“Nossos irmãos de Israel têm direito ao seu território”, afirmou o parlamentar
por Jarbas Aragão
Em entrevista ao site Terça Livre, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC/RJ) foi veemente em seu posicionamento sobre o anúncio dos Estados Unidos reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
O parlamentar, que é pré-candidato à presidência, afirmou que, se estivesse na presidência da república atualmente, faria o mesmo que Donald Trump. Até o momento, ele foi o único dos pré-candidatos a tocarem no assunto publicamente.
“Isso, no meu entender, reforça aquilo que os nossos irmãos de Israel têm direito: o seu território”, afirmou.
No ano passado, Bolsonaro esteve em Israel, onde se encontrou com diversos políticos israelenses. Por diversas vezes ele manifestou seu apoio ao país. Anteriormente, protocolou uma nota na embaixada do país, criticando as ações do governo brasileiro, que durante o governo do PT tomou uma postura abertamente contra Israel.
“A maioria dos brasileiros dotados de cultura, dignidade e bom senso está com o povo de Israel e contra o terrorismo”, declarou Jair Bolsonaro, acrescentando que considerava “Destrambelhada, inoportuna, hipócrita e covarde” a manifestação do governo brasileiro em favor dos palestinos. Ele não comentou diretamente a decisão do Itamraty, que insiste na solução dos dois Estados, com a divisão de Jerusalém com os palestinos.
Ex-muçulmano, líder religioso comemora derrota dos jihadistas
por Jarbas Aragão
O pastor Saeed Abedini diz que o governo de Donald Trump está cumprindo uma profecia do Velho Testamento. Preso durante quase quatro anos no Irã por ter abandonado o islamismo e passado a pregar sobre Jesus, ele sempre apoiou publicamente a candidatura do republicano.
Abedini usa suas redes sociais constantemente para denunciar a perseguição dos cristãos em países islâmicos, sobretudo o Irã, onde ele nasceu. Esta semana, elogiou o recém-nomeado Secretário de Defesa, James Mattis, por ter bombardeado diversos acampamentos do Estado islâmico no seu primeiro dia no posto.
Segundo o pastor Saeed, as sucessivas derrotas dos radicais e a promessa de Trump de acabar com os grupos terroristas islâmicos são o cumprimento de Jeremias 51:44. O texto diz: “Eis que castigarei a divindade chamada de Bel na própria Babilônia e retirarei de dentro da sua boca o que ele tragou; nenhuma nação jamais confiará qualquer pedido a Bel. E, então, a muralha da Babilônia cairá!”.
“Continue em frente, presidente Donald Trump, você e sua equipe estão no caminho certo. Agora, Estado Islâmico, mostre-nos o poder de seu falso deus, Allah”, escreveu Abedini no Facebook.
O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, afirmou que os Estados Unidos continuarão atacando os jihadistas em conjunto com a Rússia. “Se há um meio para combater o Estado Islâmico com qualquer país – seja a Rússia ou seja outro – e se compartilhamos um interesse nacional sobre a questão, então, claro que somos a favor”, esclareceu.
Alá e Bel
Estudos mostram que Bel era um antigo deus babilônico simbolizado pela lua. Como o símbolo do islamismo é o crescente lunar e o Iraque fica na região do que um dia foi o Império Babilônico, essa associação é feita por vários ex-muçulmanos.
Contudo, nem todos os especialistas em religiões antigas concordam com a equivalência dos dois. Com informação de Charisma e Gospel Prime