos exércitos do Egito, o que significa que o controle do país estará nas mãos da Irmandade Muçulmana também”, disse Clay. Isso pode colocar em risco tanto a situação dos cristãos no Egito quanto a paz com Israel.

Traduzido do WND

Fonte: GospelPrime

Divulgação: www.juliosevero.com

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Una treintena de cristianos coptos heridos en una manifestación

Continúan los ataques

 

Una treintena de cristianos coptos heridos en una manifestación

Un cristiano copto se manifiesta en El Cairo tras los disturbios

Atacados por un grupo de hombres que les lanzaron botellas y piedras.

21 DE NOVIEMBRE DE 2011, EL CAIRO (EGIPTO)

El pasado viernes  29 cristianos coptos resultaron heridos tras ser víctimas del lanzamiento de objetos por parte de un grupo de hombres no identificados. El ataque se produjo en medio de una manifestación pacífica convocada para conmemorar los cuarenta días de los disturbios ocurridos en Maspero, el edificio que alberga la televisión estatal egipcia en el que fallecieron 25 personas, la mayoría cristianos.
Los incidentes, que se prolongaron durante tres horas, se desencadenaron cuando un grupo de desconocidos intentó interrumpir a botellazos y con piedras la marcha, que se dirigía al barrio de Shubra a Maspero, en el centro de El Cairo. Los fieles coptos respondieron a la agresión arrojando piedras contra los atacantes, que lamentaron las “escasas medidas de seguridad” en torno a la marcha cristiana.
Pese a los disturbios, en los que resultaron heridas cerca de una treintena de personas, el sábado se celebró en la catedral de Abasiya, sede del patriarcado copto, una misa para conmemorar los cuarenta días de la matanza de Maspero, una jornada negra en la que 25 personas murieron y más de 300 resultaron heridas en los altercados que se desencadenaron cuando la Policía Militar disolvió una marcha de miles de cristianos.
LA UE DEFENDERÁ A LOS COPTOS

A pesar de la gravedad de lo que sucede en Egipto, no son demasiadas las voces que se han levantado en el ámbito internacional para denunciar lo sucedido. En el contexto español, la tónica económica de la campaña electoral ha ahuyentado cualquier valoración al respecto. Sólo en los programas electorales de los grandes partidos se especificaba la intención de apoyar “los movimientos democráticos” en el nuevo escenario árabe.
Entre las voces que se han levantado se encuentra la del europarlamentario europeo de origen egipcio Magdi Cristiano Allam, que en una entrevista en Euronews denunciaba la persecución a los cristianos coptos. Y aseguraba sentirse contento porque “recientemente el Parlamento Europeo ha aprobado una resolución que condena la masacre, la discriminación, la persecución de los cristianos coptos en Egipto comprometiéndose por primera vez a intervenir con sanciones contra el Gobierno egipcio”.
Aún así, añadía Allam, “no se han especificado las sanciones, pero la UE se ha empeñado en poner fin a esta persecución de los cristianos en Egipto y deseo que esta vez tomemos decisiones verdaderamente importantes, porque se trata de salvaguardar los fundamentos de nuestra civilización, la libertad religiosa”.

Fuentes: Efe Agencias

© Protestante Digital 2011

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ORIENTE MÉDIO : A primavera árabe e a liberdade dos cristãos

     O exército sírio recentemente cercou a cidade Daraa. Centenas de pessoas morreram no sangrento episódio, chamado de “primavera árabe”.
     Enquanto o mundo se solidarizou com as vítimas assassinadas pela repressão do atual presidente Assad, um grupo tem sido esquecido nesse contexto: a população cristã síria. Eles veem com outros olhos o surgimento dessa democracia árabe que está se instalando.
     Cerca de 10% por cento da população síria é cristã e o governo sírio tem feito um bom trabalho, tentando defender as minorias religiosas da perseguição.
     Mas esse processo de transição de governo traz um dilema para a comunidade cristã da Síria: todo o resto continuará igual. Mesmo que a Síria crie leis mais democráticas, as coisas estão longe de ser diferentes. Com a saída do atual presidente, o país pode se tornar um lugar perigoso para os cristãos.
     O que falta em toda essa conversa sobre “primavera árabe” e “democracia” é saber o que realmente significa democracia para os sírios e se ela conseguirá de fato tornar as coisas  necessariamente  melhores para o país.
     Regimes autoritários ou democracias fortes forçam a população a seguir as leis do país, podendo oferecer às minorias alguma proteção contra a revolta de multidões. Mas retire toda a autoridade do Estado e, consequentemente, verá que o resultado é a violência. E é disso que os cristãos sírios têm medo, pois é necessário tomar mais atitudes do que simplesmente implantar a democracia e achá-la boa.
     A democracia, que é vista no Ocidente como a forma mais justa de governo, não tem a mesma conotação em países do Oriente Médio, como Síria e Egito.